Há mais e duas décadas (considerando
2012) os midia [meios de comunicação de massa] mencionaram,
pela primeira vez, a estranha combinação de palavras "arma
psicotrônica".
A informação vinha de militares transferidos, da reserva, e
de pesquisadores que não tinham reconhecimento oficial da Academia Russa de Ciência.
Eles informaram sobre geradores capazes de produzir confusão mental nas pessoas
à cem quilômetros [100km] de distância.
Podiam controlar o comportamento de
indivíduos e, como efeito colateral, geravam um impacto psíquico prejudicial
com risco de morte.
Apareceram, então, vítimas de armas psicotrônicas e
noticias destas ocorrências encheram os editoriais de jornais e revistas sobre
armas. os queixosos referiam-se a vozes, que ouviam em suas cabeças, e lhes
sugeriam ações, ditavam ordens. A maioria era destas vítimas era recomendada a
psiquiatras.
O impacto midiático das armas
psicotrônicas não durou muito. Nos anos 2000, as notícias sobre o assunto
praticamente desapareceram.
Atualmente, o tema vem sendo retomado. Boris
Ratnikov, Major-general da reserva do Russian Federal Custodial Service,
diz que a Rússia tem trabalhado com armas psicotrônicas, com humanos, desde os
anos de 1920.
Até meados dos anos de 1980, oitenta centros secretos de
investigação de impacto psíquico, sobre humanos submetidos àquele tipo de arma,
trabalhavam em grandes cidades financiadas pela KGB.
Milhares de brilhantes pesquisadores
trabalharam no problema em vinte centros secretos.
Depois do declínio da União
Soviética os centros foram fechados; os pesquisadores foram dispensados ou
foram trabalhar em outras partes da Rússia.
Agora, com o advento das
tecnologias da comunicação globalizada e em tempo real, a internet, novas
especulações aparecem sobre a potencialidade de armas que integrem psiquismo
com informática, cibernética e eletrônica.
Ao mesmo tempo, a ciência oficial
insiste em dizer que a psicotrônicas não passam de mera fantasia futurista.
Boris Ratnikov acredita que em menos de
dez anos as armas psicotrônicas serão mais perigosas que as armas nucleares e
atômicas.
Na Rússia, numerosos pesquisadores dedicam-se à psicotrônica: o
acadêmico Viktor Kandyba e seu filho continuam com as pesquisas em
St.Petersburgo; o acadêmico Vlail Kaznacheyev trabalha no problema em
Novosibirsk enquanto a acadêmica Natalya Bektherev, cujo pai trabalhou no mesmo
assunto século passado, dedica-se ao mesmo assunto.
CIÊNCIA
PSICOTRÔNICA ANTES DE CRISTO
As informações sobre as armas psicotrônicas, sejam verdadeiras ou fantasiosas, fazem lembrar uma tradição científica muito antiga, que também transita entre s esferas da ficção e da realidade.
Trata-se da Lenda dos Nove
Desconhecidos, que faz parte dos relatos igualmente fabulosos sobre o
mítico-histórico imperador Asoka, que governou os reinos indianos a partir do
ano 273 a.C..
Convertido
ao budismo, depois de se horrorizar com as atrocidades da guerra, o imperador
resolveu dedicar-se à busca do Conhecimento, espiritual, religioso e
científico.
Asoka teria, então, fundado a mais poderosa sociedade secreta do
mundo: A Sociedade dos Nove Desconhecidos.
Cada um
desses Desconhecidos é um sábio, um cientista e um guardião do Saber.
Atravessando milênios, a lenda surpreende pelo avanço científico e
tecnológico dominado pelos Nove.
No
século 19, o escritor francês e cônsul da França em Calcutá [Índia], Louis Jacolliot [1837-1890],
afirmava que a Sociedade era real e citava técnicas ...absolutamente
inimagináveis em 1860, como seja, por exemplo, a liberação da energia, a
esterilização por meio de radiações e a guerra psicológica [BERGIER/PAUWELS,
1967].
Em
1927, Talbot Mundy [1879-1940],
outro escritor que viveu 25 anos na Índia, conta que cada um dos Nove
Desconhecidos possui um acervo de conhecimento sobre determinadas ciências.
São nove sábios par nove livros.
Sobre
psicotrônica, interessava, especialmente, o primeiro desses livros, ...consagrado
às técnicas da propaganda e da guerra psicológica. De todas as
ciências — diz Mundy — a mais perigosa seria a do controle do pensamento dos
povos, pois permitiria governar o mundo inteiro [idem].
