A REDUÇÃO DA LONGEVIDADE
HUMANA
A redução da longevidade
humana para idades como 100 ou 200 anos é descrita progressivamente na Bíblia
após o dilúvio, no período entre Noé e Abraão. Essa mudança ocorre em Gênesis,
particularmente nos capítulos 11 e 12, onde são listadas as genealogias pós-diluvianas.
Antes do dilúvio
Os humanos tinham vidas
extremamente longas, geralmente entre 700 e 900 anos:
Adão viveu 930 anos.
Matusalém viveu 969 anos (o
mais longevo).
Noé viveu 950 anos.
Após o dilúvio
A longevidade humana
começou a diminuir gradualmente:
1. Sem (filho de Noé):
Viveu 600 anos.
2. Arfaxade (filho de Sem):
Viveu 438 anos.
3. Selá (neto de Sem):
Viveu 433 anos.
4. Eber (bisneto de Sem):
Viveu 464 anos.
5. Peleg (descendente de
Eber): Viveu 239 anos.
6. Abraão: Viveu 175 anos.
Essa progressiva diminuição culminou em uma expectativa de vida mais próxima do que conhecemos hoje.
Por exemplo, Moisés, que viveu séculos depois, morreu com 120 anos (Deuteronômio 34:7).
Após isso, a longevidade média bíblica continuou a cair para algo entre
70 e 80 anos, como mencionado no Salmo 90:10:
> "Os dias da nossa
vida chegam a setenta anos, ou a oitenta, para os que têm mais vigor."
Razões para a redução
Algumas interpretações
sugerem:
1. Mudanças no ambiente
pós-dilúvio: O dilúvio teria alterado condições climáticas ou ecológicas,
afetando a longevidade.
2. Consequências do pecado:
A redução seria parte da progressiva deterioração da humanidade devido ao
afastamento de Deus.
3. Limitação divina: Em
Gênesis 6:3, Deus declara:
> "Não permanecerá para sempre o meu Espírito no homem; pois este é carnal; os seus dias serão cento e vinte anos."
Isso é visto como um indicativo de limite à
longevidade humana.
Portanto, por volta da
época de Abraão (cerca de 2000 a.C.), os humanos já viviam entre 100 e 200
anos, com a expectativa de vida diminuindo ao longo das gerações.
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