ARQUIVO DO BLOG

SUPER INTERESSANTE - VALE A PENA GUARDAR


 SUPER INTERESSANTE - VALE A PENA GUARDAR 

GUARDE EM SEUS FAVORITOS
SÃO DIVERSOS MODELOS DE FORMULÁRIOS QUE PODEM SER UTILIZADOS NO DIA A DIA DE EMPRESAS E/OU PESSOAL.

http://www.dalpiva.com.br/Formularios.php

Bebida de amora pode virar medicamento natural contra diabetes


 

http://diariodasaude.com.br/img/pt.gif

Bebida de amora pode virar medicamento natural contra diabetes
Vinhos exóticos, feitos de mirtilo e amoras, têm compostos bioativos com efeitos positivos sobre condições que vão do diabetes ao Alzheimer.[Imagem: ACES/Illinois University]
23/08/2012


Redação do Diário da Saúde

Vinhos exóticos

Conhecidos os grandes benefícios que o vinho tinto traz à saúde, cientistas da Universidade de Illinois (EUA) decidiram estudar vinhos mais exóticos, feitos de mirtilo e amora.

Ao avaliar os componentes bioativos desses vinhos, bastante comuns em uma região dos EUA, Michelle Johnson e seus colegas descobriram compostos que inibem a ação de enzimas responsáveis pela absorção de carboidratos.

Isso significa que esses vinhos poderão dar origem a uma alternativa saborosa para que pessoas com diabetes diminuam os índices de açúcar no sangue.

Melhor que remédio contra diabetes

As cientistas compararam o efeito "anti-carboidratos" das duas enzimas (alfa-amilase e alfa-glucosidase) com o medicamento acarbose, contra o diabetes.

Sempre em comparação com a droga, a enzima alfa-amilase foi inibida em 91,8%, enquanto a alfa-glucosidase chegou a 103,2%, mais do que o dobro do medicamento.

As pesquisadoras afirmam que o efeito de degradar as enzimas foi documentado tanto para o vinho a temperatura ambiente, quanto gelado (4ºC).

"Estamos pensando em uma bebida de frutas fermentada, sem álcool, que otimize a inibição das enzimas alfa-amilase e alfa-glucosidase, e também aproveite outros componentes bioativos saudáveis do vinho", disse a Dra Elvira de Mejia, coordenadora do estudo.

Compostos bioativos

Michelle também quantificou outros compostos bioativos saudáveis presentes nos vinhos de mirtilo e amora, incluindo antioxidantes, polifenóis e antocianina, esta última particularmente interessante pelo seu efeito anti-inflamatório.

"Estudos preliminares indicaram que as antocianinas podem ter um efeito positivo na cognição e na saúde do cérebro em geral, protegendo contra alguns dos efeitos do envelhecimento, como a doença de Alzheimer e a perda de memória. Estas frutas têm alguns componentes muito intrigantes," disse a Dra Mejia.

O próximo passo da pesquisa, segundo ela, é tentar eliminar o álcool gerado durante a fermentação das frutas, sem degradar as outras substâncias, de forma a produzir uma bebida de sabor agradável e realmente saudável.


Ver mais notícias sobre os temas:

Medicamentos Naturais

Plantas Medicinais

Alimentação e Nutrição

Ver todos os temas


 

Veja lista dos deputados que não votaram na cassação de Donadon


Entre aqueles que compareceram à sessão, mas deixaram de registrar voto estão deputados como Jaqueline Roriz (PMN) - que escapou de processo de cassação em 2011 -, Valdemar Costa Neto (PR) - condenado no processo do mensalão -, Paulo Maluf (PP-SP), Marco Feliciano (PSC-SP) e Gabriel Chalita (PMDB-SP)

Dos 14 partidos cujos deputados deixaram de votar, o PT foi o que registrou mais faltantes, com 11 parlamentares. Entre eles está João Paulo Cunha (SP), também condenado no processo do mensalão. Procurado, o deputado afirmou que não iria se pronunciar.

O resultado pela manutenção do mandato de Donadon, preso há dois meses, pode favorecer os parlamentares envolvidos no mensalão que, mesmo condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), poderão continuar a exercer o cargo.

Somados aos 11 petistas, outros 9 deputados do partido faltaram à sessão. Com 21 baixas, o PT foi o que mais contribuiu com ausências. 

Nesse grupo está o deputado José Genoino (SP), também condenado pelo esquema de corrupção envolvendo a sigla. Ele está licenciado por motivos de saúde, após ter sofrido um enfarte.

Com 15 deputados a menos, o PMDB, principal aliado do PT, foi o segundo com maior registro de faltas. Na sequência estão o PP (14) e o PSD (12), também integrantes da base aliada.

