31 de mai. de 2020
A advogada Karina Kufa utilizou as redes
sociais para explicar aos cidadãos a atual situação das Ações de Investigação
Judicial Eleitoral que correm no Tribunal Superior Eleitoral contra a chapa do
presidente Jair Bolsonaro.
O novo presidente do Tribunal, ministro Luis
Barroso, tomou posse e prometeu pautar para as próximas semanas algumas das
ações. Karina Kufa disse: Várias pessoas estão me perguntando o que está
acontecendo nas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) a que o
presidente Jair Bolsonaro responde.
Temos hoje 4 ações de investigação judicial
eleitoral com o mesmo objeto: alegação de suposto uso de mensagens em WhatsApp
sem a respectiva prestação de contas. Três ações já estão com parecer da PGE,
maduras para a apresentação do voto e julgamento. Uma está aguardando parecer.
Todas já passaram por oitiva de testemunhas e os autores apresentaram como
“provas” apenas matérias jornalísticas. Leia trecho do parecer ministerial.
Durante toda a instrução, os advogados das partes adversárias apresentaram
pedidos absurdos que foram negados pelo min.
Relator em razão da impertinência.
Nunca apresentaram provas, mas apenas matérias jornalísticas. O desejo dos
opositores é de postergar o julgamento das ações para manter a narrativa da
possibilidade de cassação da chapa Bolsonaro/Mourão.
Tanto que criaram a CPMI
da fake news para ouvir inimigos íntimos e pessoas sem conexão com os fatos
para ter um espetáculo.
Esse espetáculo midiático com recursos públicos,
chamado CPMI das fake news, nada provou e visa apenas manter viva a tese maluca
de que Jair Bolsonaro foi eleito com base em fake news e isso teria
influenciado nas eleições. Sempre sustentei que se não tivesse fake news nas
eleições, divulgadas nas redes sociais, propaganda eleitoral e imprensa,
Bolsonaro teria sido eleito no primeiro turno, pois muitas pessoas não votaram
nele por terem acreditado em mentiras.
O TSE já indeferiu a oitiva, por
exemplo, de Alexandre Frota, em razão da inimizade notória. Estranhamente no
inquérito inconstitucional esse deputado e outros 2 foram fonte para ampliar a
investigação. Talvez o Min Alexandre não tenha entendido a jogada desses ex
bolsonaristas. Na CPMI, os mesmos fizeram uma pirotecnia com direito a slides e
falsas acusações. “Acuse-os daquilo que você faz”.
Acredito na verdade e ela
virá! Se não bastasse a ausência de provas, é importante destacar que se algum
eleitor de Jair Bolsonaro impulsionou memes/publicações em redes sociais
durante as eleições, seria IMPOSSÍVEL exigir o seu conhecimento.
Afinal, como
saber e controlar o que 57 milhões de pessoas fazem? Não vejo nenhuma margem
para cassação da chapa Bolsonaro/Mourão, valendo lembrar que no caso da chapa
Dilma/Temer as provas eram robustas e mesmo assim não houve a cassação porque
houve o entendimento de que não se poderia trazer fatos novos.
Juridicamente
seria a maior aberração cassar um presidente eleito com fundamento numa estória
criada pelos opositores.
É triste, sim, acompanhar essa guerra política com a
construção de narrativas falsas, mas acredito na justiça e sei que isso
terminará da melhor forma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário