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MÉDICO CUBANO DIZ QUE DILMA CONSPIRA COM DITADURA

CRIANÇAS PEDEM QUE ADULTOS MUDEM O PAÍS #MUDAPRAMIM


BRASIL#mudapramim pedem as crianças

MEDALHA DE GENOINO PODE RENDER DOR DE CABEÇA PARA GENERAL

PODE DAR CADEIA

NÃO CASSAR MEDALHA DE GENOINO PODE RENDER ENQUADRAMENTO NO CÓDIGO PENAL MILITAR
Comandante do Exército, general Enzo Peri. Foto: Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo
Comandante do Exército, general Enzo Peri. Foto: Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo
O comandante do Exército, general Enzo Peri, nem sequer foi amolado pelo Ministério Público Militar por não cumprir o dever de cassar, de ofício, a Medalha do Pacificador do mensaleiro José Genoino, mas está sujeito a rebordosa. 
O decreto 4.207/02 prevê a perda da medalha de agraciado que for condenado na Justiça por crime contra o erário. 
E o general corre o risco de ser enquadrado no Código Penal Militar (CPM).
O CPM descreve como crime “retardar ou deixar de praticar ato de ofício”. 
A pena é de seis meses a 2 anos de detenção.
O general Enzo Peri se recusa a explicar por que preserva a honraria de um condenado cumprindo pena na Papuda por crime de corrupção.
Segundo quem o conhece de perto, o general Enzo Peri tem muito mais medo de uma bronca de Dilma do que de uma punição judicial. 

PELEGOS SINDICAIS PRESSIONAM PARA ‘INFLUIR MAIS’

PELEGOS SINDICAIS PRESSIONAM PARA ‘INFLUIR MAIS’ NO PROGRAMA DE DILMA
CHEFÕES DO SINDICALISMO PEDEM A LULA PARA DEFINIR PROGRAMA DE GOVERNO
Publicado: 30 de junho de 2014
sindicalistas com lula by werther santana.O ex-presidente Lula à vontade com a “cumpanherada” que há muitos anos controla o movimento sindical
A reunião entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e lideranças sindicais, na manhã desta segunda-feira, 30, no Instituto Lula, criou um “comitê unitário de sindicalistas” que apoiarão a presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro.
Segundo dirigentes que participaram do encontro, Lula e o ex-ministro Luiz Dulci receberam bem as reivindicações dos sindicalistas, que pleitearam maior influência no programa de governo da presidente Dilma Rousseff. “O presidente Lula se comprometeu em também influenciar na pauta trabalhista. Foi positivo não só para nós, mas principalmente para a Dilma”, afirmou o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
A maioria dos dirigentes presentes era da Força Sindical, central à qual pertence o deputado Paulo Pereira da Silva, que recentemente declarou apoio a Aécio Neves (PSDB). “Não foi uma reunião para contrapor o Paulinho, respeitamos a decisão dele, mas ela não é unânime”, disse Jorge Nazareno, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e filiado ao PT. Ele ressaltou ainda que o encontro foi uma “conversa de dirigentes” e que “a central é neutra”.
Juruna reforça o discurso de que há um respeito dentro da Força Sindical sobre o posicionamento de Paulinho e diz que a maioria dos dirigentes presentes ao encontro com Lula apoiará o ex-presidente da Força. Além de sindicalistas da Força Sindical, havia também dirigentes de outras centrais, como a CUT.

Fidel Castro e sua inacreditável ilha particular (que não é Cuba).


UM ESPANTO: Fidel Castro e sua inacreditável ilha particular (que não é Cuba).PARAÍSO SECRETO — Localizada a 15 quilômetros do litoral sul de Cuba, Cayo Piedra é, desde a década de 60, o refúgio particular e preferido de Fidel Castro (Foto: Reprodução/VEJA)