Abaixo, as listas dos 104 parlamentares. A relação foi feita com base nas listas de presença e de votação disponibilzadas pelo site da Câmara. / COLABOROU ESTADÃO DADOS
- Deputados presentes, mas que não votaram:
DEM 
Claudio Cajado (BA) - alegou problemas de saúde e precisou deixar a sessão
Eli Correa Filho (SP) - alegou problemas de saúde e registrou presença na sessão ordinária, anterior à sessão de votação
Jorge Tadeu Mudalen (SP)
Lira Maia (PA)
PC do B
Jandira Feghali (RJ)
PDT 
Enio Bacci (RS)
Giovani Cherini (RS)
Giovanni Queiroz (PA)
PMDB 
André Zacharow (PR)
Eliseu Padilha (RS)
Gabriel Chalita (SP) - alegou problemas familiares
Genecias Noronha (CE)
José Priante (PA) 
Leonardo Quintão (MG) 
Newton Cardoso (MG)
PMN 
Jaqueline Roriz (DF)
PP 
Beto Mansur (SP) 
José Linhares (CE) 
José Otávio Germano (RS) 
Luiz Fernando Faria (MG) 
Paulo Maluf (SP) - alegou que esteve na Câmara mais cedo e voltou para São Paulo por problemas de saúde
Renzo Braz (MG) 
Toninho Pinheiro (MG) 
Vilson Covatti (RS)
PPS 
Arnaldo Jardim (SP)
PR 
Valdemar Costa Neto (SP)
Vicente Arruda (CE)
PSB 
Abelardo Camarinha (SP)
Paulo Foletto (ES)
PSC 
Nelson Padovani (PR) 
Pastor Marco Feliciano (SP)
PSD 
Edson Pimenta (BA) 
Eduardo Sciarra (PR) - informou ter deixado a sessão em razão de compromissos já agendados
Eliene Lima (MT)
José Carlos Araújo (BA)
Sérgio Brito (BA)
PSDB 
Carlos Roberto (SP)
Marco Tebaldi (SC)
PT
Angelo Vanhoni (PR) 
Beto Faro (PA) 
Biffi (MS) 
Iriny Lopes (ES)
João Paulo Cunha (SP)
Marina Santanna (GO) 
Miguel Corrêa (MG)
Odair Cunha (MG) 
Pedro Eugênio (PE)
Pedro Uczai (SC)
Vicentinho (SP)
PV
Eurico Júnior (RJ)
- Deputados ausentes:
ABELARDO LUPION (DEM-PR)
AFONSO HAMM (PP-RS)
ALCEU MOREIRA (PMDB-RS)
ALEXANDRE ROSO (PSB-RS)
ALICE PORTUGAL (PC do B-BA)
ALMEIDA LIMA (PPS-SE)
ANSELMO DE JESUS (PT-RO)
ANTONIO BALHMANN (PSB-CE)
ARTHUR OLIVEIRA MAIA (PMDB-BA)
ARTUR BRUNO (PT-CE)
ASDRUBAL BENTES (PMDB-PA)
BERNARDO SANTANA DE VASCONCELLOS (PR-MG)
BETINHO ROSADO (DEM-RN)
BETO ALBUQUERQUE (PSB-RS) - tinha agenda oficial pela Câmara
BOHN GASS (PT-RS)
CARLOS BEZERRA (PMDB-MT)
CARLOS MAGNO (PP-RO)
DARCÍSIO PERONDI (PMDB-RS)
DR. LUIZ FERNANDO (PSD-AM)
FERNANDO TORRES (PSD-BA)
GUILHERME MUSSI (PP-SP)
HEULER CRUVINEL (PSD-GO)
HOMERO PEREIRA (PSD-MT)
INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR-PE) - está de licença médica
JOÃO LYRA (PSD-AL)
JOSÉ GENOÍNO (PT-SP) - está de licença médica
JOSIAS GOMES (PT-BA)
JOVAIR ARANTES (PTB-GO)
JÚNIOR COIMBRA (PMDB-TO)
LAERCIO OLIVEIRA (PR-SE)
LUIZ ALBERTO (PT-BA)
MANOEL SALVIANO (PSD-CE)
MANUEL ROSA NECA (PR-RJ)
MARCON (PT-RS)
MARCOS MONTES (PSD-MG)
MARCUS PESTANA (PSDB-MG)
MÁRIO FEITOZA (PMDB-CE)
PEDRO HENRY (PP-MT)
PINTO ITAMARATY (PSDB-MA)
RENAN FILHO (PMDB-AL)
RENATO MOLLING (PP-RS)
ROGÉRIO CARVALHO (PT-SE)
ROMÁRIO (sem partido-RJ) - alegou razões médicas
RONALDO ZULKE (PT-RS)
ROSINHA DA ADEFAL (PTdoB-AL)
SABINO CASTELO BRANCO (PTB-AM)
SANDRA ROSADO (PSB-RN)
SERGIO GUERRA (PSDB-PE) - está de licença médica
VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP)
VILALBA (PRB-PE)
WALDIR MARANHÃO (PP-MA)
WELITON PRADO (PT-MG)
ZÉ VIEIRA (PR-MA)
ZOINHO (PR-RJ)

__._,_.___ 

RESPOSTA DE UMA MÉDICA À 'PRESIDENTA' DILMA

[VIDEO]►CORRUPÇÃO E GOLPE PETISTA | Reinaldo Azevedo

CANAL DA DIREITA [2]Miniatura
Palestra de Reinaldo Azevedo no Clube Militar em evento sobre Corrupção e Ética, que contou com as participações do prof. Marcus Fabiano Gonçalves e da min. do STJ Eliana Calmon e Rodrigo Constantino. http://www.fb.com/CanalDaDi..

