◘ O CÓDIGO CÓSMICO - 3 - GERAÇÕES DIVINAS◄

Posted by  on 25/01/2021

Livro O CÓDIGO CÓSMICO – A fantástica História dos Extraterrestres que Revelaram os Segredos Cósmicos à Humanidade (Zecharia Sitchin):

O Zodíaco de doze partes e sua antiguidade geraram dois enigmas: quem o originou e por que estava o círculo celestial dividido em doze partes?

As respostas requerem o cruzamento de uma fronteira para uma compreensão de que sob o delinear de um sistema factível de significado astronômico, o dividir o céu em doze partes representa uma astronomia altamente desenvolvida – uma astronomia, na verdade, tão avançada que o homem, por si só, não a poderia ter desenvolvido quando a divisão do círculo celestial se iniciou há milhares de anos no passado.

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Livro O CÓDIGO CÓSMICO – A fantástica História dos Extraterrestres que Revelaram os Segredos Cósmicos à Humanidade (Zecharia Sitchin)

O Código Cósmico – Capítulo 3 – GERAÇÕES DIVINAS

Em sua órbita ao redor do Sol, este parece nascer a cada mês – um doze (1/12) avos do ano – numa estação diferente. Porém a que importa mais, o que era tido como crucial na Antiguidade e que determina a transição de Era astronômica/zodiacal para outra Era zodiacal (de Touro para Áries, para Peixes e em breve para Aquário) é aquela em que o Sol é visto nascendo no dia do equinócio de primavera. Acontece que a Terra, em sua volta anual ao redor do Sol, não retorna exatamente para o mesmo ponto.

Devido a um fenômeno chamado precessão dos equinócios, existe um ligeiro retardo; ele acontece e acumula-se 1 grau a cada 72 anos. 

O retardo (presumindo que cada um dos 12 segmentos do zodíaco seja igual, de 30 graus cada) requer dessa forma 2.160 anos (72 x 30) para executar um giro do nascer do sol no dia do equinócio contra o fundo estrelado de uma constelação (Touro, de 4468 a.C. / 2308 a.C. por exemplo), para aquela imediatamente posterior (Áries, de 2308 a.C./ 148 a.C nesse caso) – enquanto a Terra gira ao redor do Sol num movimento anti-horário, o retardo causa um recuo para trás do dia do equinócio.

As Doze Constelações do Zodíaco

Agora, mesmo considerando a grande longevidade dos patriarcas e matriarcas dos tempos sumérios/bíblicos, (Taré viveu 205, Abraão 175 anos), teria sido necessária uma vida inteira para reparar um retardo de 1 ou 2 graus (72 e 144) – um conhecimento altamente duvidoso sem os instrumentos astronômicos sofisticados necessários para medidas precisas. Ainda mais para compreender e confirmar o ciclo de uma idade zodiacal completa que dura 2160 anos. Mesmo os patriarcas antediluvianos, para os quais os estudiosos consideram longevidades “fantásticas” – 969 anos para o recordista Matusalém e 930 para Adão -, não viveram tempo suficiente para observar um período zodiacal completo.

Noé, o herói do dilúvio, viveu “apenas” 950 anos; ainda assim, os registros do evento pelos sumérios mencionam a constelação zodiacal envolvida – Leão, de 10948 a.C. ate 8788 a.C. – na qual aconteceu o dilúvio. Foi apenas parte do conhecimento impossível possuído pelos sumérios. Como podiam saber tudo aquilo? Eles mesmos fornecem a resposta: Tudo o que sabemos nos foi ensinado pelos Anunnaki – Aqueles que dos Céus Vieram à Terra. Eles, vindo de outro planeta com um enorme período orbital e uma longevidade na qual um ano em Nibiru corresponde a 3.600 dos anos terrestres, não tiveram dificuldade para perceber a precessão e idealizar o Zodíaco de doze partes.

Numa série de textos que formaram a base da antiga ciência e religião, que foram por sua vez copiados em outras línguas, incluindo o hebraico da Bíblia, as histórias sumérias sobre os anunnaki – os deuses antigos – têm sido o material do qual a “mitologia” é feita. 

Nas culturas ocidentais, uma das que primeiro saltam à vista é a cultura grega. 

Porém como todas as mitologias antigas e panteões divinos de todas as nações – pelo mundo inteiro -, também deriva das crenças e textos originais dos sumérios. 

Houve uma época, diziam os sumérios, quando o homem civilizado ainda não estava na Terra, quando os animais eram selvagens e não domesticados, e as plantas, não cultivadas. 

Nessa era, distante no tempo, chegou à Terra um grupo de cinqüenta (extraterrestres) Anunnaki.

