Todo
ano, nesta época, é a mesma coisa: a militância de redação e a esquerda em
geral denunciam um “golpe” que teria imposto uma ditadura no Brasil em 1964,
perseguindo “opositores que lutavam pela democracia”.
Na verdade, o movimento de 1964 foi um contra-golpe, defendido abertamente por amplos setores da sociedade, que não desejavam a implementação de um regime comunista no Brasil.
O próprio Congresso e o Supremo
Tribunal da época referendaram o movimento.
A esmagadora maioria dos mortos e perseguidos pelo regime militar era composta por guerrilheiros comunistas e seus colaboradores, que não “lutavam pela democracia”, mas sim para impor uma ditadura do proletariado ao estilo soviético.
Esses grupos adotaram o terrorismo como forma de atuação,
provocando mais de cem mortes, inclusive entre seus próprios integrantes, nos
chamados “justiçamentos”.
Se tais grupos comunistas tivessem alcançado seu intento,
o Brasil teria se tornado um inferno totalitário, com níveis de repressão e
violência, ordens de grandeza superiores aos da ditadura militar brasileira.
O golpe de verdade veio depois, com os militares
enterrando as eleições e traindo seus próprios aliados, praticamente eliminando
o movimento conservador liderado por figuras como Carlos Lacerda.
Por outro lado, a esquerda ganhou espaço para atuar na
Academia e na Cultura, seguindo a lógica da “panela de pressão” do general
Golbery, que acreditava em uma válvula de escape para evitar uma revolta
popular de maior vulto, concedendo assim espaço aos comunistas.
Em razão disso, a esquerda alcançou a hegemonia cultural nas décadas seguintes, culminando na tragédia da Constituição de 1988, de forte viés socialista.
Posteriormente, vivenciamos décadas de alternância de poder
entre dois partidos socialistas, o PT e o PSDB, que aparelharam praticamente
todas as instituições.
Foi apenas após a queda de Dilma e a eleição de Bolsonaro que esse aparelhamento ficou evidente, com uma perseguição em massa à direita, paralela ao descondenamento de Lula e sua alçada à Presidência.
Censura,
prisões políticas, desrespeito aos direitos fundamentais e o fim do devido
processo legal passaram a definir a realidade que enfrentamos em pleno 2025.
Que bela "democracia", não é mesmo?
Ainda colhemos os frutos amargos das escolhas desastrosas
da elite militar, que começaram com a Proclamação da República – o verdadeiro
golpe que moldou nossa História.
Não há
ameaça autoritária. Há um regime autoritário em curso no Brasil
Censura
em massa, perseguição a opositores, prisões políticas e desrespeito às
garantias fundamentais.
Tudo por conta do aparelhamento das instituições pela
extrema-esquerda, liderada pelo Descondenado.
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