Entre o brigadista Battisti e o senador boliviano Roger Pinto


Battisti e Roger Pinto (Foto: EFE/Martín Alipaz e Agência Brasil/José Cruz)
O gancho para este post veio de um comentário do cientista político Bolívar Lamounier em sua página no Facebook. "Não me diga que o Brasil trata a pão-de-ló um fugitivo da Justiça italiana e deixa pairar dúvidas sobre o senador boliviano Roger Pinto Molina, politicamente perseguido por Evo Morales", disse Lamounier.
Seu comentário faz todo o sentido e revela muito a respeito do governo petista, de suas simpatias ideológicas e do aparelhamento da política externa brasileira pelo PT. Embora tenha concedido asilo no país ao brigadista Cesare Battista, condenado à prisão perpétua à revelia na Itália por quatro homicídios cometidos entre 1977 e 1979, o governo brasileiro tem demonstrado uma tremenda má vontade com o senador oposicionista boliviano Roger Pinto Molina, que fugiu para o país com apoio de diplomatas do Itamarati, depois de se abrigar durante 15 meses na Embaixada do Brasil em La Paz.
Mais uma vez, o governo petista coloca a ideologia à frente dos interesses do país na política externa
Pior que tudo, é a vassalagem de Dilma ao bolivariano Evo Morales, inimigo número um de Molina. Além de ter ligado a Morales para pedir desculpas e ter declarado "repúdio completo" ao episódio em encontro com o presidente boliviano, Dilma ainda demitiu o ex-ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, e colocou o encarregado de negócios da embaixada brasileira em La Paz, o diplomata Eduardo Saboia, que acompanhou Molina na fuga, na geladeira.
No caso de Battisti, que gozava da simpatia do ex-presidente Lula e de seus aliados, a decisão de conceder asilo foi anunciada em 2010 pelo então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e teve o apoio da Advocacia-Geral da União (AGU), que emitiu parecer favorável à permanência do ex-guerrilheiro italiano no Brasil. No caso de Molina, além da demissão do ministro, a AGU tem defendido a tese de que o asilo que lhe foi dado para abrigar-se na Embaixada brasileira era um "asilo diplomático" e "provisório", e que, para que ele obter o asilo definitivo no Brasil será necessário entrar com um novo pedido. É brincadeira!
A julgar pelos antecedentes petistas, o senador Molina deve logo buscar uma alternativa para não ser surpreendido por uma decisão estapafúrdia do governo brasileiro, empenhado em evitar a todo o custo o azedamento das relações com o companheiro Morales. Em 2007, na gestão de Lula, durante os Jogos Panamericanos, o Brasil devolveu um pugilista cubano que queria refugiar-se no Brasil à ditadura de Fidel Castro. Depois, Lula chegou a comparar os presos políticos de Cuba com os presos comuns no Brasil, uma barbaridade. 
Também defendeu o regime fundamentalista de Mahmoud Ahmadinejad, em 2009, durante a revolta pós-eleitoral que levou milhões de opositores do governo iraniano às ruas. Portanto, se depender dos escrúpulos do governo petista, o senador Molina que se cuide ou vai acabar nas mãos de Morales.

O deputado presidiário é uma aberração que tem mãe, pai, padrinhos e madrinhas

30/08/2013
 
Natan Donadon sai algemado da Câmara dos Deputados depois da sessão que o poupou da perda do mandato
A votação que impediu a cassação do mandato de Natan Donadon, preso desde junho no presídio da Papuda, transformou a Câmara na mãe do primeiro deputado presidiário da história. O pai é o Supremo Tribunal Federal. Os padrinhos são Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Roberto Barroso e Teori Zavascki. As madrinhas são Rosa Weber e Carmen Lúcia
Eles garantiram a duvidosa honraria na sessão em que, depois da condenação do senador Ivo Cassol a uma temporada na cadeia, ficou decidido por 6 togas contra 4 que só o Congresso pode deliberar sobre cassação de mandatos.
Em dezembro, durante o julgamento do mensalão, o Supremo havia resolvido por 5 a 4 que o confisco da vaga no Senado ou na Câmara deve ocorrer automaticamente em dois casos: quando a condenação superior a um ano envolver improbidade administrativa ou quando a pena for superior a quatro anos. “Nessas duas hipóteses, a perda de mandato é uma consequência direta e imediata causada pela condenação criminal transitada em julgado”, ensinou o decano da Corte, Celso de Mello, que acompanhou os votos de Joaquim Barbosa, Marco Aurélio, Gilmar Mendes e Luiz Fux.
Na sessão que aprovou o retrocesso, Fux declarou-se impedido. Sobraram quatro. Os derrotados em dezembro viraram seis graças à adesão de Theori Zavascki, que substituiu Cezar Peluso, e Roberto Barroso, que assumiu o lugar de Ayres Britto. ”Não posso produzir a decisão que gostaria, porque a Constituição não permite”, recitou Barroso, pendurado no parágrafo 2º do artigo 55 da Constituição, que estabelece a perda do cargo “por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa”.
Se tivesse optado pelo caminho da sensatez, o caçula do Supremo compreenderia que acabara de chancelar o que Gilmar Mendes batizou de “fórmula-jabuticaba”, por existir apenas no Brasil.”Não é possível um sujeito detentor do mandato cumprindo pena de cinco ou dez anos”, espantou-se Mendes. “Vossa Excelência sabe que consequência dará condenar a cinco anos e deixar a decisão final para a Congresso”, advertiu Joaquim Barbosa. “Esta Corte tem de decretar a perda do mandato, sob pena de nossa decisão daqui a pouco ser colocada em xeque”. Deu no que deu.
“Agora temos essa situação de alguém com direitos políticos suspensos, mas deputado com mandato”, ironizou nesta quinta-feira o ministro Marco Aurélio. “A Papuda está homenageada. Vai causar inveja muito grande aos demais reeducandos”. Não foi por falta de aviso. Em fevereiro de 2009, ao ser eleito corregedor da Casa dos Horrores, o deputado mineiro Edmar Moreira sucumbiu a um surto de sinceridade e contou numa frase como as coisas funcionam por lá: “No Legislativo, temos o vício insanável da amizade”. Como toda mãe, a Câmara protege também filhotes delinquentes. Por que haveria de negar socorro a Donadon?
O primeiro deputado presidiário foi parido pela Câmara. Mas a aberração só viu a luz graças à ajuda militante do pai, dos padrinhos e das madrinhas.

Mecânico Alexandre Generoso ganha fama nacional com vídeos sobre manutenção de carros no YouTube

 Victor Schwaner/Odin



Dono de uma oficina no Bonfim, ele já soma 26 milhões de visualizações em seu canal

Generoso: “Alguns fregueses estão mais preocupados em saber se o carro vai ser filmado”
Toda vez que o mecânico Alexandre Dias Generoso posta um novo vídeo no YouTube, mais de 111 000 pessoas o veem. 