Liderados por um chefe chamado E.A. (significando “aquele cujo lar é a água”), eles viajaram de seu planeta NIBIRU (“planeta da travessia”), e, ao alcançar a Terra, mergulharam nas águas do golfo Pérsico. 

Um texto, conhecido dos estudiosos como o “mito” de Ea e a Terra, descreve como o primeiro grupo caminhou para a terra firme, encontrando-se num pântano. 

A primeira tarefa foi drenar esse terreno alagado, limpar os riachos e regatos, verificar as fontes de comida (que se revelaram abundantes em peixes e aves).

Começaram então a fazer tijolos com o barro da terra e fundaram o primeiro povoado extraterrestre do planeta. 

Chamaram sua cidade de ERIDU, que significa “Casa na Distância” ou “Casa Fora de Casa”. 

Esse nome originou o nome Terra nas linguagens mais antigas. A época: 445.000 anos atrás. 

A missão dos astronautas era obter ouro, extraindo-o das águas do golfo – ouro necessário para a sobrevivência em Nibiru, pois lá o planeta perdia sua atmosfera, colocando assim em perigo toda a vida existente. 

Porém o plano provou ser impraticável, e os líderes no governo do planeta natal (Nibiru) decidiram que o ouro poderia ser obtido da forma mais difícil – mineração onde ele era abundante, no sudeste da África.

Agora o plano pedia um aumento substancial no número de anunnaki na Terra, e com o tempo chegaram a seiscentos. Havia também necessidade de uma operação elaborada de embarque da Terra do ouro refinado e de entrega de suprimentos variados. 

Para isso, trezentos habitantes de Nibiru foram empregados como IGI.GI (“Aqueles Que Observam e Vêem”), operando plataformas orbitais e  espaçonaves de carga ao redor da Terra. O governante de Nibiru, AN (“O Celestial” – Anu em acadiano), veio à Terra para supervisionar a presença expandida e as operações de instalação.

Veio acompanhado de dois de seus filhos: EN.LIL (“Senhor do Governo”,mais tarde conhecido como o Yahveh bíblico), um disciplinador rígido, para trabalhar como Chefe de Operações; e uma filha, NIN.MAH (“Senhora Poderosa”), como Chefe Médica Oficial. 

A divisão de tarefas entre o pioneiro Ea e o recém-chegado Enlil provou ser espinhosa, e em determinado momento do impasse, Anu teve vontade de ficar na Terra e deixar um de seus filhos agir como vice-rei em Nibiru. Ao final, os três se acertaram.

A missão de Enlil era permanecer na zona da aterrissagem inicial e expandi-la para o E.DIN (“Lar dos Justos”). Sua tarefa era estabelecer acampamentos adicionais, cada um com uma função específica (um Espaçoporto, um Centro de Controle de Missão, um Centro Metalúrgico, um Centro Médico, e marcos para aterrissagem); a tarefa de Ea era estabelecer a operação de mineração no sudeste da África – uma tarefa para a qual ele, como cientista excepcional, estava sobejamente preparado.

O fato de a tarefa estar à altura de sua competência não significava que Ea gostasse dela, pois o mantinha longe dos outros. Como compensação da transferência, ele recebeu o nome-título de EN.KI – “Senhor da Terra”. Enlil pode ter pensado que se tratava apenas de um título simbólico; Ea/Enki, porém, levou-o a sério. 

Embora ambos fossem filhos de Anu, eram apenas meios-irmãos. Ea/Enki era o Primogênito e normalmente teria sucedido a seu pai no trono. Porém Enlil era filho de Anu com uma meia-irmã deste; segundo as regras de sucessão em Nibiru, este fato tornava Enlil o Herdeiro Real, mesmo que não fosse o primogênito. 

Agora, os dois irmãos encontravam-se em outro planeta, enfrentando um conflito em potencial: se a missão na Terra se tornasse prolongada – talvez até a fundação de uma colônia permanente de outro planeta -, quem seria a autoridade suprema, o Senhor da Terra ou o Senhor do Governo?

A questão tornou-se um problema agudo para Enki em virtude da presença na Terra de seu filho Marduk, assim como o filho de Enlil, Ninurta; enquanto o filho de Enki nascera da união com sua consorte oficial, Ninurta nascera da união de Enlil (em Nibiru) com sua meia-irmã Ninmah (quando ambos eram solteiros; Enlil casou com Ninlil na Terra e Ninmah jamais se casou). Esse fato dava a Ninurta precedência sobre Marduk na linha de sucessão. 

Mulherengo incorrigível, Enki resolveu remediar a situação fazendo sexo também com sua meia-irmã, esperando ter com ela um filho. Em vez disso, essa união produziu uma mulher. Sem se dar por vencido, Enki não perdeu tempo em dormir com a filha, assim que ela atingiu idade suficiente; porém ela também deu à luz uma mulher. Ninmah precisou imobilizar Enki temporariamente para que ele pusesse fim às suas escapadas conjugais.