PARAÍSO SECRETO — Localizada a 15 quilômetros do litoral sul de Cuba, Cayo Piedra é, desde a década de 60, o refúgio particular e preferido de Fidel Castro (Foto: Reprodução/VEJA)
A ILHA DO CARA
Revelado o segredo dos altos índices de desenvolvimento humano em Cuba.
Eles devem estar sendo medidos na ilha privativa de Fidel Castro, um paraíso nababesco
Reportagem de Leonardo Coutinho publicada em edição impressa de VEJA
Cultuado pelos partidos de esquerda do Brasil e da América Latina, Fidel Castro vende com facilidade a falsa imagem do revolucionário despojado, metido antes em farda de campanha e, agora, na decrepitude, em agasalhos esportivos Adidas que ganha de presente da marca alemã.
Inúmeros relatos de pessoas que privaram da intimidade de Fidel haviam arranhado a aura de asceta do ditador cubano. Sabia-se que ele manda fazer suas botas de couro, sob medida, na Itália; que tem um iate e um jato particulares; come do bom e do melhor – enfim, nada diferente da vida luxuosa levada, em despudorado contraste com a miséria do povo, por tantos ditadores de todos os matizes ideológicos no decorrer da história.
Mas, como manda o manual do esquerdismo latino-americano, que nunca conseguiu se afastar do culto ao caudilhismo populista, se a realidade sobre Fidel desmentir a lenda, que prevaleça a lenda. Assim, a farsa sobrevive. Assim, as novas gerações vão sendo ludibriadas.
Resta ver se a farsa vai resistir às revelações sobre a corte de Fidel que aparecem na autobiografia de um ex-guar­da-costas do ditador, Juan Reinaldo Sánchez. O livro, que está chegando às livrarias brasileiras no fim de junho com o título A Vida Secreta de Fidel (Editora Paralela), revela excentricidades que seriam aberrantes mesmo para um bilionário capitalista.
Algum rentista de Wall Street tem uma criação particular de golfinhos destinados unicamente a entreter os netos?
Fidel tem.
Os líderes das empresas mais valorizadas do mundo, Google e Apple, que valem centenas de bilhões de dólares, são donos de ilhas particulares secretas, vigiadas por guarnições militares e protegidas por baterias antiaéreas?
Com um total de 1,5 quilômetro de extensão, as duas ilhotas têm uma estrutura luxuosa e recebem exclusivamente familiares e amigos íntimos do ditador (Foto: Reprodução/VEJA)
Com um total de 1,5 quilômetro de extensão, as duas ilhotas têm uma estrutura luxuosa e recebem exclusivamente familiares e amigos íntimos do ditador (Foto: Reprodução/VEJA)
Fidel tem tudo isso em sua ilha – e não se está falando de Cuba, que, de certa forma, é também sua propriedade particular.
O que o ex-guarda-costas revela em detalhes é a existência de uma ilha ao sul de Cuba onde Fidel Castro fica boa parte do seu tempo livre desde a década de 60. Nada mais condizente com uma dinastia absolutista do que uma ilha paradisíaca de usufruto exclusivo da família real dos Castro.
Juan Reinaldo Sánchez narra a liturgia diária do séquito de provadores oficiais que experimentam cada prato de comida e cada garrafa de vinho que chegam à mesa do soberano para garantir que não estejam envenenados. “A vida inteira Fidel repetiu que não possuía nenhum patrimônio além de uma modesta cabana de pescador em algum ponto da costa”, escreve Sánchez no seu livro.
A modesta cabana de Fidel é uma imensa casa de veraneio de 300 metros quadrados plantada em Cayo Piedra, ilha situada a 15 quilômetros da Baía dos Porcos, no mar caribenho do sul de Cuba. Quando Fidel conheceu Cayo Piedra, logo depois do triunfo de sua revolução de 1959, o lugar lhe pareceu o refúgio ideal para alguém decidido a nunca mais deixar o poder.
Eram duas ilhotas desertas sobre um banco de areia com uma rica fauna marinha. Condições excelentes para a caça submarina, um dos passatempos do soberano resignatário de Cuba. Muito se especulava sobre a existência do resort de Fidel, mas sua localização só se tornou conhecida agora, depois da publicação do livro de Sánchez.

