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◘ PT VIRA O JOGO► DOIS SENADORES JÁ VIRARAM O VOTO A FAVOR DE DILMA ROUSSEFF

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Os senadores Romário e Acir Gurgacz podem virar casaca e trazer de volta Dilma Rousseff. 
Segundo O Globo, os dois senadores “que votaram pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff admitem agora a possibilidade de rever seus votos no julgamento final, que deve ocorrer até setembro. 
A virada desses dois votos, caso se concretize e os demais votos se mantivessem, seria suficiente para evitar a cassação definitiva da petista. 
O Senado abriu o processo de impeachment com o apoio de 55 senadores e, para confirmar essa decisão no julgamento de mérito, são necessários 54 votos”.
O editorial do Estadão diz que o retorno de Dilma Rousseff seria uma catástrofe:
“Dilma Rousseff parece acreditar que, ao se manifestar sobre seu governo e seu afastamento, angaria simpatia e, assim, afasta a hipótese altamente provável de seu impeachment.
Sempre que a petista abre a boca, porém, fica claro para o País que, se seu governo já foi desastroso, seu eventual retorno à Presidência seria um cataclismo, pois a administração seria devolvida a quem se divorciou completamente da realidade (…)
‘Temos que defender o nosso legado’, disse à Folha de S.Paulo a presidente responsável por recessão econômica, desemprego crescente, inflação acima da meta e contração da atividade, do consumo e do investimento, além de um rombo obsceno nas contas públicas (…)
Dilma teima em não reconhecer que o clima hostil que ela enfrentou no Congresso foi resultado de sua incrível incompetência administrativa, potencializada por descomunal inabilidade política e avassaladora arrogância. Prefere denunciar a ação de ‘inimigos do povo’ contra seu governo.

Finalmente, convidada a dizer quais erros acha que cometeu, Dilma respondeu: ‘Ah, sei lá’”.

◘ RENAN CALHEIROS É O "SENHOR DOS ANÉIS" DA POLITICA► QUEM É O GOLLUM?

BrasilVerdeAmarelo

Delcídio do Amaral, o homem bomba do PT, fez outra declaração impactante. Ele afirmou que Renan Calheiros, presidente do Senado, coronel peemedebista e aliado histórico do PT, tem que cair pois ele é o “Senhor dos Anéis” da política brasileira. 
Segundo Delcídio assim como o vilão da trilogia de Tolkien, Renan: “faz o quer, manipula tudo, usurpa”.
Ao fazer a comparação com a famosa série de fantasia, Delcídio deixou em aberto outro personagem fundamental: se Renan é Sauron, o “Senhor dos Anéis” brasileiro, quem seria o Gollum?

Renan é um dos fundadores da política brasileira e de seus males, seguidor, de uma figura igualmente malévola mas de existência ainda mais milenar: Sarney, que claramente seria Morgoth na mitologia de Tolkien. 
Mas nos capítulos recentes uma criatura patética, por todos desprezada, roubou a atenção tanto do Brasil quanto da Terra Média, portadora de aparência e trejeitos repugnantes tal criatura foi capaz de roubar tanto os políticos tradicionais quanto a população de seu poder.

E apesar de todos os esforços para captura-lo a criatura insiste em ficar agarrada em seus ganhos ilícitos aos quais ela chama de “meu precioso”. 
Nós resta torcer para que Lula tenha o mesmo destino de Gollum e cai na Montanha da Perdição, ou na ausência dessa, na Papuda.

◘ ROSAS

 















Johan Laurentz Jensen (1800–1856), Danish painter 

◘ ACABOU A PACIÊNCIA DE JANOT►"TENHO PROVAS SUFICIENTES CONTRA LULA E DILMA PARA PEDIR PRISÃO"

BrasilVerdeAmarelo
O Procurador Geral da República Rodrigo Janot está prestes a se tornar herói nacional juntamente com Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. Essa afirmação se baseia no fato do procurador ter dito que já tem provas suficientes para a prisão da dupla Lula & Dilma.
As evidências são incontestáveis e não há como a dupla se livrar das acusações tão bem comprovadas, graças ao excelente trabalho da Polícia Federal em conjunto com o Juiz Sérgio Moro e o coordenador da Força Tarefa Lava Jato Dr. Deltan Dallagnol.
Todos os caminhos levam Janot a mirar, prioritariamente, nos dois ex-ocupantes do Executivo.
Tudo indica, claramente, que o trabalho está em perfeita harmonia com os mais sérios ocupantes do governo Michel Temer.
Não há tempo a perder. A promessa de desestabilização do governo, feita pelo PT, está a todo vapor e uma eventual falha nos planos do atual ocupante do Executivo poderá levar o País à ruína, ao caos total e a uma reação incontrolável de inúmeros setores, provocando uma convulsão social sem precedentes. Este fator deixaria a previsão de recuperação do Brasil, muito mais distante do que se prevê.
O PT e as militâncias de extremas estão trabalhando com força total para desmoralizar o atual governo, mesmo com pessoas altamente capacitadas, pela primeira vez em 13 anos, para colocarem a economia de volta “aos trilhos” e promover a tão necessária retomada do desenvolvimento.
Nesse momento tão delicado será imprescindível a participação da sociedade. Sem o apoio popular toda a articulação promovida em nome da ordem e do progresso, pode se perder.

◘ BENZEDOR MINEIRO REVELA QUE PIMENTEL É DO "CAPETA"


Perdões considerada a capital da reza e da macumba mineira, localizada ao Sul de Minas Gerais, com pouco mais de 20 mil habitantes, é procurada por diversos políticos da alta sociedade para previsões e trabalhos. 

O município tem benzedores e macumbeiros reconhecidos no Brasil e América Latina. 

Um deles é o benzedor Júlio Antônio, chamado no mundo espiritual por "Julinho da Profecia".

De acordo com ele, Minas Gerais precisa tirar urgentemente Fernando Pimentel do Governo mineiro pois o atual governador pertence as mesmas forças espirituais demoníacas que afrontam o Brasil através do Governo Dilma.

"São demônios que estão liderando o Brasil e Minas Gerais. 


Nosso estado está declinando em corrupção, violência e muita escuridão espiritual. 


Há uma nuvem negra sobra o Palácio das Mangabeiras. 


Por isso peço ao povo que se afaste do PT e do governador Pimentel", disse Julinho da Profecia.


Ele baseia sua visão na semelhança que teve Chico Xavier em 1983 quando viu sobre Minas Gerais uma enorme nuvem negra.   

► PAPEL ALUMÍNIO - USE-O PARA ELIMINAR "DORES"



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PAPEL ALUMÍNIO - USE-O PARA ELIMINAR "DORES"
                               
 
 
 
Você vai aprender agora um tratamento muito diferente.
Mas não ligue para o fato de ele ser, digamos, "estranho".

Afinal, quem já o fez garante que ele é excelente para combater vários tipos de dor, como nas costas, nos ombros, pescoço, joelhos e no calcanhar (aquela dor que não permite que você ande normalmente).

E como é feito esse tratamento?

Com folha de papel alumínio!

Isso mesmo, folha de papel alumínio!

Não, você não vai comer papel-alumínio, pois a ingestão de alumínio é tóxica.

Mas, antes de ensinar como se faz, vamos mostrar a lógica do tratamento e por que ele funciona.

Pode acreditar, papel alumínio não serve somente para o cozimento de alimentos, ele também trata a dor.

E isso não é novidade.

O uso de folhas de papel alumínio para aliviar a dor consta nos livros de Wilhelm Reich, médico, psicanalista, cientista e colaborador de Sigmund Freud.

Mas qual o sentido desse tratamento e por que ele funciona?

Há algumas teorias, como a do cientista russo A.V. Skvortsov, segundo o qual o corpo humano é um núcleo de células que interagem diretamente com o campo magnético da Terra e, ao colocar papel alumínio na área afetada, ocorreria o aumento dessa interação.

Outra, mais simples, é que o alumínio produz calor e esse calor seria benéfico para tratar a dor.

Mas o fato é que quem faz garante: funciona!

E não custa tentar, não é?

Você está "louco" para saber como é feito o tratamento, não é?

Calma, é muito simples.

Envolva a região da dor com uma folha de papel alumínio.

Deve ser um pedaço suficientemente largo para cobrir toda a área afetada.

A parte brilhante do papel fica em contato com a área afetada.
Se for preciso, use uma fita adesiva para ajudar a fixar o papel.

O ideal é fazer à noite, antes de dormir, pois o alumínio precisa ficar em contato com a área dolorida por umas 10 ou 12 horas.

Faça o tratamento por 12 dias seguidos.

Depois espere duas semanas e repita se necessário.

A terapia da folha de alumínio é aplicada em diferentes tipos de dor, incluindo dor no pescoço, costas, braços, pernas, joelhos, ciática, gota, artrite reumatoide, juntas (ácido úrico) e esporão de calcanhar.

Em algumas pessoas, a dor desaparece rapidamente, o quer comprova o potente efeito anti-inflamatório do tratamento.



◘ RÚSSIA DISSE QUE VAI INTERFERIR EM 'GOLPE' NO BRASIL.

 

 28 de maio de 2016

 A Rússia está disposta a ajudar a América Latina afirmar-se contra as intervenções dos EUA em assuntos políticos, disse o vice-chanceler Sergei Ryabkov segunda-feira.

"Estamos vendo uma nova intensificação da política externa dos EUA na região, até mesmo para dirigir as tentativas de interferir nos assuntos internos dos Estados da região", disse ele em entrevista à RIA Novosti.