Em
outros dos Nove Livros, outras ciências são dedicadas a aspectos diversos do
controle do comportamento e fisiologia humanas.
O Segundo Livro contém o
segredo da inversão do fluxo nervoso, que permite, com apenas um toque, matar
um homem.
O quinto livro estuda os meios de comunicação terrena e
extraterrena. O nono Livro, trata da sociologia: controle das sociedades.
BERGIER,
Jacques e PAUWELS, Louis. O despertar dos mágicos, p 55 [trad.
Gina de Freitas] — São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967.
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Nos Estados Unidos, cientistas
trabalham nos efeitos psicotrônicos e empregam sistemas psicofísicos orientais,
hipnose, programas de neurolingüística, computadores de psicotecnologias e
estímulos de bio-ressonância em seus estudos. Eles procuram obter oportunidades
para manipular o comportamento humano.
Em Israel, estudos similares buscam ajudar pessoas a revelar novas potencialidades sem interferir na auto-regulação, mudando suas consciências e melhorando o potencial psíquico dos atletas, por exemplo.
Em Israel, estudos similares buscam ajudar pessoas a revelar novas potencialidades sem interferir na auto-regulação, mudando suas consciências e melhorando o potencial psíquico dos atletas, por exemplo.
Todavia, os
israelenses também fazem secretos programas tecnológicos para controlar o
comportamento humano que é baseado na simbologia matemática da Cabala.
A Academia Nacional de Forças Defensivas, no Japão, estuda o fenômeno parapsicológico que poderá ser empregado pela inteligência.
O Instituto de
Psicologia Religiosa também trabalha no problema.
Na Coréia do Norte, o Serviço de
Segurança e Controle de Policia Estrangeiro conduz experimentos com especiais
osciladores que podem modificar o funcionamento dos órgãos humanos.
No Paquistão, serviços especiais podem
usar esse artifício [osciladores] para causar disfunções em órgãos humanos e no
sistema psicológico causando a morte.
A Inteligência Espanhola financia estudos
do efeito de fatores psíquicos nos órgãos humanos e cérebro com o objetivo de
usar esse artifício para causar disfunções orgânicas e transformações mentais.
Ratnikov diz, ainda, que a principal meta desses estudos é encontrar novos métodos e formas de impacto psíquico sobre humanos, para manipular um grande grupo de pessoas e expandir os recursos da consciência humana; que muitos países possuem informações sobre "o segredo" e que usam, de fato, este poder, em indivíduos e em grupos de pessoas.
Não são meros experimentos
restritos a laboratórios excêntricos.
Estas altas tecnologias estariam sendo
utilizadas para propósitos políticos e militares.
Boris Ratnikov afirma que
viu um documento da KGB sobre uma potencial ameaça e um gerador psicotrônico.
O
documento dizia que o mecanismo de um Gerador Psicotrônico é baseado sobre a
ressonância de resposta dos órgãos humanos, o coração, fígado, rim e cérebro.
Cada órgão humano têm sua freqüência de resposta.
Quando essa
freqüência é usada para afetar o órgão com um tipo de radiação, chamada E-field [Campo-E], isto pode causar uma aguda
descompensação [disritmia] cardíaca, falha renal e comportamento inadequado.
Desta maneira os
ataques atingem órgãos, causando doenças e podendo, em alguns casos, ser letal.
É fato que a KGB gastou milhões de rublos durante a era Soviética para conduzir
estudos de medicina à distância e ações biológicas de radiação especial em tropas
e na população.
PSICOTRÔNICA ATRÁS DA
CORTINA DE FERRO
Na segunda metade da década de 1960, o dr. Zdenek Rejdak, secretário científico da Comissão Para Pesquisa da Telepatia, Telegnose e Psicocinese, em entrevista às jornalistas Sheila Ostranger e Lynn Schroeder, comentava: Aqui, na Tchecoslováquia [país da antiga União Soviética] trocamos o nome de parapsicologia pelo de Psicotrônica. Com um nome novo, totalmente desvinculado de qualquer insinuação de ocultismo, conseguimos, agora, a cooperação de cientistas sérios na pesquisa do psi. [OSTRANDER/SCHROEDER, 1976 p 338.
Em 1968, o grupo liderado por Rejdak lançou um manifesto na
Conferência Internacional de Parapsicologia, em Moscou.
