Quarta-Feira | 16.07.25
A perseguição política contra a direita foi arquitetada pelo deep state.
Mas agora o jogo virou, e quase ninguém está falando sobre isso
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A perseguição política contra a direita, no Brasil e nos EUA, foi arquitetada pelo deep state norte-americano — aparelhado pela esquerda. Agora o jogo virou, mas quase ninguém está comentando o que realmente importa
Quase toda análise sobre o embate entre o governo americano e o regime brasileiro fica na superfície, ignorando o cerne da questão. A mesma esquerda que hoje balança a bandeira da “soberania nacional” — reação típica de regimes autoritários quando punidos por sanções externas — abraçou de bom grado, no passado, a intervenção norte-americana que montou uma engrenagem de censura e repressão à direita, sobretudo no ambiente digital.
Já sabemos que a retórica da “moderação” de redes, do combate às “fake news” e ao “discurso de ódio” não surgiu espontaneamente, tampouco foi iniciativa genuinamente brasileira. Tudo foi gestado no Departamento de Estado dos EUA e nos seus tentáculos, como a USAID, em parceria com fundações globalistas bilionárias — Open Society (George Soros) e Luminate Group (Pierre Omidyar), entre outras.
A esquerda aparelhou o Estado americano para concentrar poder e promover um projeto globalista que, paradoxalmente, mina a própria soberania dos EUA. As maiores ameaças a esse plano foram o movimento MAGA de Trump e o Brexit, que lançou um tiro de canhão na União Europeia — a joia do socialismo globalista.
As redes sociais livres romperam o monopólio da velha imprensa, possibilitando o renascimento da direita no Ocidente. O deep state reagiu acionando sua máquina: acadêmicos criaram a “base científica” para justificar censura “em defesa da democracia”; laboratórios de internet, bancados por dinheiro público e filantropia ideológica, mapearam perfis conservadores a serem silenciados; e as agências de “fact-checking” assumiram o papel de Ministério da Verdade, ditando a “versão oficial” dos fatos.
Investidores militantes pressionaram Big Tech a implementar a censura sistemática — tarefa facilitada, já que boa parte de seus executivos compartilha a mesma visão ideológica. Em paralelo, diplomatas americanos fizeram lobby mundo afora para exportar esse aparato repressivo. O Judiciário brasileiro abraçou o modelo com entusiasmo.
O timing não foi obra do acaso. Após a devastação econômica patrocinada pelo petismo e o terremoto moral exposto pela Lava Jato, o Brasil entrou em ebulição. Tornou-se imperativo controlar a narrativa. Não por outra razão, os manuais de “combate à desinformação” e “proteção da democracia” adotados pelo Judiciário copiam, ponto por ponto, o roteiro do deep state norte-americano.
O objetivo era cristalino: reverter as condenações de dezenas de figurões do establishment — investigados, julgados e presos no maior esquema de corrupção da história — e devolvê-los ao poder.
Durante a eleição de 2022, o governo Biden foi além: mobilizou sua máquina diplomática para garantir a ascensão de Lula — algo reconhecido pelo ministro Luís Roberto Barroso. Em evento do LIDE, em Nova York, Barroso afirmou ter pedido repetidas declarações de apoio dos EUA à “democracia brasileira”, ressaltando que isso influenciou os militares, “que não gostam de se indispor com os Estados Unidos”.
Nenhum progressista falou em “soberania” quando essa intervenção se desenrolava entre 2019 e 2022.
Mas o jogo virou. O esquema totalitário que a esquerda globalista ergueu recaiu sobre Trump: sabotaram sua gestão, usaram todo tipo de manipulação para retirarem ele do poder em 2020 e, em 2024, ele foi alvo até mesmo de tentativas de assassinato. De volta ao poder, Trump iniciou a desarticulação do aparato esquerdista: a USAID foi esvaziada e ONGs vermelhas mundo afora perderam verbas.
É aí que está o drama do establishment brasileiro: o pilar americano de sua máquina de repressão ruiu. Esse é o pano de fundo das tarifas. Sob comando MAGA, pelo menos até 2029, os EUA não patrocinarão mais regimes de censura como o brasileiro.
As tarifas são apenas uma alavanca de pressão. Além disso, Brasília se alinha ao eixo antiamericano — China, Rússia e Irã. Sem o respaldo de Washington, o regime brasileiro enfrenta um dilema: restaurar a democracia e preservar laços com os EUA, ameaçando perder o poder, ou aprofundar a repressão e isolar-se do Ocidente, trilhando o caminho de China, Rússia e Venezuela.
Enquanto a militância de redação culpa Bolsonaro, o buraco é mais embaixo. Com ou sem Bolsonaro, enquanto o regime censurar a direita e se alinhar a inimigos dos EUA, o conflito com Washington só vai escalar.
Os sócios majoritários do regime brasileiro, representados pela velha oligarquia política, e pela elite empresarial e financeira, precisa encarar a realidade: manter Lula no Planalto custará cada vez mais caro.
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