Orgasmos mais intensos? O
segredo está nos tornozelos… a ciência explica
Este tratamento bizarro pode ajudar as mulheres a sentirem
orgasmos mais intensos
Fazer com que uma mulher atinja o orgasmo pode não ser uma
tarefa fácil até para os mais experientes.
Aliás, várias pesquisas apontam que uma em cada três mulheres
têm dificuldade em atingir o clímax.
Estatisticamente 91% dos homens atinge o orgasmo durante o sexo,
comparativamente a apenas 64% das mulheres.
Todavia, e felizmente, os cientistas creem
ter descoberto um método bizarro para ajudar as mulheres a sentirem mais
prazer.
Trata-se da aplicação de um simples choque elétrico nos tornozelos. Tal procedimento não só aumentará a intensidade dos
orgasmos como a libido, revelam os cientistas da Universidade do Michigan, nos
Estados Unidos.
Outras pesquisas já revelaram que até 50% das mulheres sofrem ou
virão a padecer de algum tipo de disfunção sexual à medida que envelhecem.
Disfunção sexual que geralmente envolve
problemas persistentes e recorrentes relativamente à falta de desejo sexual,
orgasmo e sensação de dor.
Tal disfunção pode reduzir dramaticamente a libido e impactar negativamente na habilidade delas alcançarem de
todo o orgasmo.
Contudo, o novo tratamento que aposta na
descarga elétrica poderá ser uma solução.
Os investigadores norte-americanos testaram a estimulação com
elétrodos em nove mulheres que
sofriam de disfunção sexual. Foram administrados choques elétricos aos
tornozelos das pacientes perto do nervo tibial ou na zona dos genitais.
Cada voluntária terá participado em 12
sessões, de 30 minutos, uma vez por semana – e os resultados foram reveladores.
No final daquele estudo, que foi publicado no
periódico Neuromodulation, oito das nove mulheres admitiram sentir-se mais
estimuladas, mais fácil e rapidamente.
Estas oito mulheres afirmaram ainda que conseguiam experienciar
orgasmos mais intensos.
O médico e cientista Tim Bruns, que conduziu
a experiência, disse: “Na realização de estudos clínicos, quando se regista 50%
na melhoria dos sintomas, pode considerar-se que a resposta é positiva”.
Os cientistas acreditam que o tratamento
funciona porque a sensação provocada pelo choque viaja até ao nervo tibial,
seguindo para a espinal medula e finalmente em direção aos órgãos pélvicos.
Uma outra médica envolvida na pesquisa,
Priyanka Gupta, disse: “Este estudo apresenta um método alternativo
para tratar a disfunção sexual sem o recurso a fármacos ou a tratamentos
invasivos”.
“Através de pesquisas como esta é possível
entender melhor como funciona a excitação feminina”, acrescentou.
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