O documento, que foi publicado no Paraphysics Journal, inglês,
propunha que o homem possui uma natureza tríplice, tal como o Cosmo, triádico
ou tal como na concepção de Deus em mais de uma religião (Pai, Filho e Espírito
Santo em uma só pessoa; ou Brahma, Shiva, Vishnu, no hinduísmo).
O terceiro aspecto do Homem [e do Universo] — além
de Espírito e Matéria,
seria a energia psicotrônica,
explicação para fenômenos como telecinese, telepatia, clarividência, cura por
transmutação da matéria etc..
[Os esotéricos, brâmanes indianos, diriam: Purusha ou Espírito; Prakriti - Matéria] e Fohat o torvelinho, a energia criadora,
catalisadora da forma entre os aspectos desta Unidade Espirito-Matéria, sendo
ele próprio, Fohat, a energia do Verbo, da vibração, um aspecto daquele UNO
que, desta forma, é Três.
Eis o mistério da Santíssima Trindade,
misteriosíssimo, como são as intimidades particulares da ciência
física-metafísica, como uma equação super-complexa que, no fim, é reduzida a
Um].
Fernand Clerc, estudioso francês, foi o primeiro a empregar o
termo psicotrônica, no
contexto de um experimento no qual um ATO DE VONTADE [mental] é capaz de
desviar a trajetória de queda de uma gota d'água.
A psicotrônica trata de
fenômenos psíquicos do sistema nervoso, do homem e de outros seres vivos e dos
fenômenos energéticos em si mesmos.
A energia psicotrônica, muito mais sutil que ondas
eletromagnéticas, é sempre associada ao componente e ao impulso psíquico.
Uma
característica da energia psicotrônica é sua capacidade de se converter em
outras formas familiares de energia.
Sendo uma energia superior, a
psicotrônica, de acordo com as leis da transformação, pode ser
reduzida/convertida a formas inferiores, como a eletromagnética, a
gravitacional, elétrica, luminosa [OSTRANDER/SCHROEDER,
p 431 — APÊNDICE C].
OSTRANDER, Sheila e SCHROEDER, Lynn. Experiências psíquicas além da
cortina de ferro [trad.
Otavio Mendes Cajado] — São
Paulo: Cultrix, 1976 [copyright original: 1970].
Psicotrônica: Desde o Século XIX
A primeira experiência de manipulação da mente humana á distância
data de 1853, quando o famoso químico Alexander Butlerov foi o primeiro no
mundo a elaborar uma hipótese científica para explicar o fenômeno da hipnose.
Butlerov assumiu que o cérebro humano e o sistema nervoso emitiam informações e
que o movimento das correntes nervosas no organismo são idênticos as correntes
dos condutores elétricos.
O cientista dizia que o efeito de eletroindução explicava como sinais que saíam de um cérebro e apareciam em outro.
O cientista dizia que o efeito de eletroindução explicava como sinais que saíam de um cérebro e apareciam em outro.
O fisiologista Ivan Sechenov também apoiava
a hipótese de Butlerov.
Ele acrescentou que as emoções e o relacionamento entre
as pessoas, especialmente entre gêmeos, intensificavam o efeito da interação
mental.
O Acadêmico Vladimir Bekthereva construiu no mundo o primeiro Instituto de Atividade Mental e Cerebral.
O Acadêmico Vladimir Bekthereva construiu no mundo o primeiro Instituto de Atividade Mental e Cerebral.
No final do século 19 [XIX] e começo do século 20
[XX] Bekhterev conduziu experimentos eletromagnéticos justificando a hipnose
aplicada em humanos e animais.
Em seus trabalhos ele descobriu um mecanismo
mental de contato supersensível que aparece em especial limite entre um humano
e um animal permitindo administrar, mentalmente, o comportamento animal com
ajuda de movimentos e emoções.
Em 1924,o chefe
da organização do conselho do Laboratório de Psicologia Animal, o brilhante
treinador, Vladimir Durov escreveu um livro sobre treinamento animal falando de
seus experimentos de hipnose aplicada em animais.
Em
1932, o Instituto Bektherev da Mente nomeou cientistas para conduzir
experimentos de interação à distância.
Entre 1965-1968, o Instituto de
Automatismo e Eletromagnetismo, baseado em Novosibirsk, estudou a comunicação
mental entre humanos e animais.
Os materiais do estudo eram confidenciais e
nunca foram publicados oficialmente
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