Embora não conseguisse obter um filho de sua meia-irmã, Enki não tinha falta de outros filhos homens. Além de MAR.DUK (“Filho do Monte Puro”), que também viera de Nibiru, havia os irmãos NER.GAL (“Grande Observador”), GIBIL (“Ele do Fogo”), NIN.A.GAL (“Príncipe das Grandes Águas”) e DUMU.ZI (“Filho que É Vida”). Não temos certeza se todos eram filhos da esposa oficial de Enki, NIN.KI (“Senhora da Terra”); é certo que seu sexto filho, NIN.GISH.ZID.DA (“Senhor dos Dispositivos/ Árvore da Vida”) foi o resultado da ligação entre Enki e a neta de Enlil, quando ela embarcou em sua nave, do Edin para a África.

Um tablete de argila representa Enki com seus filhos. Uma vez casado com sua consorte oficial, uma jovem enfermeira que recebeu o nome-epíteto de NIN.LIL (“Senhora do Comando”), Enlil jamais vacilou em sua fidelidade por ela. Juntos, tiveram dois filhos, o deus lunar NANAR (“O iluminado”), mais tarde conhecido por Sin pelos povos de língua semita; e um filho mais novo, chamado ISH.KUR (“Aquele das Montanhas”), mais conhecido pelo nome de Adad, “O Amado”.

Essa escassez de descendentes, comparada com o clã de Enki, poderia explicar por que os três filhos de Nanar/Sin e sua esposa, NIN.GAL, (“Grande Dama”), a despeito de estarem fora de Nibiru por três gerações (10800 anos da Terra), foram rapidamente incluídos na liderança dos anunnaki. Eram os já mencionados ERESH.KI.GAL (“Senhora das Terras Vastas”), e os gêmeos UTU (“O Iluminado”) e IN.ANA (“O Amado de An”) – Shamash (“Deus do Sol”) e Ishtar (Astarte/Vênus) de panteões mais recentes. 

No auge de sua presença na Terra, os anunnaki totalizavam seiscentos indivíduos, e os textos mencionavam um bocado deles – indicando suas atividades em cerca de metade dos casos.

O primeiro texto se refere ao amerissar de Enki, com os nomes de seus oficiais e as tarefas designadas a eles. Os governadores de cada um dos agrupamentos estabelecidos pelos anunnaki eram mencionados, assim como os dez governantes antediluvianos. As mulheres nascidas das escapadas de Enki foram localizadas, assim como os maridos que lhes foram designados. Foram também lembrados os camareiros e os emissários dos deuses principais, assim como as “divindades”  femininas e masculinas encarregadas de atividades específicas (por exemplo, Ninkashi, encarregado da produção de cerveja).

Ao contrário da total ausência de genealogia para Javé/Yahveh, o deus bíblico, os “deuses” Anunnaki eram conhecedores de genealogias e das mudanças de gerações que existiam, como parte da sabedoria secreta das listas de deuses nos templos, nos quais os “deuses” anunnaki eram listados por ordem genealógica de gerações. 

Algumas dessas listas descobertas mencionam nada menos do que 23 Casais Divinos, que eram precursores de Anu (também de Enlil e Enki) em Nibiru. 

Algumas listas simplesmente mencionavam os nomes dos deuses anunnaki em ordem de sucessão cronológica; outras assinalavam cuidadosamente o nome divino ao lado do nome dos pais divinos, pois era a mãe (como nos povos hebreus) quem determinava a Regra de Sucessão entre os anunnaki.

Acima de todos havia sempre um círculo de doze Grandes Deuses, numa prévia do que seriam os doze deuses Olímpicos do panteão grego. Começando com os Deuses Antigos, depois mudando com os tempos e as gerações, a composição do Círculo dos Doze variou – porém sempre permaneceu o número 12; quando alguém saía, outro tomava seu lugar instantaneamente; quando alguém era promovido, outro precisava ser rebaixado. 

Os sumérios representavam seus deuses usando chapéus providos de chifres. Temos sugerido que o número de pares de chifres refletia a posição relativa na classificação geral das divindades.

A classificação do panteão sumério começava em 60 (o número básico na matemática dos sumérios) para Anu, continuando com 50 para seu herdeiro oficial, Enlil, 40 para Enki, 30 para Nanar/Sin, 20 para Utu/Shamash e 10 para Ishkur/ Adad. As mulheres assumiam a classificação 55, 45, 35 e 25, para as esposas Antu, Ninlil, Ninki e Ningal, depois 15 para a solteira Ninmah e 5 para Inana/lshtar; esta última, refletindo a mudança de gerações, atinge depois a classificação 15, e Ninmah cai para 5. É digno de nota que os dois candidatos à sucessão na Terra, Ninurta e Marduk, tenham ficado fora da lista “olímpica” inicial.

Quando as coisas esquentaram, porém, o Conselho de Deuses reconheceu Ninurta como o sucessor legal e o incluiu na classificação 50 – a mesma que o pai, Enlil. Marduk, por outro lado, recebeu a classificação 10. Essas classificações, porém, eram segredos divinos, revelados apenas a sacerdotes escolhidos e “iniciados”. Os tabletes nos quais foram inscritos os “nomes secretos dos deuses” (tal como o tablete K.170, do templo de Nínive) continham uma proibição estrita contra mostrar aos la mudu’u – os “não iniciados”. Muitas vezes as informações sobre os deuses eram gravadas sem mencioná-los pelo nome; em vez disso, eram usados os números secretos, por exemplo, o número 30 para Nanar\Sin. Mas por que doze?

A resposta, acreditamos, está em outro problema que os anunnaki enfrentaram, tendo resolvido mudar sua missão de extração de minerais para uma colonização a longo prazo, com quase mil deles envolvidos. Do ponto de vista dos anunnaki, eles haviam saído de um planeta com uma órbita “normal” para um que corria loucamente ao redor do seu Sol, orbitando-o 3.600 vezes em um ano de Nibiru (um período orbital entre o nosso sol e a estrela/sol Sírius, na constelação do Cão Maior, distante cerca de 8,61 anos luz da Terra).

Além dos ajustes físicos, havia uma necessidade de relacionar o tempo da Terra com o de Nibiru. Ao instalarem seu sofisticado equipamento no Controle de Missão em Nippur (uma instalação conhecida como DUR.AN.KI – “Ligação Céu-Terra”), eles certamente se tornaram conscientes da retardação gradual que chamamos de precessão dos equinócios, e compreenderam que a Terra, além do ano rápido orbital, tinha também outro ciclo maior – os 25.920 anos que o planeta levava para retornar ao mesmo lugar (casa zodiacal) do céu, um ciclo que ficou conhecido como o Grande Ano (um Ano Astronômico/Zodiacal).

Como mostrado nos cilindros, os anunnaki consideravam a “Família do Sol” como tendo doze membros: o Sol (ao centro), a Lua (pelos motivos já explicados), os nove planetas que conhecemos no presente e mais um – o próprio planeta Nibiru. Para eles, o 12 era um número básico, aplicado a qualquer assunto celestial que afetasse a Ligação Céu-Terra, incluindo a divisão do círculo de estrelas ao redor do Sol. Usando cartas celestes detalhadas, eles agruparam as estrelas em cada segmento do céu em constelações. Como as chamariam? Por que não dar nomes dos próprios líderes? Ali estava Ea, “Cujo Lar É a Água”, que adorava cruzar os pântanos num barco, que enchia os lagos com peixes.

Representação da ÁRVORE da VIDA, com o planeta alado, símbolo de NIBIRU acima.

Eles o honraram nomeando duas constelações, a do Aguadeiro (Aquário) e a de Peixes; na época dos sumérios, ele foi representado nos cilindros de argila, e os sacerdotes que conduziam seu culto vestiam-se como pescadores. Enlil – forte, temperamental e freqüentemente comparado a um touro, foi honrado com seu nome da constelação do Touro. Ninmah, desejada mas sem se casar, teve a constelação de Virgem em sua honra. Ninurta, muitas vezes chamado de Maior Guerreiro de Enlil, foi homenageado como o Arqueiro (Sagitário); o primogênito de Ea, teimoso e decidido, foi comparado a um carneiro (Áries) atacando.

Quando os gêmeos Utu/Shamash e Inana/lshtar nasceram, foi apropriado que lhes consagrassem uma constelação (Gêmeos). (Em reconhecimento dos papéis de Enlil e Utu nas atividades espaciais dos anunnaki, os sacerdotes enlilitas vestiam-se como homens-águia. À medida que os papéis hierárquicos se alteravam e uma segunda e uma terceira geração de anunnaki chegavam à Terra, as doze constelações do Zodíaco foram designadas aos novos colonizadores. Não foram os homens, mas os “deuses anunnaki”, que idealizaram o Zodíaco. E o número, não importam as relações, sempre totalizava 12.

