A ciência tem se aproximado cada vez mais da natureza em busca de remédios naturais para diversas doenças, inclusive as crônicas, já que muitos tratamentos médicos podem deixar o paciente com a saúde ainda mais frágil.
Um estudo realizado recentemente na Universidade do Colorado (Estados Unidos) conseguiu resultados surpreendentes ao utilizar uma planta que no Brasil é popularmente conhecida como melãozinho ou melão-de-são-caetano.
Ela inibe os processos cancerosos no corpo e, ao mesmo tempo, controla os níveis de açúcar no sangue de diabéticos. Essas qualidades especiais do melão-de-são-caetano podem salvar a vida de milhões de pessoas que têm câncer ou diabetes – ou pelo menos melhorar a qualidade de vida.
Os tratamentos atuais são em sua maioria bastante agressivos, e por isso muitos pacientes hesitam em iniciá-los.
A erradicação da diabetes também é difícil, com um controle rigoroso de alimentação e, em casos mais extremos, é até mesmo preciso injetar insulina.
Por isso, esse estudo surge como uma luz no fim do túnel para tais enfermidades.
A seguir, você verá por que essa planta faz tão bem, e por
que tem até sido considerada ‘milagrosa’.
O que é o melão-de-são-caetano? O melão-de-são-caetano (ou melãozinho) pertence à família Cucurbitaceae, que, na botânica, é uma família de plantas que inclui a abóbora, o melão e a abobrinha, dentre outras.
Tem este nome porque foi trazida da África pelos escravos, que a plantaram na região de minas auríferas ao redor de uma pequena capela em Mariana (MG), cujo padroeiro era São Caetano, e também pelo seu formato, que lembra um melão.
Ela foi usada há milhares de anos como um remédio popular e ingrediente culinário. Seu sabor é amargo, e é usado para temperar pratos com carne e sopas.
Ao contrário de outras frutas e vegetais, o melão-de-são-caetano deve ser consumido ainda verde, ou um pouco antes de amadurecer para aproveitar todos os seus benefícios.
O melão-de-são-caetano tem ganhado notoriedade por conter muitos bons componentes, como a vitamina A, que mantém a saúde dos olhos e da pele, e vitamina C, o que fortalece o sistema imunológico e evita a inflamações, bem como o potássio, essencial em processos de metabolismo celular e na transmissão de informações do sistema nervoso para todo o corpo. Também é rico em antioxidantes, como luteína e betacaroteno, que preservam a integridade das células, e assim previnem doenças e inflamações.
Esta combinação de vitaminas e antioxidantes criam um forte composto que ajuda
a combater vários tipos de câncer e até mesmo pode evitar o surgimento de
diabetes.
Boa notícia para pacientes com câncer O estudo sobre a planta foi conduzido na Universidade do Colorado de duas maneiras: em tubos de ensaio e em animais.
O objetivo dos experimentos foi examinar o efeito desta planta no câncer de pâncreas, e os resultados em ambos mostraram que a planta inibe a produção de células cancerosas, o que significa que ela interrompe a formação de tumores.
Além disso, comer a planta causou até mesmo o "suicídio" das células cancerígenas! Os pesquisadores acreditam que o motivo para isso é que o melão-de-são-caetano parou o suprimento de glicose para as células cancerosas e, sem esse componente vital, elas não conseguem se multiplicar.
Esta importante descoberta pode salvar a vida de inúmeras pessoas ao redor do mundo, porque muitas vezes é impossível detectar a existência de câncer de pâncreas até chegar a um estágio avançado, e então infelizmente já pode ser muito tarde.
Se as pessoas consumirem o melão-de-são-caetano diariamente, estarão consumindo uma droga natural contra o câncer.
Os pesquisadores descobriram que o consumo da planta também ajuda no tratamento de outros tipos da doença, como câncer de próstata e de mama, um dos tipos mais difíceis de tratar.
Futuros estudos irão examinar os efeitos do
melão-de-são-caetano em outros tipos de câncer também.
Combatente natural contra diabetes A notícia sobre seu impacto no câncer já é incrível por si só, mas os pesquisadores encontraram outra vantagem do melão-de-são-caetano: ela ajuda a regular os níveis de glicose no corpo, o que significa que também pode ajudar os diabéticos.
Outro estudo realizado em 2008 descobriu que os pacientes com diabetes que consumiram o melão-de-são-caetano melhoraram a regulação dos níveis de açúcar no sangue, e também desenvolveram maior sensibilidade à insulina.
Em um
estudo mais recente realizado em 2011, indivíduos com diabetes receberam
diariamente até 2 litros de extrato de melão amargo e os resultados reforçaram
os do primeiro estudo: os níveis de açúcar no sangue nos pacientes foram
menores após o uso do extrato, comparado aos níveis medidos antes do tratamento.
Informação importante Esta planta única e maravilhosa tem propriedades médicas que surpreenderam os pesquisadores, mas essa boa notícia ainda tem algumas pequenas ressalvas.
Segundo funcionários do Sloan Kettering Cancer Center, é importante conhecer alguns fatores antes de adicionar melão-de-são-caetano à dieta diária:
1. Gestantes não devem consumir o melão-de-são-caetano – a planta pode causar sangramento, contrações uterinas e até mesmo aborto espontâneo.
2. Não consumir junto com medicamentos antidiabéticos/de insulina – A combinação de melão-de-são-caetano, que reduz os níveis de glicose no sangue, juntamente com drogas com o mesmo efeito, pode causar uma queda acentuada nos níveis de açúcar no sangue, ocasionando fraqueza e até mesmo desmaio.
3. Efeitos colaterais – Algumas pessoas que consumiram
a planta relataram sintomas físicos como úlceras, reações alérgicas e
palpitações.
Um futuro promissor Essa importante pesquisa com o melão-de-são-caetano ajudou a descobrir um remédio natural que poderia ajudar e até mesmo salvar milhões de pessoas.
Se você ou algum dos seus parentes estão lutando com as doenças que listamos, você pode querer falar com um médico e explorar as opções de tratamento que incluirão esta planta única.
Esta importante pesquisa e outros estudos similares podem mudar a vida de
muitos no futuro, pois seus resultados nos expõem a componentes novos e
desconhecidos que salvam vidas.
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