VÍDEO: Aos 12 anos Neymar, então o “futuro novo Robinho”,

Robinho? Que Robinho? Neymar, entrevistado ao 12 anos por Meligeni para a TV Cultura

VÍDEO: Aos 12 anos Neymar, então o “futuro novo Robinho”, dando chapéu no ex-tenista e apresentador Fernando Meligeni
Estávamos em 2005. Robinho, que em 30 de julho daquele ano se transferiria ao Real Madrid por cerca de US$ 30 milhões, era a referência de craque em atividade no Brasil.
De fato, o jogador revelado na Vila Belmiro, hoje no Milan, fora fundamental para os títulos brasileiros conquistados pelo Santos em 2002 e 2004. Estava em seu auge, e depois da ida à Europa não conseguiria nunca mais manter o mesmo nível.
Neste cenário, eram frequentes as reportagens televisivas ou impressas em busca do “novo Robinho”. Uma delas, da TV Cultura, dirigida por David Vaz e disponível no You Tube, traz o ex-tenista convertido em apresentador televisivo Fernando Meligeni investigando novos talentos nas divisões de base do Santos.
E eis que surgem como protagonistas, em treino de futebol de salão no clube litorâneo, dois meninos, Jean Carlos Chera, de 9 – sob o qual já pairava o apelido de “novo Diego”, em referência ao companheiro de Robinho hoje no Atlético de Madrid – e  Neymar da Silva Santos Jr, de 12.
De Chera, hoje com 19 anos, o último que se sabe é que estava na reserva do Oeste de Itápolis durante o último Paulistão, após rodar sem sucesso por Genoa (Itália), Flamengo, Cruzeiro e Atlético Paranaense; de Neymar, bem, de Neymar…
“Eu vou chegar lá”
“Passo a manhã na escola e, às 12h30, venho a pé à Vila almoçar”, conta, no vídeo, o atual astro mais midiático do futebol mundial. Parece tímido, mas já exibe o mesmo sorriso carismático. Neymar da Silva Santos, pai do craque e homem por trás de todas as suas ações, aparece dando a fórmula para o sucesso: “estudar, em primeiro lugar, para que possa ser não só um bom atleta, mas um homem de futuro”.
Ainda na mesma reportagem, em desafio proposto por Meligeni, Neymar logo lhe aplica um chapéu. A seguir, quando a bola efetivamente rola, o argentino-brasileiro toma outra drible curto de tirar o fôlego.
“Ser o novo Robinho não é muita pressão?”, pergunta Meligeni.”. “É muita pressão, mas se deus quiser eu vou chegar lá.”, reponde Neymar.
Confiram, a partir do tempo 3’30”:

Lula usa dados errados em discurso para empresários


Lula durante sua palestra: dados errados para louvar governo Dilma (Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula)
Lula durante sua palestra: dados errados para louvar governo Dilma (Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula)
MENTIR É MAIS UM DOS PÉSSIMOS COSTUMES DE LULA...
Ex-presidente cometeu deslizes ao falar sobre investimento externo, exportação de alimentos e PIB do Brasil 
Por Thiago Herdy e Mariana Sanches, do jornal O Globo
Para tentar reconquistar a confiança do empresariado nacional e internacional no governo Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu nesta semana a uma enxurrada de números e indicadores para sustentar a continuidade das conquistas sociais e econômicas de seu governo na gestão de sua sucessora.
Uma análise feita pelo GLOBO do discurso que ele fez num evento da Câmara de Comércio França-Brasil mostra, no entanto, que o ex-presidente cometeu vários deslizes em sua fala.
Indicadores como investimento externo direto, dívida bruta e corrente de comércio, citados por Lula como “êxitos dos últimos 12 anos”, na verdade pioraram durante o governo Dilma.
O ex-presidente se enganou ainda ao citar dados sobre reajuste salarial, informações sobre exportação de alimentos e também a posição do PIB do Brasil no mundo, em especial na comparação com outras nações emergentes.
A assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente não adota a paridade monetária para falar sobre o PIB, apesar de esta ser considerada pelo Banco Mundial a medida mais adequada para comparar economias. O instituto admitiu que Lula se equivocou sobre dados relativos à exportação de alimentos e diz haver diferentes dados sobre os índices de reajuste salarial do Dieese.
É isso mesmo
- “Em 2013, o Brasil se tornou o segundo maior investidor externo na União Europeia”
- Os dados consideram principalmente o investimento de empresas brasileiras em Portugal e Espanha.
Investidores externos da UE (em euros):
EUA – 313 bilhões / Brasil – 21 bilhões/ Suíça – 18 bilhões
- “O salário mínimo, em 12 anos, aumentou 72%” - Segundo o Dieese, este é o índice de ganho, descontada a inflação.
Evolução do salário:
2002: R$ 200/ 2006: R$ 350/ 2010: R$ 510/ 2014: R$ 724
- “Saímos de 70 milhões de brasileiros com contas bancárias para 120 milhões” – Contas poupança, segundo a Febraban:
2010: 97 milhões/ 2011: 98 milhões/ 2012: 112 milhões/ 2013: 125 milhões
- “Com o ProUni, colocamos 1,5 milhões de jovens de periferia para fazer universidade” – De acordo com o MEC, 31,1% dos estudantes de ensino superior estão no ProUni.
- “Há 12 anos, tínhamos 37 milhões de passageiros em aeroportos. Ano passado, foram 113 milhões” – Lula acertou, mas com pequena diferença.
Passageiros transportados no Brasil, segundo Abear:
2002: 36 milhões/ 2006: 49 milhões/ 2010: 79 milhões /2013: 111 milhões
- “Aumentou produção de automóvel de 1,8 milhão para 3,7 milhões” – Produção brasileira de veículos, segundo a Anfavea:
2002: 1,6 milhão/ 2006: 2,4 milhões/ 2010: 3,3 milhões/ 2013: 3,7 milhões
Não é bem assim
- “A ONU adota o bolsa família como o mais importante programa de transferência de renda do mundo”
- Embora o programa seja citado como exemplo para a erradicação da pobreza, a ONU também cita o programa Oportunidades, do México, como iniciativa no mesmo patamar.