"Decidir qual a política externa de escolha é um direito soberano e até mesmo a obrigação do Estado." 

Rybakov disse que uma solução deve ser política e regional, mas não deve excluir a cooperação diplomática com aliados como a Rússia, que iria "estabelecer uma interação construtiva com os representantes autorizados de todos os segmentos das forças políticas na região."

"É claro que há uma mudança significativa na preferência política não só para o centro, mas também para a direita, para a mais neoliberal", acrescentou.


"Argentina , Brasil e Venezuela são apenas os exemplos mais óbvios."


O chanceler referia-se às recentes mudanças nas presidências e maiorias parlamentares que tenham provocado o deslocamento de governos de esquerda em favor de norte-americanos. 

Brasil tem atraído a última controvérsia, com uma votação no Senado na semana passada para iniciar um processo de impeachment contra o presidente Dilma Rousseff considerado um golpe de Estado parlamentar pelos brasileiros, organismos regionais e governos de esquerda da mesma forma.

Ryabkov assegurou que a Rússia está a seguir de perto os desenvolvimentos políticos e iria oferecer uma mão para todos dispostos a levá-la .

◘ FILHA DE JUCÁ É ACUSADA DE EXPLORAR "NIÓBIO" ILEGAL EM RORAIMA, NA FRONTEIRA COM VENEZUELA.

 

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28 de maio de 2016

A Justiça de Roraima decretou a indisponibilidade dos bens da prefeita de Boa Vista, Maria Teresa Jucá (PPS), esposa de Romero Jucá, em razão de uma ação do Ministério Público Estadual em que ela é acusada de desvio de dinheiro público por coleta e lixo não realizadas e funcionários  contratados pela prefeitura para trabalharem como cabos eleitorais de Romero Jucá.

Lula sempre gostou da folha corrida de Romero Jucá. 

O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, denunciou Jucá ao Supremo Tribunal Federal STF por crimes contra o sistema financeiro.  

O ministro Cezar Peluso STF arquivou o "inquérito (Inq. 2.221) contra o Senador Romero Jucá (PMDB-RR) acusado de fraude envolvendo a empresa Frangonorte, em razão da prescrição do crime". 

Livre da ameaça de saldar a conta do calote e dormir na cadeia por 2 a 6 anos, Jucá festejou o Natal e o reveillon em paz. 

O Banco da Amazônia não verá a cor do dinheiro. Simples assim. É o Brasil.

O Conselho de Defesa Nacional, órgão consultivo da presidente Dilma Rousseff (PT) em assuntos relacionados à soberania nacional e à defesa do Estado democrático, publicou no dia 24 de fevereiro 2014, no Diário Oficial da União, uma autorização prévia para que uma empresa ligada ao senador Romero Jucá (PMDB) possa pesquisar minérios em Roraima.

A empresa Boa Vista Mineração Ltda, que tem como cotista Marina de Holanda Menezes Jucá Marques, filha do parlamentar, poderá pesquisar ouro e basalto em 14 áreas diferentes do Estado. 

São 110.540,79 hectares divididos nos municípios de Amajari, Bonfim, Boa Vista e Cantá, inclusive na faixa de fronteira do Estado. 

Romero Jucá é autor do projeto de lei 1610/1996, que prevê a regulamentação da mineração em terras indígenas e que ainda está sob análise do Congresso Nacional.

O senador Romero Jucá (PMDB) retirou de tramitação do Congresso, em 15/12/2014 o projeto de lei 1610/96, de sua autoria, que propunha a regulamentação de garimpo em terras indígenas. 


Ele justificou alegando que sua decisão contribuiria para calar aqueles que o atacavam com agressões "irresponsáveis e caluniosas".


Embora alegue que retirada do projeto seria prova de que não tem interesse em mineração,  sua filha tem  mineradora em Roraima.

Um processo aberto pelo Ministério Público Federal requer a anulação dos 1.200 pedidos de pesquisa e lavra mineral em terras indígenas de Roraima que tramitam no Departamento Nacional de Produção Mineral. 


Se o procurador Fernando Machiavelli Pacheco tiver sucesso, enterrará as pretensões da Boa Vista Mineração de explorar áreas de reserva. 


Entre os sócios da empresa está Marina de Holanda Menezes Jucá Marques Marina Jucá, filha do senador Romero Jucá (PMDB-RR).

◘ DILMA AVISA QUE VAI VOLTAR PELO "MÉRITO", MAS REPÓRTER DESCOBRE SEU SEGREDO.

 28 de maio de 2016

A presidente afastada Dilma Rousseff tem concedido entrevista onde garante que voltará ao poder pelo "mérito", conforme tem dito em todas as suas aparições. 

Entretanto, um cidadão nos enviou uma foto onde a presidente afastada aparece em um centro de macumba onde teria ido pedir ajuda aos seus guias para reverter a situação.

O cidadão não identificado descobriu ainda o que parecia ser uma obra de magia negra próximo de sua casa e resolveu chamar a reportagem, que prontamente atendeu a solicitação e foi ao local para desvendar do que se tratava o possível despacho. 

Durante a filmagem o repórter descobriu uma foto de Dilma e a mensagem pedindo que os senadores "arreguem da decisão".

◘ ODEBRECHT GRAVOU DILMA ROUSSEFF EM ENCONTRO RESERVADO NO PLANALTO

  30 de maio de 2016

Gravação clandestina entre Marcelo Odebretcht e a presidente afastada Dilma Rousseff pode por fim a marketing político criado pelo PT de que o impeachment é "golpe".

O áudio deve fazer parte da tão esperada confissão de Marcelo Odebrecht onde revela que Dilma Rousseff recebeu mesmo dinheiro de propina para aplicar em sua campanha, em 2012.

Tudo aconteceu em um encontro na biblioteca do Planalto onde Dilma Rousseff ainda no poder recebeu a visita do diretor-presidente da empresa investigada pela Operação Lava Jato.

Caso a Justiça aceite o material, conforme aconteceu com as gravações reveladas por Machado, tudo será colocado como prova no material gigantesco que está sob custódio da Polícia Federal, em Curitiba.

Dilma Rousseff ainda aguarda o desfecho do julgamento pelo Senado que decidirá de uma vez se ela será definitivamente afastada ou poderá retornar. Com as gravações reveladas é quase impossível que ela retorne ao poder.

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◘ MINISTROS TEMEM A LAVA JATO► QUEM SERÁ O PRÓXIMO?? VEJA AQUI.

 

 31 de maio de 2016

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nistro, que de algum modo se envolver em algum tipo de traquinagem relacionada à operação Lava Jato, não resistirá.

Isto já está bem claro.

Romero Jucá, foi a primeira vítima do grampo de Sérgio Machado.

Nos próximo dias fatalmente o ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, deverá ser convidado a retornar para o seu emprego no Senado Federal.

Detentor de uma bela carreira jurídica, mestre e doutor em direito, funcionário efetivo do Senado Federal na função de consultor legislativo, era, até então, Conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Sua provável curta permanência à frente da pasta poderá lhe custar muito caro. 

No mínimo a desmoralização e a absoluta inviabilidade de recondução para o CNJ.

Quando puder, terá que voltar para o anonimato.

A Lava Jato é implacável, não perdoa.

A pergunta é: quem será o próximo?

​​ATENÇÃO BRASIL: ►COMO EM 1964, O PAIS TERÁ ELEIÇÕES INDIRETAS. NEM DILMA, NEM TEMER FICARÃO NO CARGO.

 

A Comissão Mista sobre a Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação de Dispositivos da Constituição aprovou proposta que disciplina o artigo 81 da Constituição, que trata da eleição indireta para cargos de presidente e vice-presidente da República, em caso de vacância nos últimos dois anos do período presidencial.

O projeto de lei foi originalmente sugerido pelo senador Pedro Taques (PDT-MT), sub-relator para dispositivos constitucionais pendentes de regulamentação, e passou por alterações antes de ser aprovado. Em 15 artigos, a proposta detalha a forma de convocação da eleição indireta, o registro das candidaturas, os prazos para recursos, a proclamação do resultado e posse dos eleitos, e as exceções possíveis para a situação.

Pelo texto, a eleição indireta deve ser convocada pelo Congresso Nacional em até 48 horas da abertura das vagas. As candidaturas devem ser registradas até dez dias após a convocação da eleição. A votação ocorrerá em sessão unicameral, com voto ostensivo e aberto de deputados e senadores. A direção dos trabalhos ficará a cargo da Mesa do Congresso Nacional.

Maioria absoluta
Será eleita a chapa de presidente e vice que obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, será feita nova eleição imediatamente após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

"As especulações sobre mudanças de votos de senadores servem para manter o PT aceso no jogo parlamentar, enquanto tenta se reorganizar, pois é consenso no meio político: ninguém admite a volta da Dilma.

Em caso de crash do governo Temer, a alternativa à vista é a eleição indireta pelo Congresso e não a eleição direta já. A tendência é por uma acomodação política em torno do atual governo, até 2018, mesmo com solavancos. Para viabilizar uma eleição direta seria necessário grande acordo nacional com a concordância de todos, o que atualmente é virtualmente impossível".

◘ ERIKA MIALIK MARENA É A NOVA CHEFE DA POLICIA FEDERAL► SE CUIDA LULA.