Dono de uma oficina no bairro Bonfim, a High Torque, o belo-horizontino ficou famoso por causa de suas dicas de manutenção e de suas opiniões, muitas vezes ácidas, sobre as condições de conservação dos veículos que recebe por lá. Tudo começou há seis anos, quando resolveu filmar seu dia a dia no trabalho para pôr na internet. O primeiro vídeo teve mais de 21 000 acessos. 

Desde então, seus posts já somam 26 milhões de visualizações. O sucesso na rede mudou o cenário da pequena oficina, que passou a ser uma das mais disputadas da cidade. “Virei uma celebridade entre os mecânicos”, brinca. Para agendar um serviço com a equipe de Generoso, é preciso marcar com um mês de antecedência. 

“É difícil achar um mecânico honesto, e, pelos vídeos, pude notar que o trabalho dele é sério”, afirma o empresário João Felipe Cardoso. No início do mês, ele, que mora no Santo Antônio, deixou seu Suzuki SX4 na oficina do Bonfim. Receber clientes de outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, também se tornou comum ali. “Alguns fregueses nem perguntam o preço do conserto ou quanto tempo o automóvel ficará parado”, conta Generoso. “Estão mais preocupados em saber se o carro vai ser filmado.” Com os consertos e a publicidade atrelada às imagens postadas no YouTube, o mecânico vem conseguindo um faturamento médio de 70 000 reais por mês. E muitos clientes.

Por Dentro Da Oficina 01 de Agosto 2013

Embraer produz peças em Portugal e exporta para o Brasil. Faz isso porque é privada, e está certa!

31/08/2013
  
Fonte: Embraer
Deu na Folha: Embraer fabrica peças em Portugal e traz para o Brasil
Com a queda da competitividade brasileira, a Embraer está fabricando peças de aviões em Portugal e exportando para o Brasil.
Nas duas fábricas que a empresa tem em Évora estão sendo montados componentes para a cauda e as asas dos jatos Legacy 500. As peças são mandadas por navio para o Brasil e aí entram na montagem final do avião.
No início de 2014, as fábricas da União Europeia passam a fabricar também componentes para o KC 390, o avião militar que a Embraer vai produzir, segundo João Taborda, diretor de relações externas da Embraer Europa.
“Isso demonstra que o Brasil não perdeu competitividade apenas para a China, mas também para países europeus”, diz Antônio Corrêa de Lacerda, professor de Economia Política da PUC-SP.
“Fabricar em outros países está relacionado à lógica de se integrar a cadeias globais de fornecimento, mas, se o custo não compensasse, não fariam isso.”
Segundo Lacerda, todos os indicadores de competitividade no Brasil -carga tributária, logística, custo de mão de obra- pioraram, e a questão cambial se agravou.
Continuelendo

MERCADO IMOBILIARIO► Economista que previu crise nos EUA suspeita de bolha no Brasil


Robert Shiller, economista e professor da Universidade de Yale

'Uma bolha não é algo que estoure de repente', diz Shiller

O economista e professor da Universidade Yale, Robert Shiller, ficou conhecido por ter previsto a crise no setor imobiliário dos EUA. Em entrevista ao site de VEJA, ele comenta que há indícios de     formação artificial de preços também no Brasil.                                          Robert Shiller, economista e professor da Universidade de Yale


Cerca de três anos antes de o banco de investimentos Lehman Brothers anunciar a falência, em setembro de 2008, o renomado economista Robert Shiller, professor da Universidade Yale, já previa que a economia dos Estados Unidos poderia entrar em colapso. 
A crise prevista por Shiller, no entanto, não se referia à quebra do banco em si, mas à formação de uma "bolha" no mercado imobiliário dos EUA. Mas a queda do Lehman foi a agulha que estourou a crise financeira americana, que deixou consequências até os dias de hoje.
O termo "bolha" tem sido usado amplamente para designar uma situação em que os preços de determinado setor inflam fortemente sem qualquer sustentação. Esse valor artificial só é percebido quando os preços caem. É, literalmente, como uma bolha de sabão, sensível a qualquer movimento mais forte.
Em entrevista ao site de VEJA, Shiller explica que o termo "bolha" é uma metáfora infeliz por parecer algo que se rompe repentinamente. Para ele, uma "bolha" é, na verdade, algo cíclico que pode inflar e desinflar ao longo do tempo - algo mais parecido com uma bexiga.
reconhecimento ao trabalho de Shiller está no índice Standard and Poor's Case/Shiller, que serve de referência para os preços do mercado imobiliário dos EUA. Sobre a situação brasileira, o economista explica que "há indícios" da formação de uma "bolha" no mercado de imóveis. Ele diz que o Banco Central poderia atuar, ainda que tardiamente, para evitar consequências mais graves de uma forte alta dos preços dos imóveis. Neste sábado, Shiller estará no Brasil, onde participa do 6º Congresso Internacional de Mercado Financeiro e de Capitais, organizado pela BM&FBovespa, em Campos do Jordão. Confira trechos da entrevista:
Desde a crise imobiliária dos EUA, o termo “bolha” tem sido usado para designar inúmeros males econômicos. Como o senhor define esse conceito? 
Eu acho que a metáfora “bolha” vem de 1720, do mercado europeu, de um episódio que ficou conhecido como a “bolha de Mississipi”. A metáfora sugere que se trata de uma explosão repentina. As bolhas de sabão vão crescendo até estourarem de forma catastrófica. É uma metáfora infeliz porque, na economia, as bolhas geralmente não estouram de repente. Na verdade, elas podem encolher durante um longo período de tempo. 