Lula, tranquilamente, se refere a si mesmo como “criador” e à


VÍDEO IMPERDÍVEL: Lula, tranquilamente, se refere a si mesmo como “criador” e à presidente da República como sua “criatura”

Aconteceu sábado, durante a convenção nacional do PT que formalizou a candidatura da presidente Dilma à reeleição.
Menos de 1 minuto, mas segundos preciosos para revelar o que vai na cabeça modestíssima do ex-presidento Lula, em trecho de pronunciamento que pretendia — pretendia — ser elogioso a Dilma.
A dica veio do leitor e amigo do blog Marcelo. Apreciem, além de tudo o vídeo é curtinho:

EM PRIMEIRA MÃO: A MÚSICA DE LOBÃO PARA A LISTA NEGRA DE JORNALISTAS CRIADA PELO PT. DIVULGUEM!

O cantor, compositor e colunista Lobão: retrato de um tempo numa canção
O cantor, compositor e colunista Lobão: 
retrato de um tempo numa canção
Vamos lá. O cantor e compositor Lobão, também colunista da VEJA, é um dos nove “malditos” que foram parar na lista negra do PT, assinada por Alberto Cantalice, vice-presidente do partido, divulgada no site oficial da legenda e propagada pelos blogs sujos, financiados por estatais. É a verticalização da infâmia, que os fascistoides costumam promover quando chegam ao poder: o estado, o partido e as milícias atuam como ordem unida. Só para lembrar: os outros oito da lista somos eu, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Demétrio Magnoli, Arnaldo Jabor, Guilherme Fiuza, Marcelo Madureira e Danilo Gentilli. Essa é apenas a fornada inicial do nacional-socialismo petista. Se o partido vencer a eleição, certamente a lista será ampliada. A “Repórteres Sem Fronteiras”, a mais importante entidade internacional de defesa da independência jornalística, expressou o seu repúdio. Janio de Freitas, por sua vez, preferiu repudiar a… “Repórteres Sem Fronteiras”. Entenderam?
Adiante! Lobão fez uma música retratando, digamos assim, a alma profunda dos “companheiros” e evidenciando o espírito destes tempos. Chama-se “A Marcha dos Infames”. Ouçam e divulguem. Na sequência, publico a letra e um breve comentário a respeito.