 

Postado por Brasil Verde Amarelo em 31 de maio de 2016

A delegada de Polícia Federal Erika Mialik Marena, que integra a  força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, foi eleita em primeiro  lugar para a lista tríplice que será levada ao presidente em exercício  Michel Temer. Ela recebeu 1065 votos.

Em segundo lugar  ficou o delegado Rodrigo de Melo Teixeira, com 924 votos, e em terceiro,  Marcelo Eduardo Freitas com 685. Ambos atuam na PF em Minas Gerais.

A  eleição, ocorrida nesta segunda-feira, 30, é uma iniciativa inédita da  Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF). A entidade  pretende entregar o resultado do pleito a Temer e ao ministro da  Justiça, Alexandre de Moraes.

A Associação quer o  presidente em exercício escolha um dos nomes para assumir a Direção-Geral da PF, cargo ocupado desde 2011 pelo delegado Leandro  Daiello – início do primeiro mandato de Dilma.

Na gestão de Daiello, a PF executou as mais espetaculares operações contra a corrupção, a maior delas a Lava Jato.

Erika  Marena, Rodrigo Teixeira e Marcelo Freitas são reconhecidos como  policiais determinados, com história e currículos destacados.

A  indicação do chefe da PF por lista tríplice é uma das bandeiras dos  delegados federais. Para eles o modelo de escolha contribui para o  fortalecimento da instituição, meta prevista na PEC 412/2009 – Proposta  de Emenda Constitucional que prevê autonomia à PF.

◘ MINISTRO DO 'STF' LUIZ FUX É ALVO DE IMPEACHMENT► O BRASIL ACABOU GENTE!


Postado por Brasil Verde Amarelo em 31 de maio de 2016

O ministro do STF Luiz Fux foi alvo de um pedido de impeachment protocolado no início da tarde desta terça-feira (31) no Senado.

De acordo com um servidor da Secretaria-Geral da Mesa, o documento foi apresentado por um grupo de cinco advogados e será disponibilizado na íntegra no site da Casa.

O funcionário não soube informar o teor do pedido, mas disse que o requerimento será encaminhado para o departamento jurídico do Senado, que irá formular um parecer para embasar a decisão do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Além do presidente da República, estão sujeitos a processos de impeachment de acordo com a Lei 1.079, que regula os crimes de responsabilidade, o procurador-geral da República, ministros de Estado, ministros do Supremo Tribunal Federal, governadores e secretários de Estado.

Em abril, outro ministro do STF, Marco Aurélio Mello, também foi alvo de pedido de impeachment. O pedido foi arquivado por Renan.

ENERGIA ELÉTRICA► TUDO VERDE EM JUNHO


Getty Images
A diretoria da Aneel determinou a manutenção da bandeira tarifária verde para junho. Isso significa que não será cobrada taxa extra na conta de luz.

Desde janeiro de 2015, as contas passaram a ter uma cobrança extra, chamada de bandeira vermelha, para compensar gastos mais altos para gerar energia. Leia mais

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ZELOTES ► FILHO DE LULA INVESTIGADO.

Reprodução
Ainda sobre a Operação Zelotes, investigadores descobriram que o filho caçula do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, e a empresa dele, a LFT Marketing Esportivo, receberam quase R$ 10 milhões de empresa acusada de comprar medidas provisórias.

Os valores apareceram após quebra do sigilo bancário de Luís Cláudio e da empresa. A defesa negou as acusações e criticou o vazamento dos dados. Leia mais


PEDAÇO DA NOSSA HISTÓRIA ◘ O CRUZEIRO EXTRA (1964) (Para arquivar).

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UM POUCO DA HISTÓRIA.​

- O Cruzeiro Extra (1964) (Para arquivar. 

 Trata-se de um pedaço da nossa História)
Vale a pena recordar!

Para as novas gerações é muito importante saber o que foi dito na época!

O Cruzeiro Extra (1964)


Veja a edição histórica de "O Cruzeiro", de 10 de abril de 1964.

 

Leia e relembre aos seus amigos mais novos - ou esquecidos - o que de fato aconteceu naquela época e conclua como HOJE estão distorcendo os fatos. Veja porque, na verdade, aconteceu a contra-revolução de 64 e qual foi a posição assumida pela mídia e pelo povo.

 

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Fala aos sargentos: Princípio do fim

Texto de Glauco Carneiro - Fotos de João Rodrigues

 

Perante mil sargentos das Fôrças Armadas e Auxiliares, o Sr. João Goulart, em violento discurso, pronunciado na noite de segunda, tornou irreversível sua posição de esquerda e desencadeou, graças a essa definição, feita em têrmos candentes, a movimentação das fôrças que o derrubaram. Consideraram os chefes da revolta que, transigir mais com a posição ostensiva do Sr. Goulart, seria decretar a morte da democracia. O discurso de Jango, a 30 de março, foi o comêço do fim.

Ênfase de Jango: ato final

NA OPINIÃO unânime dos chefes da "Revolução Libertadora pela Democracia", a reunião a que compareceu o Sr. João Goulart na noite de segunda-feira, quando acesas estavam ainda as paixões ocasionadas pela rebelião dos marinheiros, foi a gôta d'água que fêz transbordar o copo. E que houve nessa reunião?

Há alguns meses a Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Ministério da Justiça (a que optou pelo serviço federal) convidara o Sr. João Goulart para se fazer presente à festa do 40.º aniversário da entidade, convite êste adiado, a pedido do próprio Sr. Goulart, para outra oportunidade. Sentindo, porém, o Presidente, que se avolumavam as críticas contra a sua orientação julgada "quebrantadora da hierarquia e disciplina militares", principalmente no caso dos marinheiros chefiados pelo Cabo José Anselmo, quis dar uma demonstração de força e prestígio junto aos escalões menores das Fôrças Armadas, aceitando a homenagem que lhe seria prestada pelos subalternos sediados na Guanabara, que aceitavam a sua orientação. A reunião da ASSPM realizou-se, portanto, com oradores inflamados e com discursos que repisaram, invariàvelmente, a mesma tecla: reformas. E reformas nas próprias Fôrças Armadas. Chegou mesmo a ser vaiado o Sarg. Ciro Vogt, um dos oradores, que se atreveu a fazer reivindicações e agradecer ao Sr. Goulart benefícios prestados à classe dos sargentos. Foi vaiado porque, conforme declarou, respeitava os regulamentos disciplinares e se sentia impedido de fazer declarações políticas.

O discurso do Sr. João Goulart nessa reunião, realizada no Automóvel Clube, foi considerado pelos observadores como o mais violento de sua carreira, acusando seus adversários de subsidiados pelo estrangeiro e prometendo as devidas "represálias do povo".

A exaltação do ambiente, carregada ainda mais pela presença de agitadores comunistas, atingiu o auge quando da chegada do Almirante Cândido Aragão e do Cabo José Anselmo, tendo-se ambos abraçado sob os aplausos gerais. Anselmo quis falar à fôrça na reunião, só sendo impedido por interferência direta do Gabinete Militar de Goulart.

Os chefes militares avaliaram a repercussão de uma reunião como essa, em que a hierarquia cedeu lugar a uma indisciplinada confraternização, e decidiram deflagrar a revolta. O discurso de Jango fôra o último pronunciado como Presidente.

 

POR QUE JANGO CAIU

 

 

 

 

O SENHOR João Goulart perdeu o jôgo no momento em que, abandonando a tática da conciliação política, que prevaleceu nos dois primeiros anos de seu govêrno, preferiu comandar ostensivamente o esquema da esquerda radical que tinha numa entidade juridicamente ilegal, o Comando Geral dos Trabalhadores, o centro de suas atividades revolucionárias.

Chegando ao Poder pela sua extraordinária habilidade política, usada principalmente no amaciamento dos impulsos revolucionários do seu cunhado Leonel Brizola e de uma paciente e longa viagem da Ásia a Pôrto Alegre quando ganhou tempo para assumir de modo pacífico a Presidência vaga com a renúncia de Jânio, o Sr. João Goulart passou a estruturar um dispositivo de segurança baseado em alguns oficiais de sua confiança pessoal.

Êsse dispositivo teve que ser revisto mais de uma vez. As contingências do regime parlamentarista obrigaram o Presidente Goulart a manter no Ministério da Guerra o General Nelson de Melo, notòriamente anticomunista. Derrubado o sistema parlamentar de govêrno, através de uma intensa pressão política, sindical e militar, pôde, então, o Sr. João Goulart preparar o caminho para sua futura aliança total com as esquerdas.

A Marinha e a Aeronáutica passaram a ter, a partir do primeiro ano de govêrno presidencialista, comandos fiéis ao Presidente. O Ministério da Guerra foi entregue, então, ao General Amaury Kruel, amigo pessoal do Presidente mas oficial tão anticomunista quanto o seu antecessor na Pasta. O Sr. Leonel Brizola iniciou, então, e vitoriosamente, uma intensa campanha, pelo rádio e televisão, contra a permanência de Kruel no comando-geral do Exército.

O General legalista Jair Dantas Ribeiro foi convocado para assumir o Ministério da Guerra. Construiu, então, um esquema militar inteiramente legalista e anticomunista, substituindo mais de cem comandos em todo o território nacional. Para manter, porém, um dispositivo militar esquerdista, fiel às reformas econômicas que propunha e à sua futura aliança com a esquerda, o Sr. João Goulart levou para a chefia de seu gabinete militar o General Assis Brasil. Aí começou a estruturação de uma ampla frente esquerdista, política, sindical e militar, sob a orientação política da Casa Militar da Presidência.

A um ano e meio das eleições presidenciais o Senhor João Goulart recusava-se a conversar sôbre a sua sucessão. O Sr. Juscelino Kubitschek, que seria o candidato natural do esquema governista, teve seu nome sumàriamente vetado pelas fôrças esquerdistas mais radicais, que obedeciam ao comando do Deputado Leonel Brizola. Deu-se o esvaziamento da candidatura Kubitschek e o crescimento da candidatura Lacerda, na área oposta.

As lideranças políticas, inclusive as mais próximas do Presidente Goulart, passaram a desconfiar das intenções continuístas do chefe trabalhista. O PSD não lhe dava cobertura parlamentar para as reformas. A UND liderava, no Congresso, a anti-reforma. Estruturava-se, assim, um dispositivo de defesa do regime democrático, que os principais partidos e vários governadores comandados por Adhemar e Lacerda puseram a funcionar inicialmente na área puramente política para, mais tarde, ganhar a consciência e o apoio das Fôrças Armadas.

O Govêrno fêz várias tentativas de contenção dêsse dispositivo oposicionista. Mal aconselhado tanto política quanto militarmente, o Sr. João Goulart contava, apenas, com apoios populares, suportes sindicais e sua intuição e habilidade política para sobreviver. A inflação se agravava, desmoronavam-se os planos administrativos do Govêrno. Necessário que o Presidente apressasse sua aliança com as esquerdas, passasse a comandá-las ostensivamente a fim de ocupar o espaço de tempo, os dois meses que separavam a primeira quinzena de março da oficialização da candidatura Lacerda, já marcada para princípios de abril. Com a candidatura Kubitschek já lançada pelo PSD, restava ao Sr. João Goulart fazer a sua opção: ou marcharia com ela, ou concentraria seus esforços para a esquematização de uma candidatura esquerdista com tintas democráticas. Êle desprezou a solução eleitoral e decidiu romper a barreira da conciliação política, indo ao encontro das lideranças identificadas com o pensamento marxista.

Estaria absolutamente convencido o Presidente Goulart de contar com apoios militares para essa jogada? Estaria certo que as fôrças militares dariam cobertura, ao menos parcial, às teses defendidas pela esquerda radical e comunistas no palanque armado em frente ao Ministério da Guerra no dia 13 de março? O simples fato da presença do General Jair Dantas Ribeiro naquele palanque não autorizava a ninguém a acreditar que Exército, Marinha e Aeronáutica estavam solidárias com a nova posição do Presidente da República.

A partir do comício do dia 13 radicalizaram-se as posições políticas e as Fôrças Armadas começaram a sensibilizar-se. O Decreto de desapropriações de terras, o do tabelamento dos aluguéis, o de encampação de refinarias de petróleo foram os dados menos importantes na crise que se armava. Para exercer a sua autoridade de Presidente da República e para tomar medidas administrativas até mesmo reformistas, o Sr. João Goulart contava, ao menos aparentemente, com a cobertura militar do esquema montado pelo Ministro Jair Dantas Ribeiro. Mas o próprio Ministro confessava, em conversas confidenciais, que não teria condições para mobilizar seus comandos no sentido de prestigiar uma solução golpista para o problema sucessório, nem de esquerda, nem de direita.

Na realidade - verificou-se mais tarde - O Presidente Goulart não tinha estruturado um dispositivo militar de esquerda, capaz de prestigiar sua aliança com os revolucionários. Se estava mal-informado pela sua assessoria militar chefiada pelo General Assis Brasil, não se sabe. Se agiu conscientemente, certo de que contaria com a cobertura popular para a sua ação, só êle poderá responder.

A verdade é que, a partir do momento em que consolidou sua liderança esquerdista, o Senhor João Goulart foi radicalizando sua posição política e arrastou suas teses para os quartéis. Do outro lado, as fôrças oposicionistas passaram da tática política para a estratégia militar. Construiu-se, ràpidamente um poderoso dispositivo militar inicialmente defensivo, para evitar que o CGT, a UNE, a Frente Parlamentar Nacionalista, os Comandos do Deputado Brizola, o Governador Miguel Arraes - o esquema da esquerda radical - pudessem dar solução prática às teses revolucionárias que defendiam.

De um lado, o Sr. João Goulart estimulou a reação de sargentos e praças, soldados e marinheiros à política tradicional das Fôrças Armadas, provocando um clima de indisciplina que se generalizou na Marinha sob a orientação do Almirante Aragão. A insubordinação de marinheiros e fuzileiros navais, e a solução dada pelo Presidente à crise na Armada, fazendo o Almirante Aragão retornar ao comando dos fuzileiros, pondo no Ministério um almirante identificado com o marxismo e designando o Almirante Suzano para o Estado-Maior - já encontravam, do outro lado, uma poderosa aliança de governadores do Centro-Sul, com cobertura militar do II Exército do General Kruel.

Há mais de dois meses que essa aliança estava sendo esquematizada. Ney Braga aderiu a ela quando da visita do Governador Lacerda a Curitiba. Adhemar, Lacerda e Meneghetti já estavam entendidos. Faltava a adesão de Magalhães Pinto. O próprio Lacerda a obteve, entregando ao Governador mineiro o comando-geral das fôrças democráticas. Mato Grosso e Goiás foram adesões que se fizeram naturalmente, devido à situação geográfica dos dois Estados centrais e da posição ideológica de seus governadores.

Quando o Governador Adhemar de Barros afirmava que tinha condições de reagir à investida esquerdista, não estava blefando. Quando os dirigentes da esquerda radical afirmavam que a revolução estava ganha e êles já se aproximavam do Poder, estavam mentindo. Não contavam as esquerdas com a opinião pública, e o esquema adversário era tremendamente mais poderoso.

O choque pareceu inevitável no momento em que o Presidente João Goulart resolveu tornar irreversível sua posição de comandante de um esquema mal estruturado, e baseado tão-sòmente na sua liderança popular e nas falsas lideranças sindicais comunistas. Quando falou a sargentos e marinheiros, no dia 30 de março, atacando seus adversários e mantendo sua determinação de ir mais adiante nos seus propósitos, o Sr. João Goulart fêz, definitivamente, sua opção. Preferiu contar com as fôrças populares que esperava se rebelassem em todo o País para enfrentar a reação política e militar ao seu nôvo govêrno, à quebra da hierarquia nas Fôrças Armadas e ao poder sindical representado no CGT.

Essas fôrças, porém, não foram suficientes para manter o Sr. João Goulart no Poder e garantir a sobrevivência de seu esquema político. Muito mais poderosas do que elas, melhor articuladas, e com apoio da opinião pública do principais Estados do País, eram as fôrças contrárias.

O Sr. João Goulart marchou, então, para a luta, consciente de que contava ao menos com os trabalhadores mobilizados pelos sindicatos e com a lealdade dos chefes militares à autoridade do Presidente da República. Mas os sindicatos falharam totalmente na mobilização das massas operárias, e os chefes militares viram-se na contingência - cruel para êles - de sacrificar o mandato do Chefe da Nação para evitar a desagregação das Fôrças Armadas, a tomada do Poder pelo esquema esquerdista radical e, quem sabe, a guerra civil no País.

O General Kruel não desejava a deposição do Presidente. O General Jair nunca a desejou. Nem o General Âncora, nem o General Castelo Branco . O Comandante do II Exército chegou a sugerir ao Presidente, no momento em que suas fôrças se preparavam para marchar sôbre o Rio, que desarticulasse o sistema esquerdista, fechasse o CGT, normalizasse a situação na Marinha e êle, Goulart, contaria com o apoio das Fôrças Armadas. Mas o Presidente disse não. Não sacrificaria seus aliados, frase que repetiria, mais tarde ao Ministro Jair Dantas Ribeiro, quando êste lhe fêz idêntico apêlo. Estava o Presidente diante de uma opção que lhe era colocada pela quase totalidade das Fôrças Armadas: ou desarticularia o dispositivo de esquerda que passara a comandar, ou os generais teriam que tomar posição para defender a integridade do regime democrático que juraram defender.

Conscientemente, o Sr. João Goulart marchou para o sacrifício. Não recuou um passo, quando poderia ter declarado a ilegalidade do CGT, reformado o comando da Marinha e mantido a prisão do Almirante Aragão, decretada pelo Ministro Silvio Mota. E quando já se esperava o choque das fôrças do II Exército com as tropas da Vila Militar, que se mantinham fiéis ao Presidente, o General Jair - recusado o apêlo que fêz ao Sr. João Goulart - renunciou ao pôsto, deixando ao Estado Maior do Exército a decisão suprema. O Presidente pensou em resistir, mas nunca na Guanabara, onde os comandos militares agiam com extraordinária rapidez na mobilização de tropas e no encaminhamento de uma solução política para a crise.

Não tendo renunciado ao pôsto nos momentos decisivos da crise, o Presidente quis que se caracterizasse a sua deposição. Escolheu o seu caminho, quando teve todas as condições para contornar a crise no seu primeiro instante. Trocou o seu mandato pela liderança popular que espera exercer na faixa revolucionária que o Sr. Brizola ocupou sòzinho nos dois últimos anos.

ADIRSON DE BARROS

 

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Saber ganhar

AGORA, êles sabem que a sua espada não é de pau, meu velho Capitão, e eu volto o pensamento até aquêle quarto da casa paulista, onde as suas mãos trêmulas escreviam a história dêste país, dizendo-me: "Péter plus haut que son cul".

