Nesta quinta-feira (8), a Defensoria Pública da União enviou um ofício ao governador de São Paulo, João Doria.
Ele tem prazo de 15 dias para prestar uma série de esclarecimentos relacionados a vacina em São Paulo e sua estratégia de vacinação.
Dentre várias informações solicitadas, a Defensoria cobra o número efetivo de doses de vacinas que foram recebidas pelo governo de São Paulo dos mais diversos fornecedores – União e empresas fabricantes por aquisição direta – e o número de doses que foram efetivamente aplicadas até terça-feira (6).
Também foram cobradas justificativas para reserva de vacinas da 2ª dose, ao invés de vacinar o número máximo possível de pessoas com a aplicação da 1ª, conforme trecho do ofício:
[…]Que sejam apresentadas a formação de reserva técnica de vacinas para aplicação da 2° dose, ao invés de se priorizar a vacinação do maior número possível de pessoas com a 1° dose, considerando a estimativa de que, com a vacinação em massa de países da América do Norte e Europa, a oferta de vacinas no mundo tende a aumentar exponencialmente nos próximos dias e meses, o que se comprova, aliás, com o aumento exponencial de vacinação no Brasil no último mês com a marca atingida de um milhão de imunizados em um único dia.
No total, são 17 questões em relação ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 pelo Estado de São Paulo.
O governo de São Paulo ainda não se pronunciou sobre o ofício.
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