- 2.1 Golpe militar e influência estrangeira.
- 2.2 Governo Castelo Branco (1964-1967)
- 2.3 Governo Costa e Silva e início da repressão (1967-1969)
- 2.3.1 Reações e protestos. ...
- 2.4 Governo Emílio Médici (1969-1974) ...
- 2.5 Governo Geisel e abertura política (1974-1979)
- 2.6 Governo Figueiredo e declínio (1979-1985)
OS CINCO GENERAIS PRESIDENTES
Eles foram julgados inimigos públicos do país... E como julgar os actuais políticos "liberais" (e corruptos) do nosso tempo? A História e o tempo o farão...
A História se repete. Recentemente o comunicado do Governo sobre a greve e os tumultos dos policiais militares na Bahia e Rio de Janeiro foi claro: os PMs têm o direito à greve mas não à baderna e às manifestações violentas que põem em risco a segurança e o bem-estar da população.
Correctíssima a posição do Governo. Esqueceram-se os actuais governantes, porém, que houve um tempo em que fizeram o mesmo... A diferença é que hoje eles estão no poder!!
Repassando:
OS CINCO GENERAIS PRESIDENTES
"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que, no reverso da medalha, foi promovida ampla modernização das nossas estruturas materiais. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."
Mas uma evidência salta aos olhos...
Castelo Branco quando morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu património limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas acções de empresas públicas e privadas.
Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.
Garrastazu Médici dispunha como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.
João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado de lamentável conservação.
Não é nada, não é nada, mas os cinco Generais Presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em negócios escusos, não enriqueceram com o dinheiro público, nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem diferente dos tempos actuais, não é?
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