METROPOLES REVELA ► AUDIO EXPLOSIVO DE BRAÇO DIREIT DE MORAES, ENVIADO POR EDUARDO TAGLIAFERRO

"Olha, realmente a coisa está feia, viu? 


Eu não estou aguentando mais em termos físicos, psicológicos, emocionais", afirmou o braço direito de Moraes em áudio de Whats.


Hoje, o jornal Metrópoles revelou um áudio explosivo do juiz Airton Vieira — braço direito de Moraes — enviado ao assessor da Justiça Eleitoral e chefe do órgão de seu órgão de censura, Eduardo Tagliaferro.


No áudio, em tom de desabafo, Vieira admite que não aguenta mais a pressão. 


Seria um lapso de consciência ou apenas mais um ato de autopiedade de quem participou ativamente da engrenagem de perseguição política?


O fato é que estamos diante de mais uma prova das gravíssimas arbitrariedades que maculam os julgamentos dos manifestantes de 8 de janeiro — julgamentos que deveriam ser imediatamente ANULADOS.


A Folha de S. Paulo já havia revelado que Vieira solicitou ao assessor Eduardo Tagliaferro a criação de dossiês para justificar a censura contra a Revista Oeste. 


Quando o assessor afirmou não ter encontrado nada de irregular, Vieira ordenou que ele “usasse a criatividade” para fabricar provas.


O sistema de “monitoramento de desinformação” da justiça eleitoral supostamente deveria agir com base em denúncias de terceiros. 


Mas as mensagens expostas mostram que, em muitos casos, era o próprio gabinete do ministro quem fazia as denúncias — um flagrante desvio de função.


Mais grave ainda foram as revelações extraídas do celular de Tagliaferro e publicadas por Michael Shellenberger, David Ágape e Eli Vieira — informações que a grande imprensa brasileira continua deliberadamente escondendo do público. 


Integrantes do gabinete do ministro teriam ordenado que o órgão de censura realizasse um fichamento ideológico dos acusados, vasculhando redes sociais em busca de postagens antigas contra Lula e o PT para decidir quem continuaria preso. 


Tudo fora dos autos, usando grupos de WhatsApp e e-mails pessoais.


Em outro trecho das conversas, o próprio Vieira defendeu que todas as audiências de custódia resultassem em prisão — e foi exatamente o que aconteceu. Segundo a Defensoria Pública, o Supremo retirou dos juízes instrutores o poder de relaxar prisões, mantendo o controle exclusivo nas mãos do ministro. 


A mensagem exata de Vieira no grupo de WhatsApp com assessores foi: “Despeço-me aqui, singelamente, pois nos demais grupos já estou me despedindo... 


Que nas audiências de custódia possamos dar a cada um o que lhe é de direito: a prisão! ”.


Ontem mesmo, mais de 100 pessoas foram condenadas a penas de até 17 anos por “tentativa de golpe de Estado” e crimes correlatos pelas invasões do 08 de janeiro.


Já tivemos a morte de Clezão, a prisão de dezenas de idosos e de pessoas gravemente enfermas, a prisão preventiva da cabeleireira Débora por mais de dois anos, pelo protesto com um batom, entre centenas de outras arbitrariedades.


A pergunta é: quantas vidas mais eles pretendem destruir?


Transcrição do áudio, feita pelo David Ágape:


"Bom dia, Eduardo. 


Tudo bem? Olha, realmente a coisa está feia, viu? 


Eu não estou aguentando mais — em termos físicos, psicológicos, emocionais. 


Eu não consigo dormir sossegado. 


Eu não tenho tranquilidade.


Eu tô perdendo completamente a higidez mental, o pouco que eu ainda tinha, viu? 


Realmente, a coisa tá feia. 


É o que você disse aí, realmente. 


Porra.


Até depois, em questões de audiência de custódia, sabe, ele vem dando palpite. 


Espera um pouco, né?


Olha, eu não sei como vai evoluir isso, honestamente falando, mas eu sei que eu já cheguei ao meu limite — aliás, já ultrapassei o meu limite faz tempo. 


E é que agora eu tô numa situação, né? 


Eu havia pensado, já tinha decidido antecipar a minha passagem, né? 


Eu falei: “Bom, agora que a temperatura vai diminuir...”, etc., etc. Só que voltou a subir de uma forma exponencial.


E agora eu fico constrangido de antecipar qualquer coisa, porque passaria a impressão de que eu estaria saindo, pulando do barco justamente no momento, talvez, de maior tempestade. 


Isso eu acho desagradável. Eu não faria, né, deixando, no caso, o ministro na mão. 


Mas está muito, muito, muito difícil.


Minha família está sendo extremamente prejudicada. 


E toda essa situação, além de tudo, né, do trabalho. 


Porque, se a situação do trabalho fosse boa, tudo bem. 


Mas essa situação... sabe? 


Pressão para tudo quanto é lado, cobrança, o que a gente fala não tem crédito, tudo é para anteontem. 

OUÇA O AUDIO AQUI

https://leandroruschel.substack.com/p/metropoles-revela-audio-explosivo?utm_source=substack&utm_medium=email#media-f2532fa1-8852-40b0-8029-dbf61e9c5dae

Estamos cercados também de gente que, como você escreveu aí em cima, sabe?


Então, é muito difícil. 


Muito difícil."

 

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