A MARCHA DOS INFAMESAqueles que não são
E que jamais serão
Abusam do Poder,
Demência e obsessão.
Insistem em atacar
Com as chagas abertas do rancor,
E aos incautos fazer crer
Que seu ódio no peito é amor
Tanto martírio em vão,
Estupro da nação,
Até quando esse sonho ruim,
esse pesadelo sem fim?
Apedrejando irmãos
E os que não são iguais,
A destruição é a fé,
E a morte e a vida, banais.
E um céu sem esperança,
A Infâmia cobriu,
Com o manto da ignorância,
O desastre que nos pariu.
E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões,
tratados como heróis.
E até quando ouvir
Cretinos e boçais
Mentir, mentir, mentir,
Eternamente mentir?
Mas o dia chegará
Em que o chão da Pátria irá tremer,
E o que não é não mais será
Em nome do povo, o Poder.
RetomoAdequando o comentário a estes dias, gol de placa de Lobão, na letra e na melodia! Reparem que o autor recorre a uma marcha propriamente, de caráter marcial mesmo, evidenciando o espírito da soldadesca sem uniforme do petismo — afinal, essa gente é uniformizada por dentro, não é mesmo?
Na letra — que, é claro!, faz uma denúncia da maior gravidade —, Lobão apela a um tom a um só tempo grandiloquente e meio farsesco, como a evidenciar a truculência cafona e vigarista dos fascistoides de plantão.
Há dois trechos que chamam particularmente a minha atenção:
E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões,
tratados como heróis.Na mosca! O poder, hoje, no Brasil mistura o sangue do velho patriomonialismo — que forjou ao menos uns dois séculos de atraso — com o do novo patrimonialismo, que pretende liderar o atraso dos séculos vindouros. E gosto particularmente da última estrofe:Mas o dia chegaráEm que o chão da Pátria irá tremer,E O-QUE-NÃO-É não mais seráEm nome do povo, o Poder.
Tomei a liberdade de escrever em maiúsculas e usando hífen “O-QUE-NÃO-É”. É preciso que se entendam essas palavras como uma unidade semântica para que se perceba o seu caráter de sujeito do verbo “será”. “O-QUE-NÃO-É” dispensa predicativos; trata-se do falso, do engodo, da trapaça histórica, da vigarice, da mentira em si.
Divulguem por todos os meios a música de Lobão. Aí está o retrato de uma era. É uma canção de protesto destes tempos. Afinal, os “protestadores” de carteirinha do passado — Chico & Seus Miquinhos Amestrados” — estão calados diante de listas negras. Eles criavam metáforas contra a ditadura militar no passado não porque fossem, por princípio, contra ditaduras e perseguições. Opunham-se àquela ditadura em particular, mas não a outras. E julgavam que o regime não podia perseguir “as pessoas erradas”. Quando persegue “as certas”, tudo bem!
Não por acaso, nunca se opuseram à ditadura cubana. No fim das contas, foi Cuba que os pariu. A música de Lobão expõe farsantes do presente e do passado.
Por Reinaldo Azevedo

