Julgamento do mensalão - 06/08

Tarja - Julgamento do Mensalão
Sessão destinada às argumentações dos advogados de defesa dos cinco primeiros réus durante julgamento da AP 470, em 06/08/2012

Acompanhe o terceiro dia do julgamento mais importante da história do STF

Acompanhe o terceiro dia de julgamento do mensalão

Nesta segunda-feira, julgamento entra na fase da defesa, com as sustentações orais dos advogados dos réus. Confira a cobertura da sessão no STF


16:12 - Malheiros lê o depoimento do ex-vice-presidente José Alencar sobre uma reunião entre lideranças do PT e do PL. Ele cita um trecho em que o vice de Lula faz menção a bebidas alcoólicas – diz que estavam todos tomando "uns golos". Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, sentados lado a lado, acham graça e trocam cochichos, sorrindo. 
  1. 16:06 - Arnaldo Malheiros, advogado de Delúbio Soares, começa sua defesa.
  2. 16:02 - A defesa de José Genoíno usou 40 dos 60 minutos a que tinha direito.
  3. 16:01 - A principal evidência de envolvimento de Genoino com a quadrilha do mensalão, aponta a promotoria, foram os empréstimos efetuados pelo PT, em 2003, junto ao Banco Rural e ao BMG, no valor de 2,4 milhões de reais. Genoino aparece formalmente como avalista na simulação de empréstimos – apesar de possuir um patrimônio ínfimo diante da quantia negociada.

    Ao mencionar as assinaturas de seu cliente nos documentos que validavam esses empréstimos, Pacheco passou a bola: quem explicará isso com mais detalhes será Arnaldo Malheiros, advogado de Delúbio Soares.
  4. 15:57 - Pacheco começa a encerrar sua defesa mencionando elogios de pessoas públicas sobre seu cliente. O último citado foi Michel Temer: “Tenho o maior respeito pela sua conduta como parlamentar”, teria dito o vice-presidente.
  5. 15:52 - “Genoíno não conhece ninguém do chamado núcleo financeiro e ninguém do chamado núcleo publicitário”, afirma Pacheco.
  6. 15:50 - "Genoino não cuidava das finanças do PT", diz advogado do petista.
  7. 15h34: As sustentações orais dos advogados tomarão ao todo 38 horas do julgamento. Foram necessários apenas 54 minutos para que alguém citasse o nazismo: o mérito é do advogado de José Genoíno, Luiz Fernando Pacheco. Ele diz que a acusação contra seu réu é autoritária, assemelhando-se às práticas da Inquisição e do regime de Adolf Hitler.
  8. 15:27 - Luiz Fernando Pacheco usa como argumento de defesa o fato de o petista ter sido"barbaramente torturado após ser preso na Guerrilha do Araguaia".
  9. 15:25 - O advogado de Genoino cita o nazismo: "Foi judeu, então mata. Foi petista, então tem que ir para a cadeia".
  10. 15:20 - Luiz Fernando Pacheco, advogado de José Genoíno, começa sua defesa com o argumento desonesto de que o sucesso do PT nas urnas é prova de que o mensalão não existiu:"A opinião pública já se convenceu de que o mensalão é uma farsa. A prova disso é que Lula conseguiu se reeleger em 2005 e Dilma Rousseff se elegeu em 2010".
  11. 15:19 - Joaquim Barbosa deixou o plenário: aguentou cerca de 40 minutos. É um sinal de que as dores nas costas que acometem o ministro podem tornar mais longa a leitura do relatório do processo, na fase seguinte às sustentações orais dos advogados.
  12. 15:18 -  José Luiz Mendes de Oliveira Lima, advogado de José Dirceu, encerra sua defesa: “Pedir a condenação de José Dirceu é o mais atrevido e escandaloso ataque à Constituição Federal deste país”. O advogado fez uma sustentação oral sem brilho tanto na argumentação quanto na oratória.