A bolha dos preços dos imóveis no Japão, que se formou nos anos 1980 e que teve seu pico no começo de 1999 está desinflando até hoje, por exemplo. Ela está perdendo tamanho há vinte anos. Eu acredito que as bolhas sejam formadas por fenômenos sociológicos, elas são criadas pelos pensamentos das pessoas. E o pensamento não muda da noite do para o dia. Os movimentos repentinos no mercado financeiro acontecem tanto para cima quanto para baixo. Por exemplo, o mercado financeiro dos Estados Unidos teve uma tendência de queda entre 1929 e 1932, foram quase três anos de queda. Mas isso não quer dizer que de repente ele estourou.

É possível prever o momento da contração da bolha?
Nos Estados Unidos, por exemplo, isso aconteceu em 2005, ou seja, três anos antes da crise do Lehman Brothers. A crise do Lehman Brothers foi um efeito colateral da crise imobiliária. Eu tentei voltar para 2005 para analisar o que mudou de lá para cá. O que eu vejo que mudou é que as pessoas aprenderam a palavra “bolha”. Elas nem sabiam o que significava até então. Eu sei disso porque eu fiz pesquisas com perguntas diretas às pessoas. Por volta de 2003, por exemplo, ninguém havia mencionado a palavra “bolha”. O que todos diziam é que “imóvel era o melhor investimento”. Depois da crise dos anos 2000 ficou a impressão de que os imóveis não são bons investimentos, mas eles são, porque as pessoas sempre vão querer moradia. O que as pessoas não percebem é que se os preços sobem um dia eles caem.
 
No Brasil, o senhor acredita que exista uma bolha no mercado imobiliário causada pelos estímulos ao crédito?
Analisando os indicadores de preços de imóveis do Brasil pode-se perceber que os preços vêm dobrando. Eu suspeito que haja a formação de uma bolha.  Uma boa evidência é comparar sempre os preços do imóvel com o do aluguel. Nos Estados Unidos, por exemplo, os imóveis tiveram alta a um ritmo mais avançado do que o dos aluguéis. 

Eu não pude ver os preços dos aluguéis no Brasil, mas acredito que isso esteja acontecendo também. Isso é crítico porque não é que de repente as pessoas queiram consumir mais casas, mas esse apetite pelas compras é motivado pelo investimento. Isso é um problema. Meu temor é porque as pessoas agora estão tomando empréstimos para comprar imóveis. Se os preços entrarem em colapso, vai incorrer no mesmo tipo de problema que tivemos nos Estados Unidos. Isso pode ser convertido em uma recessão. 

O que pode ser feito para evitar esse cenário? O governo tem poder para impedir?
O governo deveria se manifestar contra a formação de bolha, eles precisam acreditar que trata-se de uma bolha. E ele deveria fazer um aperto na oferta de crédito. Também pode-se fazer uma legislação que puna a oferta irresponsável de crédito. Uma outra medida interessante é contratar mais reguladores. A regulação é custosa, você não pode fazê-la de uma forma crua. É preciso saber quem é o emprestador responsável e quem não é. Isso se descobre com investigação e isso é custoso.

Esta semana o Fundo Monetário Internacional emitiu um relatório que recomenda que os bancos públicos brasileiros diminuam o ritmo de concessão de crédito. Qual sua opinião sobre isso, pensando no impacto no mercado imobiliário?
O banco de Israel fez isso. Eles estavam criando uma bolha imobiliária. Na China, as autoridades criaram barreiras para evitar a compra do segundo imóvel, por exemplo.
O que acontece para que se forme uma bolha é o fato de as pessoas se apressarem para comprar até cinco casas, elas querem comprar quanto for possível. Foi isso o que aconteceu nos Estados Unidos, a compra do segundo imóvel cresceu substancialmente. Isso é um problema, se muitos compram mais de um imóvel, os preços sobem.

Nossa situação é também um pouco diferente, há um déficit de moradias...
É difícil explicar isso porque eu teria que analisar a situação do Brasil.

Uma regulação mais rígida pode evitar que uma bolha seja criada?
É difícil evitar isso completamente. O problema é que sempre tem alguém que nega a existência de uma bolha. Eu estava muito atento a isso na formação da bolha norte-americana. Eu tentei debater com as pessoas a existência de uma bolha em 2005 e 2006. Algumas dessas discussões foram televisionadas em um programa da CNBC. Isso foi em 2005. Eu discuti com economistas que escreveram longos artigos que tinham tabelas e estatísticas, ridicularizando a existência de bolhas. Eu tive dificuldade para vencer os argumentos deles. Isso porque é difícil provar uma bolha. 

Como se prova que há uma bolha?
É difícil, mas se você conseguir prová-la é possível também colocar fim. As pessoas têm a impressão de que a alta dos preços é um avanço da economia, e que isso vai tornar as pessoas mais ricas, mas elas não têm noção das estatísticas. Isso não é a verdade. Pode-se observar, por exemplo, a evolução dos preços dos imóveis em comparação com a evolução dos preços dos aluguéis, que deveriam aumentar na mesma proporção. Uma diferença é um indicativo de bolha. 

Se for feita a correção com a inflação, os preços deveriam ficar quase que estáveis. Eu peguei dados no intervalo de 100 anos nos Estados Unidos dos preços dos aluguéis e os preços caíram em vez de aumentar. Além disso, nossa economia tornou-se mais eficiente, nossa forma de construção também, isso barateia o custo de construção e os preços deveriam ser menores. 
 
O Brasil vive uma situação de “bolha” do consumo?
O Brasil teve um “turning point” na década de 1990 com o controle inflacionário. Mesmo hoje, a inflação no país é moderada. Sobre o crescimento, o que aconteceu com o Brasil foi o mesmo que aconteceu com a China e com todos os Brics. Houve um sentimento de “milagre”.