A Madre em frases – 10 internações de José Sarney no Sanatório Geral


TCU recomenda paralisar 32 obras do governo
Um dos pacientes mais assíduos do Sanatório Geral, José Sarney acaba de bater a notável marca de 300 internações. A primeira ocorreu em 21 de maio de 2009, menos de um mês depois do lançamento da coluna. De acordo com o parecer do corpo clínico, a patologia do senador é considerada “grave, beirando o irrecuperável”. Entre os fregueses da instituição, o chefe do clã maranhense é chamado de Madre Superiora, alcunha que o identificava nas suspeitíssimas conversas por telefone entre o filho Fernando e comparsas de alta patente gravadas pela Polícia Federal durante a Operação Boi Barrica. Para festejar a aposentadoria de Sarney anunciada há uma semana, a coluna republica os 10 melhores-piores momentos que justificaram as temporadas no Sanatório.
“Há 55 anos no Congresso, nunca adotei a norma de chamar parentes para a minha assessoria”.
Em 6 de agosto de 2009, deixando muito claro que os parentes à procura de emprego devem dirigir-se aos guichês da filha Roseana, do compadre Epitácio Cafeteira, do amigo Delcídio Amaral ou, em situações de emergência, de qualquer senador.
“É essa consciência da tranquilidade que me dá forças. Se não fiz qualquer coisa de errada ao longo de minha vida pública, não esperaria 55 anos para fazer agora. Nunca me meti em qualquer coisa errada”.
Em 13 de agosto de 2009, ao escapar do naufrágio causado pela crise política que assola o Congresso porque a turma toda sentiu a água batendo na cintura, autorizando Renan Calheiros a solicitar ao Vaticano a canonização do pecador convertido em beato maranhense.
“Nem tudo o que é público é publicável”.
Em 18 de setembro de 2009, ao tentar explicar por que ficou homiziada numa ata secreta a reunião que legalizou mais um lote de gatunagens no Senado, informando que, embora os pagadores de impostos tenham o direito de saber onde foi parar o dinheiro que desembolsam, a Justiça permite que os criminosos não facilitem o trabalho da polícia.
“A gente vive de esmola. Por ser entidade privada, nunca aceitei que fosse mantida com verbas públicas”.
Em 27 de outubro de 2009, jurando que a Fundação José Sarney só conseguiu sobreviver graças ao dinheiro que arrecadou nas esquinas das grandes cidades com as exibições dos malabaristas, engolidores de fogo e lavadores de para-brisa da Famiglia Sarney.
“E o país pensa que enforcar os corruptos resolve tudo. Quem deve ser enforcado é o sistema eleitoral”.
Em 4 de dezembro de 2009, no fecho do artigo na Folha, aparentemente desconfiado de que o país já acha que cadeia é pouco, preparando-se para dar voz de prisão ao sistema eleitoral do Amapá e executá-lo no Maranhão assim que ficar pronta a forca que quer construir, sem licitação, com dinheiro emprestado pelo Banco do Brasil à Fundação José Sarney.
“Por não ser beneficiário de qualquer privilégio, repudio a discriminação e perseguição política de que sou vítima”.
José Sarney (Convento das Mercês, fundos), senador de terça a quinta (salário mensal superior a R$ 16 mil, verbas adicionais e propinas livres de impostos), ex-governador e ex-integrante do Judiciário presenteado com duas aposentadorias que somam mais de R$ 35 mil (fora o resto), ao explicar em 1º de abril de 2010 que foi por motivos políticos, não para reduzir a gula da Madre Superiora, que o Ministério Público resolveu exigir a devolução do que embolsou ilegalmente com a criminosa ultrapassagem do teto salarial do funcionalismo público, fixado em R$ 27 mil.
“Sou supersticioso e acho que sempre me dei bem com o meu bigode. Não o trato com cuidado. Às vezes o deixo grande, outras, pequeno. Não mantenho coerência em sua tonalidade, que clareia e escurece sem que eu conserve a cor estável. Já foi maior, indo além dos lábios, e outras vezes foi menor e mais cheio”.
Em 9 de abril de 2010, na coluna publicada na Folha desta sexta-feira, debochando das 62 crianças mortas em Imperatriz (MA) por falta de leitos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e de todo o Brasil que presta ao preferir dissertar sobre o bigode.
“Não desejava ser presidente do Senado. Estou fazendo com grande sacrifício. É uma convocação. Nunca fui presidente do Senado senão por convocação. Nunca por vontade própria”.
Em 28 de janeiro de 2011, disposto a fazer qualquer negócio, desde que seja lucrativo, para continuar prestando serviços à Famiglia como presidente perpétuo da Casa do Espanto.
“A ética para mim não tem sido só palavras, mas exemplo de vida inteira”.
Em 2 de fevereiro de 2011, fingindo esquecer que só em 2009 escapou de 11 pedidos de cassação encaminhados ao Conselho de Ética do Senado graças à intervenção da bancada dos cafajestes, amplamente majoritária na Casa do Espanto.
“Eu não morri!”
Em 6 de março de 2011, atrapalhando o carnaval de milhões de brasileiros já no título da coluna desta sexta-feira na Folha ao comentar o seu obituário, publicado equivocadamente pela Rádio Senado.