    O advogado de Dirceu usou a tribuna por 44 minutos. Sobraram 16 dos 60 a que ele teria direito 
  13. 15:17 - "Dirceu não participou, enquanto esteve na Casa Civil, de nenhuma atividade ligada ao PT", garante Oliveira Lima.
  14. 15:16 - “Foi um homem que conseguiu fazer um bom teatro. Todas as acusações que Roberto Jefferson fez contra meu cliente, as testemunhas destruíram". 
  15. 15:15 - “Foi um homem que conseguiu fazer um bom teatro. Todas as acusações que Roberto Jefferson fez contra meu cliente, as testemunhas destruíram", afirma o advogado do ex-ministro da Casa Civil de Lula. 
  16. 15:08 - “Dirceu talvez tenha sido, nos últimos cinco anos, a pessoa mais investigada desse país e nada se provou contra ele”, diz Oliveira LIma.
  17. 15:06 - Enquanto o advogado de José Dirceu tenta derrubar a acusação de Roberto Gurgel no STF, o procurador-geral da República recebe manifestações de apoio no Twitter. A hashtag#ApoioGurgel ocupa o terceiro lugar entre os temas mais comentados; #JoséDirceu está em sexto.
  18. 14:59 - Joaquim Barbosa usou por cerca de meia hora sua cadeira ortopédica. Agora, permanece em pé. Os incômodos nas costas do ministro são constantes.
  19. 14:58 - “É lógico que José Dirceu teve importância no PT, mas quando assumiu a Casa Civil, ele deixou de participar da vida do partido. E quem fala isso são as testemunhas”, afirma o Oliveira LIma, tentando desvincular Dirceu dos atos da diretoria do PT na época do mensalão.  
  20. 14:47 - Oliveira Lima: "José Dirceu não é chefe de quadrilha não, os autos falam isso". 
  21. 14:46 - "Meu cliente tem folha de serviços prestados ao país, gostem ou não. Mas não vou pedir a absolvição de José Dirceu por esse motivo. Vou pedir com base nos autos. Vou rebater linha por linha, frase por frase, ponto por ponto o que foi apresentado pela acusação", diz Oliveira Lima. 
  22. 14:44 - "O procurador buscou inspiração até em Chico Buarque", ironiza o advogado de Dirceu ao remeter à acusação feita por Roberto Gurgel.
  23. 14:43 - "O Ministério Público não comprovou a sua tese, não por incompetência, não por inércia, mas porque não é verdade que existiu a propalada compra de votos", argumenta Oliveira Lima.
  24. 14:40 - “Não há, no entender da defesa, nenhuma prova, nenhum documento, nenhuma circunstância que incrimine o meu cliente José Dirceu”, diz advogado do petista.
  25. 14:37 - Ao ouvir elogios do advogado de Dirceu, Celso de Mello consente, com a cabeça, de forma quase imperceptível.
  26. 14:35 - Durante os primeiros minutos de sua defesa, Oliveira Lima cumprimenta os ministros do Supremo Tribunal Federal e lê um artigo do site Consultor Jurídico em homenagem ao decano do STF, Celso de Mello.
  27. 14:33 - O advogado de José Dirceu, José Luiz Mendes de Oliveira Lima, inicia a defesa.
  28. 14:31 - Começa o terceiro dia de julgamento.
  29. 14:29 - Os ministros do STF se preparam para entrar em plenário. Carlos Ayres Britto, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux conversam à porta.
  30. 14:26 - Os jornalistas Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo, o historiador Marco Villa e o advogado Roberto Podval falam sobre o segundo dia do julgamento do mensalão e a acusação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel (assista: parte 1 e parte 2).
  31. 14:22 - Os colunistas do site de VEJA Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo, o historiador Marco Antonio Villa e o advogado criminalista Roberto Podval comentam o primeiro dia do julgamento do mensalão (assista: parte 1 e parte 2). 
  32. Dia típico em Brasília: clima seco e sol sem nuvens. O STF se prepara para mais um dia de julgamento. #vejapolitica

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