Invenção israelita já está sendo testada em
laboratório. O desafio agora é desenvolver um protótipo compacto para colocar
na retina humana
Yael Hanein, diretora do Centro de Nanociência, Nanotecnologia e
Nanomedicina da Universidade de Tel Aviv, apresentou recentemente os resultados da investigação que levou a cabo nos últimos 10 anos, com o objetivo de criar uma retina artificial para substituir a ação dos fotorrecetores naturais do olho, quando destruídos por degeneração macular relacionada com a idade (DMI).
Segundo o site Israel Notícias, “os protótipos de visão artificial foram desenvolvidos e testados no nosso laboratório, mas eram muito grandes e volumosos para uso cirúrgico”, afirma a investigadora.
“O desafio é desenvolver algo compacto que possa ser inserido precisamente no olho e colocado na retina”.
Para tal, os investigadores deste laboratório utilizam nanotubos de carbono, dentro dos quais são introduzidos os componentes fotossensíveis.
Integrados com um polímero biocompatível, estes nanotubos podem criar o campo elétrico de estimulação retiniana necessária.
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