AGORA, êles sabem que a sua doença democrática só tinha êste remédio. Deputado João Calmon, quando você, na sua admirável teimosia, recusava todo e qualquer acôrdo e desfraldava a bandeira suicida. Se teríamos que morrer vergonhosamente amanhã, que morrêssemos com honra, hoje.

AGORA, êles sabem que as suas palavras não eram simples filigranas verbais, Governador Carlos Lacerda, homem afirmativo, líder másculo, democrata autêntico, brasileiro enlouquecido de amor à sua Pátria - e que se desesperava ao vê-la conduzida ao curral das nações arrebanhadas. Meses a fio, exposto na primeira linha, combatente de vanguarda, sabendo que a cada esquina um nôvo perigo o esperava, você, meu bravo companheiro, só teve um guarda-costas: Deus. O capanga divino, que com a sua infinita sabedoria enguiçava o carro do Faz-Tudo, iluminava o espírito dos coronéis, cobria de lucidez a decisão dos pára-quedistas, evitara a sua eliminação, o caminho aberto, supunham êles, para a fácil conquista de um resto de Pátria. Mas êles estavam enganados, sempre estiveram enganados, continuam enganados. Nenhum de nós era essencial, qualquer de nós, bem ou mal, seria substituído, mesmo você, grande e insubstituível Carlos Lacerda. Não se matam idéias.

AGORA, êles sabem que a sua intransigência democrática, jovem Adhemar de Barros, môço governador de uma terra indomável, agora êles sabem que a fé o rejuvenesceu, o espírito de luta o retemperou, e você, môço Adhemar, sejam quais forem os erros do passado, a todos redimiu na bravura de sua última jornada. Mil vêzes você, com todos os pecados, Adhemar, diabo velho! Mil vêzes você que aquêle falso honrado, Jânio Quadros, até agora escondido debaixo da cama, à espera de que a última cidadela se renda, que o último homem se defina. Ah, tivéssemos nós ensarilhado as armas, tivéssemos nós tido piedade dos canalhas, tivéssemos nós permitido com o nosso silêncio que êles voltassem - e quem se encontraria, agora, no govêrno de São Paulo? A cachaça cívica, o fauno de Adelaide, o entreguista Jânio Quadros, responsável primeiro pela guinada do Brasil para o Oriente, aliado dos comunistas, traidor de sua Pátria. Graças a Deus, à Providência de que nos fala Adhemar, como o instrumento divino, foi buscar no museu dos canastrões, o canastrão maior - você, velho, passado, cansado, desonrado, reabilitado, contestado, enquartejado, encarcerado, processado, libertado, envergonhado, ressuscitado, reabilitado - e agora numa demais exaltado Adhemar de Barros. A História, se alguma verdade houve no balanço dos seus erros, a História o passou por seu banheiro carrapaticida. E o futuro o julgará pela importância de sua luta na redemocratização de sua Pátria.

AGORA, êles sabem que a sua coragem não se conta pelos fios de cabelo, ó indecifrável Magalhães Pinto, mineiro silencioso, patriota humilde, general sem farda de um dos movimentos mais perfeitos da história revolucionária. O Brasil nunca se esquecerá que o primeiro grito foi seu, o primeiro gesto de um ballet inesquecível, o primeiro passo da longa marcha democrática.

AGORA êles sabem que os três anos de silêncio do General Mourão não significavam três anos de capitulação, mas três anos de conspiração, três anos de prudência, três anos de silêncio - para o grande despertar da nacionalidade. Alguns generais que pareciam anestesiados - hoje o sabemos - estavam apenas de vigília. Luiz Guedes, Castello Branco, Costa e Silva, Décio Escobar, Correia de Melo, tantos generais, tantos brigadeiros, tantos almirantes jurados na intransigente defesa da democracia brasileira.

AGORA, êles sabem que aquelas medalhas exibidas pelo General Amaury Kruel não eram de lata nem foram conquistadas noutro campo que não fosse o de honra. Êles sabem, meu bravo Kruel, que, acima de sua fidelidade a um homem, você colocava a lealdade à sua Pátria ameaçada por um bando de canibais políticos.

SABÍAMOS, todos que estávamos na lista negra dos apátridas - que se êles consumassem os seus planos, seríamos mortos. Sôbre os democratas brasileiros não pairava a mais leve esperança, se vencidos. Uma razzia de sangue, vermelha como êles, atravessaria o Brasil de ponta a ponta, liquidando os últimos soldados da democracia, os últimos paisanos da liberdade. Onde estaria Carlos Lacerda a esta hora? Onde estariam Adhemar, Calmon, Armando Falcão, Castello Branco, Mourão, Gustavo Borges, Anísio Rocha, Alkimin, Magalhães Pinto, Ney Braga, Costa e Silva, Décio Escobar, tantas, tantas vozes e tantas espadas que não se calaram, não se embainharam em todos êsses longos meses da comunização do Brasil? Se outros fôssem os vencedores, não haveria contemplação.

A VIRTUDE da democracia está em saber ganhar. Em seu nome, em nome da Democracia, não se pode permitir que a injustiça se pratique em nome da Justiça, que sejam anulados, sem processo legal, os mandatos populares, que a Constituição seja rasgada em nome da Constituição.

TODOS sabem o desprêzo vegetariano que voto a certos homens fistulizados que compunham o cerne dêsse Govêrno que caiu. Mas - advertiu na sua cristalinidade política o próprio Governador da Guanabara - um democrata autêntico não odeia um homem, odeia uma idéia. Odeia, não a figura ridícula de um Ministro comendo feijoada e bebericando enquanto a lama corria sob os pés de um regime vilipendiado. Odeia, não os gestos febris de um adolescente político saído de uma taba espiritual para a Casa Civil da Presidência. Odeia, não aquelas figuras tenebrosas do CGT, aquêles pobres moços ensandecidos da UNE, aquêles sargentos equivocados, mas tudo o que a idéia que êles defendiam, honesta ou estùpidamente, representava.

NÃO é porque eram criminosos, que em criminosos vamos nos transformar. Não é porque representavam o totalitarismo, a radicalização, o que de mais vergonhoso, mais sórdido, mais brutal e mais brasileiro pudesse existir no Brasil que devemos nós, os democratas, pedir-lhes as armas e as usar com a mesma ausência de liberalidade democrática. O que nos diferencia dêles é justamente isto. O mesmo que diferencia a carniça que êles são do abutre que não somos.

NÃO significa que os criminosos não devam ser punidos nem os responsáveis irresponsabilizados. Significa que cada um pague pelo que fêz, não pelo que foi. Ninguém tem culpa de ter sido Ministro de um Govêrno legalmente eleito, constitucionalmente organizado. Ninguém tem culpa de ter sido Ministro de João Goulart, nem mesmo o Senhor Abelardo Jurema.

O QUE me enoja não é ver os ratos fugirem do navio que se afunda, mas aquêles que ontem lhes comiam a comida, ajudar a matá-los.

PARTE o Senhor João Goulart para Pôrto Alegre, para o Uruguai, para a Espanha, sem o meu ódio. Nunca consegui odiá-lo — e até hoje —- permita-se a um adversário de suas idéias e de seus métodos confessar após o crepúsculo de um deus que tinha os pés de barro — não o consigo odiar. Vejo-o ainda, no seu pequeno trono do Alvorada, como um pobre homem, incapaz de governar, de distinguir amigos de aproveitadores, inimigos de oponentes.

CAIU porque em seu espírito engarrafado pela mediocridade mais positiva dêste País, nunca deixou de existir o estancieiro que contava os aliados como quem conta o gado no curral.

CAIU porque acreditou que aquêles que lhe faziam planos de continuísmo, acenando com o poder sindical, com o dispositivo militar, acreditavam no que diziam. E lutariam por tudo aquilo que o Senhor João Goulart acreditava. Mas o Senhor João Goulart não acreditava realmente em nada. A não ser na sua boa estrêla, que era a estrêla vermelha.

RECUSO-ME a pisar sôbre os cadáveres morais dêsses homens sôbre os quais, com o risco da própria vida, dentro das limitações que me eram impostas por uma organização que êles ameaçavam destroçar, tantas vêzes caminhei pela estrada que nos conduzia ao imprevisto de um fim melancólico ou de uma liberdade sonhada.

NÃO será em nome dessa liberdade conquistada que iremos tripudiar sôbre os vencidos. Aquêles que eram comunistas, continuarão a sê-lo, talvez com menos esperança. Aquêles que eram os pobres enganados dessa República — talvez abram os olhos, os vencedores não procederem com a mesma fúria, o mesmo despotismo, a mesma insensibilidade daqueles que nem por isto deixaram de ser brasileiros e possivelmente democratas equivocados. A compreensão e a justiça talvez os ajudem a abrir os olhos.

WILSON FIGUEIREDO conta que, em plena ocupação do velho órgão da Condêssa, um fuzileiro pediu para telefonar para a mulher a quem não via há três dias de longa e sofrida prontidão. Não apenas deixaram o invasor telefonar, mas serviram um cafezinho bem brasileiro. Nesse momento, também, o Brasil estava voltando a ser brasileiro.

POIS é esse cafezinho brasileiro que devemos servir aos que erraram por acreditar demais ou erraram por acreditar de menos. Respeitemos as suas famílias, as suas idéias falsas, e apuremos apenas os seus possíveis crimes. A menos que voltem a ser inimigos, a se constituírem em vírus vivos —- os inimigos vencidos deixam de ter nomes.

