Agentes
apreendem arma, facas e drogas em presídio de Alcaçuz 27 jan 2017,
Cerca de 30 celulares foram
recolhidos nas dependências dos pavilhões 4 e 5; segundo governo, presos não
estão mais soltos no pátio
Agentes
penitenciários da força-tarefa federal criada pelo Ministério da Justiça
e homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) do governo do Rio Grande do
Norte realizaram nesta sexta-feira uma varredura na penitenciária de
Alcaçuz, em Nísia Floresta, região metropolitana de Natal.
Foram apreendidos um
revólver calibre 38, cerca de 30 celulares, drogas e armas brancas (facas,
facões etc) nos pavilhões 4 e 5 do presídio.
A
ação faz parte da Operação
Phoenix e
pretende se estender por trinta dias. Os presos, que antes circulavam
livremente pelo pátio, estão fechados em celas do pavilhão 4.
Segundo a
Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), os detentos não
apresentaram resistência ao serem encaminhados para as celas e permanecem
controlados.
Cerca de 120 presos foram encaminhados para
autuação na delegacia móvel, instalada pela Polícia Civil no local, por
portarem objetos ilícitos.
O próximo passo da força-tarefa será reformar a estrutura
da penitenciária, que foi destruída por sucessivas rebeliões.
No último
sábado, policiais militares entraram na unidade para organizar o “muro” de
contêineres que está separando o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o
Sindicato do Crime do RN provisoriamente, até que seja construída uma barreira
definitiva formada por um muro pré-moldado reforçado.
A
primeira rebelião deste ano na unidade aconteceu em 14 de janeiro e resultou na morte
de ao menos 17 detentos, em sua maioria
decapitados.
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