Depois de quarenta “Repetições” (40 órbitas, 144 mil anos da Terra) de Nibiru, desde a primeira chegada, os anunnaki designados para as minas de ouro no sul da África se amotinaram. Um texto chamado Atra Hasis descreve os eventos que precederam o motim, a própria revolta e as conseqüências. A mais importante conseqüência foi a criação de O Adão-Adapa; o texto narra como a Humanidade foi criada e desenvolvida. Encorajado por Enki, o motim foi dirigido a princípio contra Enlil e seu filho NIN.UR.TA (“O Senhor que Completa a Fundação”). Enlil exigiu que os amotinados recebessem pena máxima; Enki descreve a impossibilidade de continuar a árdua tarefa; Anu estava a seu lado. Porém o ouro ainda era necessário para a sobrevivência; mas como o metal precioso e vital para a atmosfera moribunda de Nibiru poderia ser obtido?

No momento do impasse, Enki forneceu aos anunnaki sua surpreendente sugestão: “Vamos criar um trabalhador primitivo que seja capaz de fazer o trabalho!”, disse ele. Quando o surpreso Conselho dos Deuses perguntou como poderiam criar um novo ser, Enki explicou que o ser que ele considerava “já existia” – um hominídeo que evoluíra na Terra, mas ainda não atingira o estágio (consciente) evolucionário dos anunnaki. Tudo o que temos a fazer, disse ele, é “colocar a marca dos deuses” nele – alterá-lo geneticamente para que ele se pareça com os anunnaki. A discussão e a solução sugerida são ecoadas na Bíblia:  

E os Elohim (deuses, plural de El=deus) disseram: “Façamos o Homem à nossa imagem e à nossa semelhança”  – um ser que se pareceria um anunnaki tanto física quanto mentalmente. Esse ser, prometeu Enki, “será o encarregado do serviço dos deuses, na mineração do ouro, que assim poderão descansar”.

Tentados com o alívio da árdua tarefa, os deuses concordaram. Vários textos sumérios descrevem como, com a ajuda de Ninmah, e depois de muitas experiências e erros, um Lulu – um “Misturado” – (um ser híbrido) foi criado. Satisfeita por haver criado um modelo perfeito, Ninmah ergueu-se e gritou: “Minhas mãos fizeram isso!”. Ela considerou o momento um evento importante. Nós também – pois na representação do momento por um artista sumério num cilindro de argila, nos mostram o instante mais importante na história da Humanidade: o instante em que nós, Homo sapiens, surgimos na Terra.

Usando a bem-sucedida combinação genética, o lento processo de fabricar duplicatas – um processo que agora chamamos de clonação – havia começado. A reprodução, envolvendo a necessidade de que as mulheres anunnaki servissem como Deusas do Nascimento, clonou o Trabalhador Primitivo em grupos de sete machos e sete fêmeas. A Bíblia (capítulos 1 e 5) nos relata:  

“E um dia Elohim (os deuses) criaram O Adão, À imagem dos Elohim Eles o criaram; macho e fêmea eles os criaram”.

A clonação foi um processo lento, exigindo o serviço de uma deusa do Nascimento, porque o novo ser, como híbrido, não procriava sozinho. Para acelerar tudo, Enki realizou um segundo feito de engenharia genética – porém dessa vez por sua própria iniciativa. Utilizando o que chamamos agora de cromossomos X e Y, ele conferiu à raça humana a capacidade de se reproduzir. A Bíblia registrou o evento com a história de Adão e Eva no Paraíso (o E.DIN sumério), no qual Enki representou o papel de Nachash – um termo traduzido como “serpente”, mas que também significa “Aquele que conhece/possui os segredos (da Vida)”.

Embora ele tivesse optado pela experiência genética, Enlil a aceitou com relutância. Ao contrário do grande cientista Enki, ele não se deixou arrebatar pelo desafio científico. Podemos até imaginá-lo dizendo: “Não viemos a outro planeta para brincar de Deus…”. Enlil ficou furioso quando Enki realizou a segunda e não-autorizada alteração genética. “Você fez O Adão como qualquer um de nós, capaz de procriar”, gritou. “Mais um pouco e ele vai querer partilhar da Árvore da Vida!” Assim, a Humanidade foi banida do Jardim do Éden, para sobreviver por si mesma; porém em vez de desaparecer, proliferou e preencheu a Terra. O desprazer de Enlil cresceu quando os jovens anunnaki começaram a fraternizar (copular) com as Filhas do Homem, chegando mesmo a ter filhos com elas.

Na Bíblia (Gênesis, cap. 6) a história dos nefilim (Aqueles que Desceram), os “filhos dos Elohim-deuses” que acasalaram com fêmeas humanas, serviu como preâmbulo da história do Dilúvio, a explicação para a decisão de varrer a Humanidade da face da Terra. Enlil (o Yahweh bíblico) expôs seus planos perante o Conselho dos Deuses. Uma grande calamidade, disse ele, está a ponto de acontecer. Em sua próxima passagem, Nibiru causará uma onda enorme que cobrirá a Terra. Não vamos avisar a Humanidade – deixemos que toda a carne pereça! Os deuses concordaram e juraram segredo. Enki também; mas descobriu uma forma de avisar seu fiel adorador Ziusudra (Noé, na Bíblia) e o instruiu sobre como construir uma “Arca” para salvar sua família e amigos, assim como preservar a “semente” dos animais vivos.

