por hermes rodrigues nery
Desde quando a OMS declarou a pandemia do novo coronavírus, em 11 de março de
2020, vários observadores já diziam que o mundo não seria mais o mesmo. As medidas
impostas (muitas delas desproporcionais) utilizaram o vírus como pretexto, para
acelerar a agenda do poder global, que organismos internacionais (ONU, Forum
Econômico Mundial, Fundação Rockefeller, etc.) há décadas vêm trabalhando para
a sua implementação. O vírus foi um catalisador.
De imediato, governantes do mundo todo, de modo
acrítico, fizeram decretos inteiramente alinhados com os propósitos da agenda
global, sinalizando um novo totalitarismo em curso. Surpreendeu a muitos, a
rapidez com que as medidas foram implementadas. Nesse sentido, as tecnologias
disponíveis (especialmente as de comunicação) e a mídia foram decisivas para
isso.
A mídia passou a operar sincronizada com as
agências de notícias do mundo, a fazer uma narrativa que foi se impondo e
influindo na opinião pública e levando os governantes (em todos os níveis) a se
prostrarem diante do que a mídia dizia, pouco se importando se havia ou não
fundamentação científica e bom senso no que estava sendo feito.
Apólogos do cientificismo (que também
endeusavam a mídia, como Átila Iamarino) falavam como oráculos. Qualquer um que
fizesse algum questionamento das medidas impostas, já era taxado de
negacionista, obscurantista, extremista, fundamentalista e tudo mais. As
plataformas controladoras das redes sociais também tiraram as suas máscaras e
mostraram afinal a que interesses serviam.
Muito rapidamente os direitos civis
elementares, as liberdades de ir e vir e de se expressar, deixaram de existir.
A liberdade de expressão exercida nas redes sociais só seria permitida desde
que de acordo com a ideologia e a agenda do poder global. Qualquer
posicionamento que destoasse da agenda, passava a ser punido com a exclusão.
Assim muitos youtubers tiveram subitamente os seus canais retirados do ar.
Em tão pouco tempo percebeu-se claramente a
realidade orwelliana como fato concreto e não mais como ficção. E também as
demais distopias (como o “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley) que antes
assombravam, mas eram tidas como ficção científica, passaram a mostrar aquilo
que H. G. Wells havia defendido em suas obras. Agora, os globalistas estão em
condições de executar o controle total, devido ao enorme poder tecnológico,
financeiro e midiático alcançado.
O fato é que apenas 1% de bilionários, estava
pronto para implementar o sonho de Brzezinski, exposto em sua “Era
Tecnotrônica”, também de Bill Gates (obcecado em vacinar os 7 bilhões de
habitantes do mundo, com propósito de controle populacional, como ele afirmou
em uma de suas conferências públicas) e ainda o de Klaus Schwab, agente
executivo da Nova Ordem Mundial, entusiasta da Quarta Revolução Industrial e do
transhumanismo, defensor do “The Great Reset” e tudo mais.
Klaus Schwab é atualmente uma das vozes
poderosas dos globalistas, que afirma categoricamente que o mundo nunca mais
será o mesmo depois de 2020. Agora eles estão prontos para impor o que eles
decidiram em reuniões privadas, sem nunca terem sido eleitos pelos povos do
mundo. Mas eles não estão nem aí para democracia. Eles têm dinheiro e mandam, e
ponto final. Não precisam do voto popular, mas usarão os políticos para
decretarem as medidas que eles decidiram privativamente, e os governantes se
tornaram facilmente títeres de seus intentos perversos.
As instituições se tornaram cascas, ocas por
dentro, sem substância, destituídas daquilo que lhes dava vigor. Os CEOs e
líderes governamentais e institucionais passaram a usar as instituições para
outros fins, mas mantendo a fachada, usando inclusive o prestígio que certas
instituições ainda tinham (como a Igreja, por exemplo), para usá-las contra
seus próprios princípios e doutrinas.