Eu acho que essa ideia de milagre desses países como China, Brasil, Rússia e Índia se espalhou pelo mundo. Mas esse tipo de milagre não dura para sempre, ele acaba mais cedo do que se espera.  No meu livro “Espírito Animal”, eu digo que a confiança não é um fator exógeno. Mas que ela é conduzida, substancialmente, por histórias da mente humana, a capacidade do cérebro humano de armazenar as boas histórias. Eu não sei como analisar o Brasil, não faz parte da minha realidade. O que eu me lembro é da vitória do presidente Lula, cuja eleição trouxe medo para muitos, mas ele acabou se tornando pragmático na economia e isso trouxe confiança às pessoas.

MAIS MÉDICOS► "Nossa medicina é quase de curandeirismo", diz doutor cubano


 


Gilberto Velazco Serrano, de 32 anos, conta por que, em 2006, desertou de uma missão de seu país na Bolívia - na qual os médicos eram vigiados por paramilitares

Aretha Yarak
O cubano Gilberto Velazco Serrano, de 32 anos, é médico. Na ilha dos irmãos Castro ele aprendeu seu ofício em meio a livros desatualizados e à falta crônica de medicamentos e de equipamentos. Os sonhos de ajudar os desamparados bateu de frente, ainda durante sua formação universitária, com a dura realidade de seu país: falta de infraestrutura, doutrinação política e arbitrariedade por parte do governo. "É triste, mas eu diria que o que se pratica em Cuba é uma medicina quase de curandeirismo”, diz  Velazco. 
Ao ser enviado à Bolívia em 2006, para o que seria uma ação humanitária, o médico se viu em meio a uma manobra política, que visava pregar a ideologia comunista. “A brigada tinha cerca de 10 paramilitares, que estavam ali para nos dizer o que fazer”. Velazco não suportou a servidão forçada e fugiu. Sua primeira parada foi pedir abrigo político no Brasil, que permitiu sua estada apenas de maneira provisória. Hoje, ele mora com a família em Miami, nos Estados Unidos, onde tem asilo político e estuda para revalidar seu diploma. De lá, ele concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:
Como os médicos são selecionados para as missões?
Eles são obrigados a participar. Em Cuba, se é obrigado a tudo, o governo diz até o que você deve comer e o que estudar. As brigadas médicas são apenas uma extensão disso. Se eles precisam de 100 médicos para uma missão, você precisa estar disponível. Normalmente, eles faziam uma filtragem ideológica, selecionavam pessoas alinhadas ao regime. Mas com tantas colaborações internacionais, acredito que essa filtragem esteja menos rígida ou tenha até acabado.

Como foi sua missão?
Fomos enviados 140 médicos para a Bolívia em 2006. Disseram que íamos ficar no país por três meses para ajudar a população após uma enchente. Quando cheguei lá, fiquei sabendo que não chovia há meses. Era tudo mentira. Os três meses iniciais viraram dois anos. O pior de tudo é que o grupo de 140 pessoas não era formado apenas por médicos - havia pelo menos 10 paramilitares. A chefe da brigada, por exemplo, não era médica. Os paramilitares estavam infiltrados para impedir que a gente fugisse.

Paramilitares?
Vi armas dentro das casas onde eles moravam. Eles andavam com dinheiro e viviam em mansões, enquanto nós éramos obrigados a morar nos hospitais com os pacientes internados. Quando chegamos a Havana para embarcar para a Bolívia, assinamos uma lista para registro. Eram 14 listas com 10 nomes cada. Em uma delas, nenhum dos médicos pode assinar. Essa era a lista que tinha os nomes dos paramilitares.

Como era o trabalho dos paramilitares?
Não me esqueço do que a chefe da brigada disse: “Vocês são guerrilheiros, não médicos. Não viemos à Bolívia tratar doenças parasitárias, vocês são guerrilheiros que vieram ganhar a luta que Che Guevara não pode terminar”. Eles nos diziam o que fazer, como nos comportar e eram os responsáveis por evitar deserções e impedir que fugíssemos. Na Bolívia, ela nos disse que deveríamos estudar a catarata. Estávamos lá, a priori, para a atenção básica – não para operações como catarata. Mas tratar a catarata, uma cirurgia muito simples, tinha um efeito psicológico no paciente e também na família. Todos ficariam agradecidos à brigada cubana.

Você foi obrigado a fazer algo que não quisesse?
Certa vez, eu fui para Santa Cruz para uma reunião, lá me disseram que eu teria de ficar no telefone, para atender informações dos médicos e fazer estatísticas. O objetivo era cadastrar o número de atendimentos feitos naquele dia. Alguns médicos ligavam para passar informações, outros não. Eu precisava falar com todos, do contrário os líderes saíam à caça daquele com quem eu não havia conversado. Quando terminei o relatório, 603 pacientes tinham sido atendidos. Na teoria, estávamos em 140 médicos na Bolívia, mas foi divulgado oficialmente que o grupo seria de 680. Então como poderiam ter sido feitas apenas 603 consultas? Acabei tendo que alterar os dados, já que o estabelecido era um mínimo de 72 atendimentos por médico ao dia. Os dados foram falsificados.

Como é a formação de um médico em Cuba?
Muito ruim. É uma graduação extremamente ideologizada, as aulas são teóricas, os livros são velhos e desatualizados. Alguns tinham até páginas perdidas. Aprendi sobre as doenças na literatura médica, porque não tinha reativo de glicemia para fazer um exame, por exemplo. Não dava para fazer hemograma. A máquina de raio-X só podia ser usada em casos extremos. Os hospitais tinham barata, ratos e, às vezes, faltava até água. Vi diversos pacientes que só foram medicados porque os parentes mandavam remédios dos Estados Unidos. Aspirina, por exemplo, era artigo raro. É triste, mas eu diria que é uma medicina quase de curandeiro. Você fala para o paciente que ele deveria tomar tal remédio. Mas não tem. Aí você acaba tendo que indicar um chá, um suco.

