► GEDDEL ENTREGA MICHEL TEMER


Geddel disse que assumiu o cargo por indicação da presidência do PMDB, que na época era exercida por Temer.

Ele negou qualquer participação dos então deputados federais peemedebistas Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves na indicação.

O depoimento foi concedido em 20 de julho, uma semana depois de o ex-ministro ter sido autorizado pelo Tribunal Regional Federal a deixar a Penitenciária da Papuda para cumprir prisão domiciliar.

Geddel havia sido preso no dia 3 de julho pela PF no âmbito da Operação Cui Bono?, que investiga suposto esquema de corrupção na Caixa nos anos de 2011 a 2013 –anos em que ocupou o cargo no banco.

No depoimento, ele negou ter cometido irregularidades e disse que não recebeu "nenhuma vantagem indevida" por sua atuação no cargo, tendo recebido apenas seu salário no período.

Também negou que tenha passado informações privilegiadas para interlocutores como Cunha e que as informações "eventualmente demandadas" pelo deputado "não alteravam o curso natural das operações de crédito".

As informações são de reportagem de João Pedro Pitombo e Camila Mattoso na Folha de S.Paulo.

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