 

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Depoimentos de Magalhães, Adhemar, Lacerda e Juscelino
sôbre a vitória da Revolução

MAGALHÃES

O Governador Magalhães Pinto, de Minas Gerais, liderou o grande movimento político-militar em defesa do regime democrático. Sem perder a serenidade um só momento, o dirigente udenista manteve o clima emocional, a união de Minas e a decisão de conquistar a vitória. Quando ela foi conquistada, declarou com exclusividade para "O Cruzeiro":

O movimento restaurador da legalidade, que Minas tomou a iniciativa e a responsabilidade de desencadear, com o apoio de todos os brasileiros, em breve estará concluído com a formação de um Govêrno em condições de promover a paz, o desenvolvimento nacional e a justiça social. Belo Horizonte, 2 de abril de 1964.


ADHEMAR

O Governador Adhemar de Barros em entrevista exclusiva cedida a "O Cruzeiro" – a primeira desde a eclosão do movimento armado contra o govêrno do Sr. João Goulart –, disse que dará combate sem trégua aos comunistas, caçando-os onde estiverem, em qualquer ponto do território nacional. Visìvelmente eufórico, apesar do cansaço de muitas horas sem dormir, o Sr. Adhemar de Barros começou dizendo que o movimento revolucionário por êle comandado em São Paulo começou na noite de 31 de março de março, "para valer".

– Quando vocês todos estavam dormindo, sonhando com a liberdade, nós já mandávamos os primeiros comunistas para a Casa de Detenção.

E frisou:

– Mas à velha Casa de Detenção, pois não têm mais direito nem à cadeia nova.

"A Polícia de São Paulo" – continuou – "agiu com absoluta segurança, colaborando com o General Amaury Kruel, que desde o início estava integrado no nosso esquema de libertação nacional. Naquela altura, eu e mais seis governadores de Estado (Minas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Guanabara, Mato Grosso e Paraná) já tínhamos pronto o decreto de beligerância que iria instaurar o primeiro govêrno brasileiro. Eu próprio redigi o manifesto que ainda se encontra em meu poder. Queria com isso comunicar ao Mundo que no Brasil ainda havia líderes realmente democratas que não toleram o jôgo vermelho.

"O Brasil retornará agora à sua política internacional de apoio incondicional ao Ocidente. À sua política de livre iniciativa. Abandonamos o tripé instalado pelo Goulart. Tripé apoiado em órgãos espúrios como CGT, UNE, PAC, PUA e outros. No govêrno dele mandavam os pelegos, os estudantes vermelhos, os camponeses doutrinados e os escravos de Moscou.

"Agora, caçaremos os comunistas por todos os lados do País. Mandaremos mais de 2 000 agentes comunistas – numa verdadeira Arca de Noé – para uma viagem de turismo à Rússia. Mas uma viagem que não terá volta. Que falem em democracia, agora, na Rússia.

"Não deporemos armas enquanto não expulsarmos tôda a canalha vermelha. Caçaremos os mandatos de todos os parlamentares, governadores e prefeitos comunistas. Não mais permitiremos a infiltração no nosso meio, pois não podemos nos reerguer enquanto tivermos comunistas em nossos alicerces. Não aceito acôrdo de espécie alguma com comunistas.

"Êles jamais quiseram reforma de base. O que êles queriam era fazer delas escudo para a reforma da Constituição. Mas nós não o permitimos. Agora terminou tudo. O Presidente Mazzilli vai revogar todos os decretos espúrios (SUPRA, aluguéis, encampações etc.). A SUPRA é uma entidade comunista.

"Nós começamos em 60 muito mal (refere-se a Jânio) mas, graças à Virgem Maria, dois jotas nós já conseguimos derrotar. Agora só falta o terceiro (JK), que sempre foi o principal conselheiro de Jango. Quando êste procurava o caminho democrático, êle colocava lenha na fogueira. Os três jotas estavam unidos para derrotar a Democracia.

"Voltamos ao poder para pacificar. Não quero nada. Apenas a democracia autêntica, sem receber ordens de Moscou.

"Vamos começar imediatamente o expurgo dos comunistas. Darcy Ribeiro, Jurema, Valdir Pires, Ryff, Pinheiro Neto, Eloy Dutra e outros canalhas."

Finalizando disse: "Goulart bolchevizou a família brasileira. Mandou mais de 11 mil estudantes paulistas fazerem cursos comunistas na Rússia. Agora, vou mandar os comunistas falar em liberdade em Moscou".


LACERDA

Antes, durante e depois da crise, o Governador Lacerda estêve no centro dos acontecimentos. E, como é de seu feitio, pronunciou-se diversas vêzes com a maior veemência. Na tarde do dia 1º de abril, anunciando ao povo a vitória das fôrças comandadas pelo General Olímpio Mourão Filho, o Governador da Guanabara fêz declarações através do rádio, declarações que constituem verdadeira súmula do que êle dissera até então.

Depois de se dirigir às donas de casa, pedindo-lhes que se mantivessem calmas, o Governador passou a analisar o Sr. João Goulart, seu Govêrno e as causas que determinaram a necessidade do seu afastamento. "De herdeiro de alguns hectares de terra, transformou-se, em poucos anos, em proprietário de mais de 550 mil hectares – uma área igual a quatro vêzes e meia o território da Guanabara."

E prosseguiu: "Associado do Sr. Wilson Fadul (que por isso foi ser Ministro da Saúde, e não porque seja um cientista), em quatro anos, com dinheiro do Banco do Brasil, e com dinheiro cuja origem não explica, o Sr. João Goulart transformou-se num dos homens mais ricos dêste País, com três bois por hectare em suas fazendas".

"O Sr. João Goulart é um leviano que nunca estudou – e não estudou porque não quis, não é porque não pôde. E agora, no Govêrno do País, queria levar-nos ao comunismo."

Explicando que discordara da investidura do Sr. João Goulart na Presidência da República, mas terminara aceitando-a, disse o Governador Lacerda: "Eu o conhecia bem. Mas, como bom democrata, submeti-me à vontade da maioria, quando entrou em vigor a fórmula do Parlamentarismo. Mas o Sr. João Goulart não queria governar. Adulava, de dia, os trabalhadores que condenava ao desemprêgo, de noite. O Sr. João Goulart jurou fidelidade ao Parlamentarismo, para logo em seguida impor o plebiscito, e todo o povo votou. Eu não votei porque achava que o plebiscito era uma palhaçada, e repito que era".

"Quem quiser fazer reformas deve ter a honestidade de dizer que as fará sem reformar a Constituição. Há necessidades de se fazer reformas, e eu acho que se pode fazer isso sem se mexer na Constituição. Mas o Sr. João Goulart não queria isso. Montou um dispositivo sindical nos moldes fascistas, com dinheiro do Ministério do Trabalho, dinheiro roubado do impôsto sindical, roubado do salário dos trabalhadores, para pagar as manifestações de banderinhas e as farras dos homens do Ministério do Trabalho."

"Ao mesmo tempo, começou a criar dificuldades para a Imprensa, para os jornais, para o rádio e a televisão, iniciando um processo de escravização dos homens livres que fazem a imprensa do nosso País. Depois de criar as dificuldades, o Sr. João Goulart oferecia-se para resolvê-las, enquanto dava curso ao processo de entreguismo do Brasil à Rússia. O Sr. João Goulart foi o maior entreguista que já teve êste país."

Continuando seu discurso, acusou o ex-Presidente Goulart de iniciar o solapamento da autoridade militar, entregando os comandos militares a gente sem prestígio nas Fôrças Armadas. "O desprestígio" – disse Lacerda – "atingiu a todos os setores do Govêrno, os Ministérios Civis e a própria Casa Civil da Presidência, onde estava Darcy Ribeiro, um instrutor de tupi-guarani, que acabou reitor da Universidade de Brasília sem jamais ter sido professor".

Dizendo que os brasileiros honrados que votaram em João Goulart não tinham dado seu voto ao comunismo ("portanto Jango enganou o povo"), Lacerda fêz referências elogiosas aos Generais Castelo Branco e Mourão Filho, atacando em seguida o Almirante Aragão ("sem condições para ser almirante"), e aludindo ao Cabo José Anselmo: "A Marinha é tão ruim que um cabo pode ser estudante de Direito. Em nenhuma Marinha do Mundo, nem nos Estados Unidos, nem na Rússia – um cabo tem tempo para estudar Direito. E o Sr. João Goulart acobertou, patrocinou, estimulou tôda essa gente, jogando marinheiro contra soldado, farda contra farda, classe contra classe, brasileiro contra brasileiro".

"Assim, não era possível que Marinha, Aeronáutica e Exército suportassem mais tamanha impostura e tamanha carga de traição." E concluiu: "Deus é bom. Deus teve pena do povo".


JUSCELINO

Dizendo que a legalidade é anticomunista mas não é antipopular, o ex-Presidente Juscelino Kubitschek, candidato do PSD ao Palácio do Planalto em 1965, afirmou em entrevista exclusiva a "O Cruzeiro" que a hora é de grandeza democrática, e que o Brasil precisa de reformas contra os privilégios e contra os extremismos. A palavra do líder que estêve, também, no centro dos últimos acontecimentos é decisiva para o desarmamento dos espíritos, agora que o País volta à paz e ao trabalho.

É com o pensamento voltado para Deus, grato à sua proteção ao Brasil e ao seu povo, que saúdo a nossa gente pela restauração da paz, com legalidade, com disciplina e com a hierarquia restauradas nas Fôrças Armadas.

No auge da crise, quando era próxima a possibilidade de derramamento do generoso sangue brasileiro, o apêlo à paz, com legalidade, disciplina e hierarquia, tinha de ser ouvido. E foi ouvido. A paz está mantida. A legalidade engrandecida. A disciplina e a hierarquia rejuvenescidas.

Mas do que nunca o Brasil precisa de paz: nos espíritos e nos corações. A mente clara, para pensar sem ódios e sem rancores. A convalescença terá de ser curta, sem radicalizações e sem ressentimento. Não manteremos a paz da Democracia representativa com sentimentos de vingança e rancores condenáveis.

A hora é de grandeza democrática. De grandeza da própria Democracia. De volta à rota do progresso pela criação da riqueza e da multiplicação das oportunidades de viver melhor. Sem progresso não haverá liberdade para alcançar a justa distribuição da riqueza. Continuaremos a socializar o escasso.

A paz não exclui, todavia, a vigilância democrática. O perigo comunista não estava, como se viu, no comportamento do povo e dos trabalhadores, ordeiros e democratas. O perigo comunista estava na infiltração em comandos administrativos.

A vigilância democrática não significa, porém, a oficialização em qualquer ponto do território nacional do liberticídio, do desrespeito às liberdades individuais e associativas. E muito menos daquelas liberdades que mais de perto se relacionam com as aspirações populares e com os direitos associativos, com os sindicatos libertados de influências políticas de cúpula.

A legalidade é anticomunista, mas não é antipopular. A legalidade democrática deverá estar aberta, em todos os seus canais de comunicação, ao livre curso dos debates.

A legalidade democrática abre também a possibilidade de recolocar o problema das reformas de base. As reformas realmente democráticas, dentro da ordem social e econômica. Reformas que elevem o padrão de vida do povo, nos campos e nas cidades, significando socialização da riqueza, com a preservação integral do princípio da propriedade privada, que cumpre estender e generalizar, dando prioridade aos que nada possuem.

Não temos dúvida em afirmar que a Democracia só será consolidada e enriquecida com a conquista permanente da devoção popular.

A legalidade democrática nos conduzirá às eleições. Será a continuidade do regime, já restaurado com a posse, pelo Congresso, do meu eminente companheiro de partido, o Presidente Ranieri Mazzilli. O ritual democrático está firme. É preciso, agora, que os fins que êle simboliza sejam realizados pela ação dos brasileiros lúcidos e tolerantes.

O Brasil das reformas é o Brasil democrático, contra privilégios e contra extremismos. É o Brasil sem frustrações. Esperançoso, rico e mais justo.

 

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Magalhães, o herói da Revolução

Reportagem de Oswaldo Amorim, Luiz Alfredo e José Nicolau

ARTICULADOR e iniciador do movimento que culminou com o afastamento do Presidente. João Goulart, o Governador Magalhães Pinto foi aclamado em Minas como o grande herói da insurreição vitoriosa e calorosamente festejada em todo o Estado.

Contando com a decidida colaboração das tropas do Exército sediadas em Minas, além dos 18 mil homens da Fôrça Pública do Estado e de total apoio popular, o Governador Magalhães Pinto iniciou a história arrancada pelas liberdades democráticas com um vigoroso manifesto, em que afirmou terem sido inúteis tôdas as advertências contra a radicalização de posições e atitudes e contra a diluição do princípio federativo.

A eficiente articulação empreendida, que garantiu a adesão de elementos decisivos, e a rapidez e ação foram preciosos para a fulminante vitória das fôrças democráticas.

Durante todo o desenrolar da crise, o Sr. Magalhães Pinto permaneceu no Palácio da Liberdade, cercado pelo seu "staff" e em permanente contato com os Generais Carlos Luís Guedes. Comandante da ID-4 (sediada em Belo Horizonte) e Olímpio Mourão Filho, Comandante da 4.ª Região Militar (Juiz de Fora) e fazendo ligações para outros chefes militares e vários Governadores de Estado. Somente saiu, no dia 1.º, para visitar os quartéis do 12.º RI e da Polícia Militar, o Destacamento de Base Aérea (único núcleo rebelado da FAB) e o Centro de Recrutamento de Voluntários, acompanhados do Cel. José Geraldo de Oliveira, comandante da Polícia Militar, Cel. José Guilherme, chefe do Gabinete Militar (ambos foram peças importantes do movimente que eclodiu em Minas e se alastrou no País) e dos Senadores Milton Campos e Afonso Arinos — nomeados secretários sem Pasta do govêrno mineiro.

A vitória final, vibrantemente festejada pelo povo de Minas, teve no tranqüilo e decidido Governador Magalhães Pinto o seu grande comandante e maior alvo das manifestações populares em todo o País.

 

MINAS HORA A HORA

Reportagem de Fernando Richard e José Nicolau

Dia 30 de março, 20h30m. O General Carlos Luís Guedes, comandante da IV Infantaria Divisionária, sediada em Belo Horizonte, reúne todo os seus comandados e comunica que se rebelara contra o Presidente João Goulart. Reúne-se, depois, com o General João de Faria e o Coronel Emílio Montenegro Filho, da FAB, além do General José Lopes Bragança, no comando da ID-4. Traçam um esquema.

Dia 31 de março. 3h30m. A reunião continua. O General Bragança é incumbido de fazer a convocação dos civis para a revolução. O Governador Magalhães Pinto, no Palácio da Liberdade, declara que apóia e comanda o movimento.

4 horas. Tem início a mobilização dos civis.

7h30m. O Comandante da Base Aérea de Belo Horizonte, Coronel Afrânio da Silva Aguiar, é chamado ao Palácio da Liberdade pelo Governador Magalhães Pinto. O Chefe do Executivo mineiro expõe ao oficial os seus planos. Fala a respeito dos motivos que o levaram a tomar a decisão. Após conferência de uma hora, a portas fechada, o Coronel Afrânio dirige-se para a Base Aérea: tinha dado total apoio ao Governador.

8h30m. O General Bragança vai ao comando da ID-4 e comunica ao General Guedes o andamento da mobilização de civis. No Palácio da Liberdade, o Governador Magalhães Pinto toma tôdas as providências com o Coronel José Geraldo de Oliveira, comandante da Polícia Militar, para que fôssem guarnecidos os pontos estratégicos do Estado. Tropas da PM se deslocam para as fronteiras.

9h30m. O General Olímpio Mourão Filho, comandante da Quarta Região Militar, sediada em Juiz de Fora, telefona ao General Guedes. Conversam reservadamente. Nessa hora, o movimento revolucionário já é do conhecimento do povo. Uma violenta proclamação do General Guedes é lida em tôdas as rádios da capital mineira e de algumas cidades do Interior. Acusa Jango.

10 horas. O General Guedes comunica-se com o Governador Adhemar de Barros pelo telefone. É a primeira vez, desde a deflagração do movimento, que o General conversa com o Governador paulista. No QG da ID-4, estão sendo montadas as instalações telefônicas que iriam ligar, diretamente, o Palácio da Liberdade, o comando do 12.º Regimento de Infantaria, a Polícia Militar, o Destacamento da Base Aérea, o CPOR e outras unidades militares.

13 horas. No Palácio da Liberdade, o movimento é intenso. O Governador, até o momento, não havia aparecido de público. Chegam o Senador Milton Campos, o ex-Chanceler Afonso Arinos, assessôres do govêrno e o secretário da Fazenda, Deputado José Maria Alkmim. Trazem a notícia de que o Marechal Odilio Dennys se encontrava em Juiz de Fora articulando o movimento com o General Olímpio Mourão Filho. No Departamento de Instrução da Polícia Militar, mais de 500 jovens já se haviam alistado no chamado Exército Civil.

13h30m. O Coronel Emílio Montenegro Filho, da FAB, é mandado a Barbacena, de avião, para entrar em contato com o brigadeiro-comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Em sua companhia, segue o Jornalista Aloísio Cunha, que leva a gravação da proclamação do General Guedes.

14 horas. Os dois enviados chegam a Barbacena. Conversam com o comandante da escola. Um filho do Deputado José Bonifácio prende o juiz de direito de Barbacena. Em Belo Horizonte, o movimento de automóveis aumenta nos postos de gasolina. O combustível fôra requisitado pelo govêrno.

14h30m. Chega a Belo Horizonte o Deputado José Bonifácio, primeiro secretário da Câmara de Deputados. Anuncia a disposição do Congresso de instalar-se na Capital mineira. E diz que todos os deputados por Minas Gerais já haviam sido chamados.

15 horas. Na Assembléia Legislativa, o deputado comunista Gomes Pimenta pede uma comissão para entender-se com as autoridades a fim de ser pôsto em liberdade o Deputado Sinval Bambirra, prêso na madrugada. A comissão foi formada, mas Bambirra não foi sôlto.

16 horas. Aproximam-se de Juiz de Fora as tropas do 11.º Regimento de Infantaria, de São João del Rey, que começara a deslocar-se para aquela cidade aos primeiros minutos da madrugada. O General Guedes retorna ao QG da ID-4 após conferenciar, mais uma vez, com o Governador Magalhães Pinto. Outra reunião contou com a presença dos dois chefes mineiros da revolução e do Coronel José Geraldo de Oliveira, secretários de Estado Oswaldo Pierucetti (Interior), Roberto Resende (Agricultura) e José Maria Alkmim (Fazenda) e o Srs. Milton Campos e Afonso Arinos.