Como era feita essa "graduação extremamente ideologizada" que o senhor menciona?
Tínhamos uma disciplina chamada preparação militar. Ficávamos duas semanas por ano fora da universidade para atender a essa demanda. Segundo o governo cubano, o imperialismo iria atacar a ilha e tínhamos que nos defender. Assim, estudávamos tudo sobre bombas químicas, aprendíamos a atirar com rifle, a fazer maquiagem de guerra e a nos arrastar no chão. Mas isso não é algo exclusivo na faculdade de medicina, são ensinamentos dados até a crianças.

Como é o sistema de saúde de Cuba?
O país está vivendo uma epidemia de cólera. Nas últimas décadas não havia registro dessa doença. Agora, até a capital Havana está em crise. A cólera é uma doença típica da pobreza extrema, ela não é facilmente transmissível. Isso acontece porque o sistema público de saúde está deteriorado. Quase não existem mais médicos em Cuba, em função das missões.

Por que você resolveu fugir da missão na Bolívia?
Nasci em Cuba, estudei em Cuba, passei minha vida na ilha. Minha realidade era: ao me formar médico eu teria um salário de 25 dólares, sem permissão para sair do país, tendo que fazer o que o governo me obrigasse a fazer. Em Cuba, o paramédico é uma propriedade do governo. A Bolívia era um país um pouco mais livre, mas, supostamente, eu tinha sido enviado para trabalhar por apenas três meses. Lá, me avisaram que eu teria de ficar por dois anos. Eu não tinha opção. Eram pagos 5.000 dólares por médico, mas eu recebia apenas 100 dólares: 80 em alimentos que eles me davam e os 20 em dinheiro. A verdade é que eu nunca fui pago corretamente, já que médico cubano não pode ter dinheiro em mãos, se não compra a fuga. Todas essas condições eram insustentáveis.

Você pediu asilo no Brasil?
Pedi que o Brasil me ajudasse no refúgio. Aleguei que faria o Revalida e iria para o Nordeste trabalhar em regiões pobres, mas a Polícia Federal disse que não poderia regularizar minha situação. Consegui um refúgio temporário, válido de 1 de novembro de 2006 a 4 de fevereiro de 2007. Nesse meio tempo, fui à embaixada dos Estados Unidos e fui aprovado.

Após a sua deserção, sua família sofreu algum tipo de punição?
Eles foram penalizados e tiveram de ficar três anos sem poder sair de Cuba. Meus pais nunca receberam um centavo do governo cubano enquanto estive na Bolívia, mas sofreram represálias depois que eu decidi fugir.

Quando você foi enviado à Bolívia era um recém-formado. A primeira leva de cubanos no Brasil é composta por médicos mais experientes...
Pelo o que vivi, sei que isso é tudo uma montagem de doutrinação. Essas pessoas são mais velhas porque os jovens como eu não querem a ditadura. Eu saí de Cuba e não voltei mais. No caso das pessoas mais velhas, talvez eles tenham família, marido, filhos em Cuba. É mais improvável que optem pela fuga e deixem seus familiares para trás. Geralmente, são pessoas que vivem aterrorizadas, que só podem falar com a imprensa quando autorizadas.

Os médicos cubanos que estão no Brasil deveriam fazer o Revalida?
Sim. Em Cuba, os médicos têm de passar por uma revalidação para praticar a medicina dentro do país. Sou favorável que os médicos estrangeiros trabalhem no Brasil, mas eles precisam se adequar à legislação local. Além do mais, a formação médica em Cuba está muito crítica. Eu passei o fim da minha graduação dentro de um programa especial de emergência. A ideia era que eles reduzissem em um ano minha formação, para que eu pudesse ser enviado à Bolívia. O governo cubano está fazendo isso: acelerando a graduação para poder enviar os médicos em missões ao exterior.

Faça seu próprio experimento em um satélite de código aberto

Space station poised to launch open-source satellites
Os nanossatélites, que medem 10 cm de lado, serão lançados ao espaço por um equipamento testado pela primeira vez no ano passado. [Imagem: NASA]
Com informações da New Scientist - 21/08/2013
Satélites de código aberto

Que tal controlar um satélite científico e fazer seu próprio experimento espacial?
Essa possibilidade não apenas já existe, como ela está dentro do orçamento da maioria das pessoas.

Pesquisadores, estudantes e interessados em geral podem realizar seus projetos a bordo dos primeiros satélites artificiais de código aberto do mundo.
O ArduSat-1 e o ArduSat-X foram levados para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo do cargueiro espacial japonês HTV-4, o mesmo que levou o primeiro robô falante ao espaço.

Conhecido como CubeSats, esses minissatélites são construídos a partir daplataforma de hardware livre Arduino.

Cada um contém uma série de equipamentos de uso genérico, incluindo câmeras, espectrômetros e um contador Geiger, tudo embutido em um cubo de apenas 10 centímetros de lado.

Da Estação, eles serão lançados ao espaço por meio de um equipamento testado pela primeira vez no ano passado:
Essa técnica permite colocar pequenos satélites em órbita ao redor da Terra, eliminando a necessidade de veículos lançadores dedicados e tornando as missões de ciência-cidadã, como o ArduSat, mais acessíveis.