A história do Grande Dilúvio é uma das mais longas na Bíblia; ainda assim, é uma versão curta dos relatos maiores e mais detalhados dos textos sumérios e acadianos que relatam essa inundação global. No tempo que se seguiu, até mesmo Enlil comoveu-se. Sendo que tudo o que os anunnaki haviam construído na Terra fora destruído, percebeu que precisavam da Humanidade como colaboradores para tornar o planeta habitável outra vez. Com o consentimento de Enlil, os anunnaki começaram a avançar a Humanidade culturalmente em períodos que duravam 3.600 anos (igualando o período orbital de Nibiru e sua chegada ao nosso sistema solar). O processo culminou com a grande civilização suméria.

Na véspera do Dilúvio (em 10.988 a.C), os anunnaki embarcaram em suas naves para evitar e fugir da calamidade e observar o desastre e a total destruição da atmosfera terrestre. O que os anunnaki haviam construído nos 432.000 anos anteriores fora varrido da face da Terra, ou enterrado sob camadas quilométricas de lama; isso incluía o espaçoporto que possuíam em E.DIN. Assim que a onda descomunal começou a retroceder, as naves que orbitavam puderam aterrissar nos picos mais elevados do Oriente Próximo, no monte Ararat.

O primeiro Espaçoporto dos Anunnaki na Mesopotâmia (Terra entre dois rios) e as cidades e suas funções.

Quando mais terra seca apareceu, puderam usar o Campo de Pouso – uma enorme plataforma de pedra que haviam erigido antes do Dilúvio nas montanhas de Cedro (atual ruínas de Baalbek), onde atualmente é o Líbano. Porém para levar a cabo as operações espaciais, precisavam de um espaçoporto; tomaram a decisão de erigi-lo na península do Sinai. O Corredor de Aterrissagem foi incorporado; um novo Centro de Controle da Missão foi escolhido (para substituir o que existira na Nippur antediluviana); dois picos artificiais foram construídos para determinar o término do Corredor de Aterrissagem – as duas Grandes Pirâmides de Gizé, ainda existentes no Egito. Preocupados com as rivalidades entre o que parecia dois clãs diferentes na Terra, fizeram com que a localização do espaçoporto e suas instalações auxiliares assumissem importância capital.

Para minimizar os atritos, as divisões de domínio entre Enlil no Edin e de Enki em Abzu foram formalizadas, ficando o primeiro e seus descendentes com o domínio sobre a Suméria, Ásia e parte da Europa, enquanto o último ficava com o continente africano. Isso significava que a Pista de Aterrissagem antediluviana e o novo Centro de Controle de Missão ficavam no território de Enlil, e as grandes pirâmides com seus intrincados sistemas de direcionamento permaneciam nas mãos de Enki. Portanto foi decidido que o Centro de Controle de Missão fosse erigido na península do Sinai, sob o controle neutro de Ninmah. Para marcar o evento, ela recebeu o epíteto de NIN.HAR.SAG – “Senhora dos Picos” (as Pirâmides).

baalbek-mapa

Nossa sugestão de que os deuses do Egito nada mais eram do que Enki e seu clã pode parecer inusitada à primeira vista. Não eram seus nomes, para começar, diferentes? O grande deus antigo dos egípcios, por exemplo, era chamado de PTAH, “O que Desenvolve”; porém esse era também o epíteto sumério de Enki, NUDIMMUD,”O que Faz Coisas Artísticas”. Era o Conhecedor de Segredos, a Serpente (da Sabedoria) Divina, em ambos os panteões; lembrando seu epíteto “cujo lar é a água”, nosso Aquário.

No panteão egípcio, a Senhora do Sinai era HATHOR, cognominada “A Vaca” em sua velhice; assim também Ninharsag era apelidada na Suméria à medida que envelhecia. O filho principal de Enki no Egito foi RÁ, “O Puro”, estabelecendo um paralelo com Marduk, “Filho do Monte Puro”, na Mesopotâmia. As muitas outras similaridades entre os dois foram explicadas no livro As Guerras de Deuses e Homens, assim como os motivos para identificar o deus egípcio THOTH, um filho de Ptah e o Guardião da sabedoria secreta dos deuses, assim como o deus Ningishzida dos textos sumérios.