Cinco brincadeiras inesquecíveis do Orkut

Correntes, campanhas e pensamentos do dia: relembre os hábitos mais populares na rede social que antecedeu o Facebook

Renata Honorato
Reprodução
Orkut: scrapbook e seus spams (Reprodução)
O Orkut, primeira rede social a ganhar força no Brasil, começa a se despedir da internet. Segundo o Google, a plataforma que apresentou aos usuários do país as "maravilhas" do compartilhamento de conteúdo, será encerrada oficialmente no dia 30 de setembro.
Leia também:

Criada por Orkut Büyükkökten, engenheiro do Google, a rede social foi palco de muitos memes e brincadeiras. É o caso, por exemplo, da campanha "Depoimento da verdade", de 2004. O objetivo era incentivar as pessoas a escrever testemunhais sinceros destacando não só as qualidades do amigo, mas também seus defeitos.     
O Orkut chegou ao país como uma mistura do MySpace, criado em 2003, e Friendster, desenvolvido em 2002. Ambas as redes sociais, uma voltada à música e a outra a relacionamentos, não vingaram no Brasil. O Orkut, por sua vez, fez com grande sucesso por aqui. 
Desenvolvido para o mercado americano, o Orkut ganhou relevância no país e na Índia. Quatro anos após o lançamento da plataforma, em 2008, a rede social passou a ser operada a partir de solo brasileiro, pelo time do Google local. 
Muitos hábitos mantidos no Facebook nasceram no Orkut: escolher uma boa foto para o perfil, escrever "scraps" – como são conhecidos os recados no Orkut –, deixar mensagens de feliz aniversário para os amigos, participar de comunidades e até divulgar publicamente — ou não — o estado civil. 
   
Até setembro, os mais nostálgicos poderão relembrar seus perfis na rede do Google. O adeus já começou a mexer com a memória dos usuários, que estão usando a hashtag #RIPOrkut para compartilhar comunidades e costumes da rede no Twitter. Confira a seguir algumas brincadeiras inesquecíveis:

Brincadeiras do Orkut

Campanha "Depoimento da verdade"

O depoimento, um dos recursos mais populares da rede social, era usado para elogiar os usuários. No entanto, uma campanha criada pela comunidade, ainda em 2004, fez com que a ferramenta ganhasse uma nova função: agora, em vez de usá-la para relembrar o quão legal é aquele amigo, as pessoas passaram a destacar também os defeitos dos usuários. Houve quem se irritasse com tamanha sinceridade.   

Visitantes recentes

Prato cheio para os curiosos, o recurso permitia aos usuários ter acesso à lista de perfis que tivessem visitado sua página. Usufruir da facilidade, contudo, tinha uma condição: o bisbilhotado também era entregue como bisbilhoteiro ao "perseguir" outros perfis. Hoje, a função foi adaptada para o Linkedin, a rede social profissional de maior popularidade da internet. 

Pensamento do dia

Ursinhos brilhantes, bebês fofinhos e flores ilustravam as mensagens de otimismo que eram compartilhadas no scrapbook, a linha do tempo do Orkut. Sites se especializaram em criar as figuras e disponibilizá-las a partir de um código HTML para que os usuários pudessem enfeitar seus perfis. Valia de tudo. De para-choque de caminhão a poemas e frases creditadas, em muitos casos, a autores errados.

Correntes do Orkut

As famosas correntes da internet, que nasceram com os arquivos Power Point que eram enviados por e-mail, ganharam uma nova roupagem no Orkut. Mensagens de apoio e até ameaças — "se você não publicar essa corrente em 156.789.541.287 perfis, sua vida será destruída" — passaram a ser tratadas como spam pela comunidade de usuários.  













"Vou te Excluir do Meu Orkut"


Excluir uma pessoa do Orkut era uma representação digital de excluir uma pessoa da própria vida. Em 2006, ano em que a rede social se tornava um fenômeno no Brasil, o cantor de sertanejo Ewerton Assunção chegou a compor uma canção em que a letra dizia: "Eu vou te deletar, te excluir do meu Orkut. Eu vou te bloquear no MSN. Não me mande mais scraps, nem e-mail Power Point. Me exclua também e adicione ele."