Satélite com Arduíno
O lançamento inaugural foi parcialmente financiado por uma campanha Kickstarter, com pessoas de todo o mundo comprando alguns dos intervalos de tempo dos satélites para executar seus próprios experimentos.
"Ninguém deu às pessoas o acesso aos satélites da forma que estamos fazendo com o ArduSat," comemora Chris Wake, da NanoSatisfi, a empresa que construiu e irá e operar os nanossatélites.

Quando sobrarem janelas de tempo dos CubeSats, os interessados poderão programar os controles dos satélites e executar experimentos durante três dias por US$ 125, ou por uma semana por US$ 250.
Ainda não foram anunciados os primeiros projetos que serão executados nos dois Ardusats, mas a lista de candidatos inclui o rastreamento de meteoritos e a montagem de um modelo 3D da magnetosfera da Terra.

Os dois primeiros CubeSats ficarão em órbita de três a sete meses, antes de se queimarem na reentrada na atmosfera. Os planos da NanoSatisfi incluem enviar frotas deles ao espaço em futuros lançamentos.
"Estamos focados em lançar vários deles nos próximos anos," disse Wake. "Em cinco anos, gostaríamos de ver 100, 150 deles no espaço, atingindo meio milhão de alunos."

CubeSats da NASA
Enquanto isso, a NASA abriu inscrições para a sua própria CubeSat Launch Initiative, cujas inscrições ficarão abertas até 26 de Novembro.
Os desenvolvedores cujas propostas forem selecionados poderão ver seus próprios nanossatélites lançados como cargas auxiliares em missões com lançamentos programados entre 2014 e 2017.

O custo de desenvolvimento dos CubeSats correrá por conta dos interessados.
Pelo programa, a NASA anunciará as melhores propostas em 7 de Fevereiro do próximo ano.

29/08/2013 Pesquisador controla movimento de colega através do pensamento

Pesquisador controla movimento de colega através do pensamento
Rajesh Rao, à esquerda, joga mentalmente um videogame, enquanto Andrea Stocco, à direita, recebe o sinal dos movimentos mentais de Rao - mas seu dedo move-se de forma real. [Imagem: University of Washington]

Redação do Diário da Saúde 
Telepatia artificial
Este é o primeiro experimento demonstrando a viabilidade daquilo que os pesquisadores chamam de "telepatia artificial", a comunicação mente a mente usando a tecnologia como meio de transmissão.
Há alguns meses, a equipe do brasileiro Miguel Nicolelis fez história ao usar uma interface neural para interligar o cérebro de animais.

Agora, o mesmo foi feito com sucesso entre dois seres humanos.
"A internet foi uma maneira de conectar computadores e, agora, ela pode se tornar uma maneira de conectar cérebros," disse Stocco. "Queremos pegar o conhecimento de um cérebro e transmiti-lo diretamente de cérebro a cérebro."

Na verdade, essa pretensão de transmitir conhecimento está longe de se tornar realidade - o que os pesquisadores fizeram foi transmitir registros motores, intenções de movimento, e não ideias ou memórias.

No experimento, um dos pesquisadores (Rao) usou um capacete com sensores ligados a um equipamento de eletroencefalografia, que lê a atividade elétrica do cérebro.Conexão cérebro a cérebro

O outro pesquisador (Stocco), localizado em outro laboratório na mesma universidade, usava um capacete de natação onde estavam marcados os pontos equivalentes à posição dos sensores no capacete de Rao.
Esses pontos eram alvos para uma bobina de estimulação magnética transcraniana, que ativa áreas específicas do cérebro - neste caso, o córtex motor, que controla o movimento das mãos.

A equipe usou uma conexão Skype para coordenar as ações entre os dois laboratórios, embora nem Rao e nem Stocco pudessem ver as telas dos computadores - o que poderia fazê-los imitar os movimentos um do outro.
Rao olhou para a tela do computador e jogou mentalmente um jogo simples. Quando ele deveria disparar um canhão em um alvo, ele imaginou mover a mão direita para clicar no botão de disparo, tomando cuidado para não mover realmente sua mão.

Quase instantaneamente, Stocco, que usava fones de ouvido com cancelamento de ruído e não olhava para a tela de computador, involuntariamente moveu seu dedo indicador direito para empurrar a barra de espaço no teclado à sua frente dele, como se estivesse disparando o canhão.

Stocco comparou a sensação de mover seu dedo involuntariamente com a de um tique nervoso.

Pesquisador controla movimento de colega através do pensamento 
Este é o esquema lógico da experiência. Sinais do cérebro do "remetente" são gravados. Quando o computador detecta movimentos imaginados da mão - a mão não se move de fato - um comando de "fogo" é transmitido pela internet para a máquina TMS, o que provoca um movimento da mão direita do "receptor". [Imagem: University of Washington]

Emocionante e assustador
"Foi ao mesmo tempo emocionante e assustador ver uma ação imaginária do meu cérebro ser traduzida em uma ação efetiva por um outro cérebro," disse Rao.

"Este foi basicamente um fluxo unidirecional de informações do meu cérebro para o dele. O próximo passo é ter uma conversação mais equitativa, nos dois sentidos, diretamente entre os dois cérebros," completou.

Mas o pesquisador alerta esta tecnologia só lê certos tipos simples de sinais cerebrais, não os pensamentos de uma pessoa. E não dá a ninguém a capacidade de controlar suas ações contra a sua vontade.

EM DESTAQUE

R$ 240 BILHÕES: VEREDITO DE ALEXANDRE DE MORAES SOBRE POUPANÇA ATINGE EM CHEIO BANCO CENTRAL E BANCO DO BRASIL.

  26/04/2024 às 9h21  Por: Lennita Lee Home  »  Agora  »  Banco Central: confira tudo sobre a autarquia   »  R$240 bilhões: Veredito de Alex...

POSTAGENS MAIS ACESSADAS