A seu tempo, Ptah/Enki entregou o reino do Egito a seu filho Marduk/Rá; porém este não gostou. Seu direito de nascença era o de reinar sobreTODA a Terra, costumava dizer; isso levou a conflitos com os enlilitas que descrevemos como a Guerra das Pirâmides. Em determinada época – por volta de 8700 a.C. segundo nossos cálculos -, ele foi forçado a deixar o Egito; segundo Máneton (um sacerdote egípcio que escreveu a história e a pré-história do Egito nos tempos gregos), o reino foi então designado para o irmão de Marduk, Thoth. Aonde foi parar Marduk/Rá?

A possibilidade de que tenha sido enviado de volta para Nibiru (os egípcios o chamavam de o Planeta de Um Milhão de Anos) não pode ser descartada. Um texto egípcio encontrado nas tumbas faraônicas, chamado A Atribuição de Funções para Thoth, relata Rá transferindo poderes para Thoth, e designando-o como “Thoth, o Usurpador”; “Ficarás em meu lugar. Estou aqui no céu, meu lugar apropriado”, anuncia Rá. O fato de que um segmento de ausência dos semideuses durava 3.650 anos – quase o mesmo período da órbita média de Nibiru (em nosso sol e Sírius), de 3.600 anos – sugere que Rá/Marduk tenha passado lá sua ausência da Terra.

Textos, tanto egípcios quanto mesopotâmicos, descrevem uma difícil viagem espacial que se tornou perigosa principalmente próxima a Saturno, e pode se referir ao retorno de Rá/Marduk para a Terra. Ao voltar, Rá/Marduk quase não reconheceu a Terra. Durante esse período, a civilização suméria desabrochara. Lá, além da expansão dos quartéis-generais de Enlil e Enki na forma de templos sagrados cercados por cidades que se agrupavam (Nippur e Eridu respectivamente), as cidades dos Homens haviam se estabelecido.

A nova instituição da realeza fora inaugurada em uma nova cidade, Kish, sob a proteção de Ninurta. Nanar/Sin ganhou domínio sobre um novo centro urbano chamado Ur. Um templo sagrado, construído para a visita de Anu e Antu, foi expandido para tornar-se a cidade de Uruk (a Erech bíblica), que foi dada de presente a Inana/Ishtar. As funções dos sacerdotes foram formalizadas; um calendário – o famoso Calendário de Nippur – foi introduzido, baseado em sofisticados conhecimentos astronômicos e festivais oficiais.

Iniciado em 3760 a.C. (“coincidentemente” mesma época da ante penúltima passagem de Nibiru pelo nosso sistema solar) ainda está em uso como o atual calendário hebreu. Ao seu retorno, Marduk deve ter perguntado a seu pai e ao Conselho dos Deuses: e quanto a mim? Ele reparou num local não muito longe de onde fora o campo de pouso e determinou-se a fazer uma Bab-Ili – “Portão dos Deuses” (de onde se derivou o nome posterior de Babilônia). Seria uma expressão real e um símbolo de sua supremacia.

O que se seguiu é lembrado na Bíblia como o incidente da Torre de Babel; ocorreu no lugar chamado Shine’ar (o nome bíblico para Suméria). Lá, os seguidores do deus da Babilônia começaram a construir “uma torre cujo topo alcançasse os céus” – hoje em dia chamaríamos de Plataforma de Lançamento. “Vamos fazer um shem”, disseram – não um “nome”, como geralmente é traduzida a palavra, mas o significado original da palavra MU – um objeto em forma de foguete. A época, pelos nossos cálculos, foi cerca de  3450 a.C. Ao descer dos céus, o líder dos elohim (deuses) ordenou que a torre fosse destruída.

Tanto a versão bíblica quanto a mesopotâmica relatam que, no período que se seguiu a esse evento, os elohim resolveram “confundir a linguagem da Humanidade” para prevenir que ela agisse de comum acordo. Até então “Ora, na Terra havia uma mesma língua e um só modo de falar” (Gênesis 11:1). Até então, realmente, só existia uma civilização, a da Suméria, com uma linguagem simples e uma forma de escrita. No período que se seguiu ao incidente na Babilônia, uma segunda civilização, a nilótica (Egito e Núbia), estabeleceu-se, com sua própria linguagem e escrita; sob o comando de Thoth, e vários anos mais tarde, a terceira civilização, a do vale do rio Indus, iniciou-se com sua própria linguagem e escrita, ainda não decifrada, e sob o comando de uma deusa, Inanna-Ishtar.

Assim, a Humanidade ficou restrita a três regiões; a quarta região permaneceu sob o domínio dos deuses: a península do Sinai, onde se localizava o espaçoporto (Nota Thoth: aqui Sitchin comete uma omissão ao não considerar as civilizações em desenvolvimento na hoje América Central: Os Olmecas, Toltecas, Maias e por último os Aztecas, que foram dizimados pelos espanhóis).