Por unidade, PSDB confirma Aloysio Nunes como vice de Aécio

Serrista, senador foi um dos primeiros aliados do ex-

governador de São Paulo a apoiar o nome de Aécio 

para a Presidência da República

Gabriel Castro e Laryssa Borges, de Brasília
Aécio e Aloysio Nunes durante evento que oficializou o nome do senador paulista na chapa que concorre ao Planalto
Aécio e Aloysio Nunes durante evento que oficializou o nome do senador paulista na chapa que concorre ao Planalto(Orlando Brito)
O PSDB confirmou nesta segunda-feira o nome do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) como vice na chapa de Aécio Neves na corrida pelo Palácio do Planalto. 
A decisão foi comunicada pelo próprio candidato tucano à Presidência, após uma reunião da cúpula do PSDB, em Brasília: 
"Não é apenas um homem para ser vice-presidente da República, é um homem que, em qualquer eventualidade, está preparado para assumir a Presidência do Brasil", afirmou o senador mineiro sobre o companheiro de chapa. 
O prazo para a escolha se encerrava nesta segunda-feira. A reunião também confirmou a aliança dos tucanos com outros sete partidos: DEM, PTB, SD, PTC, PTN, PMN e PTdoB.
Serrista, Aloysio tem 69 anos e foi um dos primeiros aliados do ex-governador de São Paulo a apoiar o nome de Aécio para a Presidência da República. 
A escolha de seu nome como vice é interpretada como uma tentativa de consolidar a união do PSDB e, segundo interlocutores, atende à ala paulista do partido, que pressionava por uma chapa “puro sangue”.
"É uma homenagem à coerência, matéria-prima essencial à vida pública e que, lamentavelmente, está em falta no Brasil 
A trajetória exemplar de Aloysio durante toda a sua vida, sempre na defesa da democracia, da liberdade, da ética na vida pública faz com que, a partir de agora, nossa caminhada se fortaleça enormemente," afirmou Aécio Neves.
Ex-secretário da Casa Civil de São Paulo, o senador tem ainda boa interlocução com prefeitos do interior do Estado. .
A escolha de Aloysio é também uma tentativa de Aécio se firmar na região Sudeste.
 A última pesquisa Ibope aponta vantagem confortável para Dilma em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. 
Aloysio Nunes Ferreira foi eleito senador em 2010 com mais de 11 milhões de votos - e é esse capital político que a campanha de Aécio pretende utilizar nas eleições de outubro. 
Naquele ano, Orestes Quércia (PMDB) era o candidato mais forte da coligação tucana, mas se afastou para tratamento médico e pediu votos para Aloysio, que subiu nas pesquisas e acabou se elegendo em primeiro lugar.
Apesar de a lista de potenciais vices do tucano já ter incluído opções como a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie, a deputada Mara Gabrilli e o próprio José Serra, nos últimos meses as negociações tinham se resumido a dois nomes: o de Aloysio e o do ex-governador do Ceará Tasso Jereissati. 
Com o rearranjo político, Tasso foi confirmado como candidato ao Senado pelo Ceará, em composição com o peemedebista Eunício Oliveira. 
O senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM, será o coordenador-geral da campanha. Ele também chegou a ser cotado como um possível vice de Aécio, mas concordou com a indicação de Aloysio. 
O senador tucano foi filiado ao PMDB, elegeu-se duas vezes deputado estadual e uma deputado federal pela sigla. 
Em 1999, já no PSDB, conquistou por outros dois mandatos assento na Câmara em Brasília. Ele foi vice-governador de São Paulo, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República e ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso e chefe da Casa Civil na gestão de José Serra.
Temperamento - O vice de Aécio se disse "emocionado" com a escolha e afirmou que não mudou de lado desde os 18 anos de idade, quando ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. "Basicamente as minhas convicções são as mesmas em torno da democracia, liberdade, pluralismo e a luta pela igualdade", disse o senador.
Aloysio também teve de responder sobre seu comportamento pouco tolerante a provocações. No atual mandato, ele já perdeu a paciência com militantes ambientalistas ("Vocês nunca viram uma galinha na vida, seus m...!", disse, em uma comissão do Senado) e proferiu xingamentos quando interpelado por um baderneiro petista. "Infelizmente, ainda não há transplante de alma. Se tivesse eu transplantava a alma do Dalai Lama na minha", brincou o senador nesta segunda-feira.

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