17 horas. A Polícia Militar começa a ocupar a capital mineira. A Companhia Telefônica, o DCT, emprêsas de comunicações e redações de jornais e rádios foram tomadas pela PM.

19 horas. Aumenta o número de adesões de civis ao movimento revolucionário. As inscrições são feitas no Grupo Escolar Pandiá Calógeras. Todos usam no braço direito uma braçadeira verde-amarela com um triângulo no centro. É o símbolo mineiro do levante revolucionário.

19h30m. O General Guedes solicita a cooperação de companhias construtoras para que enviem carrêtas pesadas: transporte de material até Juiz de Fora. Quinze carrêtas são colocadas à disposição do comandante da ID-4.

20 horas. O Governador Magalhães Pinto fêz seu pronunciamento à Nação. Estava formada a Cadeia da Liberdade, que levou a todo o Brasil a palavra do líder mineiro. Governadores de outros Estados, como São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Guanabara, Goiás, Mato Grosso e Bahia, apenas esperavam a palavra do governador de Minas, para dar início ao movimento nas áreas de sua responsabilidade.

20 h 30 m. Chega ao comando da ID-4, o Coronel Paulo Hildebrando de Campos Góes, comandante do 4.º Regimento de Obuses, sediado em Pouso Alegre. Procedia do Rio de Janeiro. Após rápido contato com o General Guedes, põe-se à disposição do comandante da ID-4.

21 horas. Engenheiros se apresentam ao comando da ID-4 para as emergências que surgirem com o decorrer da crise militar. São especialistas em restauração de pontes e construções. Médicos dão conhecimento ao comando revolucionário de vários postos em Belo Horizonte.

22 horas. Com exclusividade, a reportagem de "O Cruzeiro" consegue entrar na Base Aérea de Belo Horizonte e fotografa os praças e oficiais revoltosos. O comandante da guarnição só havia dado conhecimento da revolução aos oficiais. Mais tarde falaria ao resto do contingente. Indagado a qual comando estava subordinado, disse o Coronel Afrânio Aguiar que "seu único comandante era o Governador Magalhães Pinto". Os oficiais mantinham-se calmos e aguardavam o desenrolar dos acontecimentos.

22 h 30 m. Pelo telefone, o General Guedes é informado de que o Presidente João Goulart deseja um entendimento com o Governador Magalhães Pinto e os chefes militares de Minas Gerais. Afirma-se que o Sr. João Goulart chegou a propor uma mediação "para resolver o impasse surgido entre a administração federal e o govêrno mineiro". O General Guedes se recusa a manter conversação com o Chefe da Nação. Idêntica é a atitude do Governador Magalhães Pinto.

23 horas. Todo o dispositivo revolucionário se encontra em ação. O secretário da Agricultura de Minas, Sr. Roberto Resende, toma as providências necessárias a que não houvesse falta de gêneros nos dias seguintes. "Minas poderá resistir cem dias" - afirmou. Foi determinado o levantamento de todo o estoque de carne no Estado.

24 horas. As poucas pessoas que se mantinham próximas ao Palácio da Liberdade se mostravam apreensivas com as notícias de que tropas do I Exército estavam marchando contra Minas Gerais. Entretanto, neste momento o Coronel José Guilherme anuncia que o Governador Magalhães Pinto havia recebido um comunicado do General Amaury Kruel, dizendo que estava à frente do II Exército marchando contra o Estado da Guanabara. A alegria foi geral.

Dia 1.º de abril. 1 h 15m. O Comandante da Base Aérea de Belo Horizonte fala, pelo telefone, com o Brigadeiro Francisco Teixeira, comandante da 3.ª Zona Aérea, e comunica a sua condição de rebelado. É imediatamente exonerado, juntamente com o subcomandante, Major Nelson Santiago. Não acata a decisão. Reúne a tropa, dá ciência de sua condição e liberdade de ação para os que não quiserem aderir. Tôda a tropa se mantém com o comandante destituído. O Coronel Afrânio Aguiar, então, toma medidas de segurança.

8 horas. No QG da ID-4, a satisfação é geral. O General Guedes recebe dez pilotos civis que se colocam à disposição para qualquer eventualidade. Várias companhias de aviação põem suas aeronaves a serviço do Governador Magalhães Pinto.

8 h 30 m. Pela primeira vez, desde o início do movimento, o Governador Magalhães Pinto deixa o Palácio da Liberdade. Visita várias unidades rebeladas. Vai ao Centro de Recrutamento, onde é recebido entusiàsticamente. Depois, dirige-se ao Departamento de Instrução da Polícia Militar e ao 12.º Regimento de Infantaria. Por último, visita a Base Aérea de Belo Horizonte.

12 h 30 m. Num contato com os repórteres de "O Cruzeiro", o Governador Magalhães Pinto declara que "foi diminuído o prazo que se esperava para a vitória final". O prazo inicial era de dez dias.

14 horas. No Palácio da Liberdade, o Governador Magalhães Pinto continua reunido com o seu secretariado. O Secretário do Interior, Oswaldo Pierucetti, articulador civil da revolução, faz vários contatos com São Paulo, Guanabara e outros pontos do País. As notícias continuam a chegar, sempre animadoras. Os chefes revolucionários aumentam a sua euforia. O prazo, de que falou o Governador Magalhães Pinto, encurta ainda mais. Para todos, a coisa mais certa é que as fôrças democráticas consigam dominar o País dentro de mais algumas horas. Os chefes militares conferenciam. De repente, as ligações telefônicas com Brasília são cortadas. Não se fala mais com a Capital do País. Há uma notícia, logo desmentida, que preocupa o chefe do Executivo mineiro: é a de que o Palácio Guanabara está cercado e de que havia sido cometido um atentado contra o Governador Carlos Lacerda.

15 horas. O Governador de Minas Gerais deixa o Palácio da Liberdade para passar em revista as tropas da Polícia Militar que, em oito ônibus, deixam Belo Horizonte com destino a Juiz de Fora e várias outras cidades do interior do Estado. É aclamado pela multidão que se reúne em frente à sede do Executivo mineiro.

15 h 15 m. Quando regressava ao Palácio, as rádios comunicam a adesão do I Exército. Aos gritos de "Terminou a revolução!" e "Vitória!" a multidão carrega em delírio o Governador Magalhães Pinto. Nas ruas centrais da cidade, a população lança papéis picados do alto dos edifícios. É a comemoração da vitória. Milhares de pessoas subiam a Avenida João Pinheiro com destino ao Palácio da Liberdade cantando "Minas Gerais" e o Hino Nacional. O Governador Magalhães Pinto, entretanto, preocupava ainda com as notícias de que havia resistência no Rio Grande do Sul, embora estivesse certo de que a sua luta pela democracia tinha sido coroada de êxito e, pràticamente, chegara ao fim.

20 horas. Através de uma cadeia de rádio e televisão, o Governador Magalhães Pinto, no Palácio da Liberdade, faz sua primeira proclamação como chefe da revolução de 72 horas que abalou o Brasil.

 

O Cruzeiro on line é um trabalho de preservação histórica do site Memória Viva

 

São Paulo em guerra pela liberdade

Reportagem do "Bureau" de "O CRUZEIRO" em São Paulo

 

Batalha da CTB acabou sem disparar um tiro

A Companhia Telefônica Brasileira foi ponto de uma pequena guerra particular. Trinta e dois homens estavam lá dentro. Os policiais se dispõem a invadir o prédio. Quando o conseguem, Nelson Gatto, a quem procuravam, tinha desaparecido. Antes, porém, houve isolamento da área, pedidos de jornalistas aos policiais superarmados em favor de Nelson Gatto, que é também jornalista, e tudo acabou sem que um tiro sequer fosse disparado. A CTB foi dominada.

Ruas interditadas protegeram os democratas

O problema dos transportes teve duas faces, durante a crise em São Paulo. De um lado, várias ruas da cidade foram interditadas ao trânsito, principalmente aquelas que davam acesso ou passavam bem próximas a lugares considerados de importância militar, como o Quartel General do II Exército e a Secretaria de Segurança Pública.

De outro lado, porém, meios mais rápidos de transporte foram utilizados para a movimentação das tropas, que tinham de atingir pontos estratégicos com rapidez, a fim de ganhar eficiência na operação de guerra. Tudo foi cumprido dentro de um plano rígido de segurança e de bom rendimento tático.

São Paulo viveu, assim, horas de guerra, ainda que não resultassem os movimentos e as medidas em nenhum choque verdadeiramente sangrento. O que havia de realmente desejado era que o País retornasse aos caminhos da Democracia e da paz. Isto foi conseguido.

Vitória da Democracia foi festa de todo o povo de São Paulo

As horas de angustiante expectativa, quando as notícias mais desencontradas eram ouvidas pelo povo paulista, terminaram em festa, com a notícia muita certa da vitória das fôrças democráticas.

O Governador Adhemar de Barros, que se mantivera sem descanso, sorriu satisfeito: a vitória da Democracia era, de certo modo, um pouco a sua vitória. Êle se pusera, desde o início, na posição de um batalhador irredutível de sua causa e São Paulo marchou coeso com êle, atendendo à sua palavra inflamada e patriótica.

Nas ruas, à hora final, o povo esteve presente, comemorando com papéis picados atirados do alto dos edifícios. De cada janela, pulava um coração paulistano ao mesmo compasso da alegria de todos os corações brasileiros que desejavam o retorno do País à ordem.

 

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