Desafiado na Mesopotâmia, Rá/Marduk retornou ao Egito, para reassumir sua supremacia lá, como grande deus da civilização que emergia. A época foi 3100 a.C. Houve, naturalmente, um pequeno problema com Thoth, a divindade reinante no Egito e na Núbia, enquanto Rá/Marduk estava fora. Sem a menor cerimônia, ele foi mandado embora… Em Os Reinos Perdidos, sugerimos que ele tivesse levado um grupo de seguidores africanos para a América Central, tornando-se Quetzalcoatl, o deus-serpente com asas. O primeiro calendário instituído por ele na América Central (o Calendário da Longa Contagem) inicia-se no ano 3113 a.C. (o 13º Baktun do Calendário Maia)

Foi essa, acreditamos, a data exata da chegada de Thoth/ Quetzalcoatl ao Novo Mundo. Ainda ressentido por seu fracasso na Mesopotâmia, o amargurado Marduk voltou-se para outros objetivos. Durante sua ausência, formara-se um típico caso de amor “Romeu e Julieta” divino – seu irmão Dumuzi e Inana/Ishtar, a neta de Enlil – e estava a ponto de resultar em casamento. A união era um anátema para Rá/Marduk; ele ficara especialmente preocupado com as esperanças de Inana tornar-se Senhora do Egito por meio do casamento. Quando os emissários de Marduk tentaram capturar Dumuzi, ele acidentalmente morreu ao tentar escapar. A culpa por sua morte foi atribuída a Marduk.

Foram descobertos textos em várias formas e versões narrando os detalhes do julgamento de Marduk e seu castigo: ser enterrado vivo na Grande Pirâmide, que foi selada de modo a criar uma prisão divina. Tendo apenas ar para respirar, mas sem comida ou água, Marduk foi sentenciado a morrer na tumba colossal. Porém sua esposa e sua mãe apelaram com sucesso para que Anu comutasse a pena de morte para a de exílio. Usando os planos originais de construção, um túnel de escape foi escavado e os anunnaki em missão de resgate penetraram através dos orifícios de ventilação.

A volta de Marduk da morte certa e sua saída da tumba eram aspectos da visão nos textos, chamada pelos últimos tradutores de “Morte e Ressurreição do “Senhor” – foram precursores do Novo Testamento, no tocante à morte e ressurreição de Jesus. Sentenciado ao exílio, Rá/Marduk tornou-se Amon-Rá, o deus invisível. Dessa vez, porém, ele percorreu a Terra. Num texto autobiográfico no qual o retorno foi profetizado, Marduk descreve suas andanças: Sou o divino Marduk, um “grande” deus. Fui afastado por meus pecados. Fui para as montanhas, Em muitas terras tenho sido um andarilho. De onde o Sol se ergue, Até onde ele se põe. Onde quer que ele andasse, perguntava aos deuses do destino: “Até quando”?

A resposta com relação ao seu destino veio dos céus. A Idade do Touro, zodiacalmente pertencente a Enlil e seu clã, estava terminando (Touro: 4468 a.C. até 2308 a.C.). A aurora do primeiro dia em que o Sol se levantaria na primavera da Mesopotâmia, na constelação zodiacal de Áries a constelação dele. O ciclo celestial do Destino favorecia a supremacia de Marduk! Nem todos concordavam. Seriam apenas cálculos, ou se tratava de um fenômeno observável? Marduk não podia importar-se menos; lançou uma marcha contra a Mesopotâmia enquanto os seguidores organizados de seu filho, Nabu, invadiam o Sinai para tomar o novo espaçoporto.

O conflito em escala é descrito num texto conhecido como o Erra Epos; nos relata como, sem enxergar alternativa, os deuses em oposição a Marduk utilizaram armas nucleares para destruir o espaçoporto (e como espetáculo à parte, as cidades de Sodoma e Gomorra). Porém o destino interveio para auxiliar Marduk. Os ventos dominantes de oeste levaram a nuvem mortal para leste, na direção da Suméria. Babilônia, mais ao norte, foi poupada. Porém ao sul da Mesopotâmia, o Vento Maléfico causou morte e desolação súbita. A grande capital da Suméria, Ur, tornou-se um lugar onde os cães selvagens reinavam. Assim, a despeito dos esforços extraordinários dos oponentes de Marduk, a Idade de Áries (a era zodiacal dominada pelo deus da Guerra) iniciou-se com a ascensão da Babilônia. (CONTINUA)

Muito mais informações, leitura adicional:

phi-golden-ratiowww.thoth3126.com.br

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