Tudo isso foi possível porque os controladores
globais haviam conseguido, em poucas décadas, liquidar com a moral cristã que
dava sustentação civilizacional às instituições. Solapada as bases morais,
governo e sociedade ficaram vulneráveis ao que os endinheirados resolveram
fazer. Os tomadores de decisão de muitas instituições, ocupando postos-chaves,
passaram a falar em nome da instituição, iludindo a muitos, mas agindo com pragmatismo
para cumprir a agenda do poder global decidida por apenas 1%.
Os outros 99% do planeta terão que se adaptar à
distopia que eles querem para o mundo. Com isso, em 2020, o século 21 ingressou
em sua fase mais sombria e terrível, aonde agora a agenda do poder global,
imposta pelo pior dos totalitarismos, avança com impressionante celeridade, sem
que a resistência ganhe tempo e meios para se organizar e contrapor-se a esse
mal.
A pergunta que se faz agora é: o que fazer
diante disso tudo? Apenas 1% decidiu submeter a humanidade toda a restrições
absurdas, antinaturais e desumanas. Não se sabe agora quantas ondas pandêmicas
virão, quantas mutações virais, quantos experimentos imunizantes novos, etc.,
para justificar o controle de tudo e de todos.
Tudo isso foi o mais sórdido golpe contra o que
há de mais humano em nós. Sordidez baseada em falácia, em manipulação de dados,
desinformação, e grandes mentiras. Os controladores globais mentem
descaradamente, usam a mídia para mentir descaradamente.
E quando renomados cientistas, de sólida
carreira acadêmica, apresentam dados concretos e evidências irrefutáveis, de
que os governantes erram nas medidas adotadas, se equivocam no exagero das
medidas desproporcionais, antinaturais e desumanas, então a mídia imediatamente
acusa os especialistas de negacionistas, repetem à exaustão que são
negacionistas, querendo assim impactar a opinião pública.
Com isso, narcotizam as pessoas com tanta
lavagem cerebral, estonteadas e abaladas emocional e psicologicamente, ficando
sem saber o que fazer no meio de uma guerra em que os controladores globais
alvejam e fazem vítimas civis, sem que haja, até o momento, quem os detenham.
Eles estão acima das nações, acima de toda lei,
estão impunes, acobertados pelos organismos internacionais, mancomunados com
governos e grandes empresas, que os eximem de responsabilidades e garantem
lucros financeiros fabulosos (tudo controlado por apenas 1% de bilionários), e
mais outros tantos subornados para continuarem a mentir e a fazer o mais sofisticado
terrorismo.
Mas Klaus Schwab sabe que a maioria subjugada
por eles à pior das opressões, está buscando meios para resistir. E os
controladores globais sabem que a resistência pode, de alguma forma, encontrar
o calcanhar de Aquiles, para atingi-los e desestabilizá-los. Eles então impõem
o medo, em nível global, porque eles são os primeiros a terem medo do que pode
acontecer, das reações que poderão vir, do estrago e dos transtornos que já
estão causando, e das consequências terríveis de tão grande devastação. Eles
foram ousados demais.
Eles se levantaram contra toda a humanidade,
contra toda civilização, criaram barreiras e bloqueios de toda forma,
impedimentos para as manifestações do que há de mais humano nas relações entre
as pessoas. Eles forçaram a retirada do que é mais irredutível na pessoa
humana. Eles tratam a todos como objetos e não como sujeitos, tratam a todos
como peças isoladas de uma engrenagem que eles querem monitorar e ter o
controle total.
Mas isso pode dar errado, certamente dará
errado. Ninguém sabe como terminará tudo isso, mas certamente, de algum modo, a
resistência irá encontrar uma brecha para mostrar o horror desta distopia, e
salvaguardar o que há de mais precioso no ser humano: a sua dignidade e
irredutibilidade.
Não se sabe como enfrentar tudo isso. Mas certamente, de algum modo, eles não irão conseguir o que pretendem, o que ambicionam, porque por maior poder tecnológico, financeiro e midiático, eles têm os pés de barro. Resta-nos agora um posicionamento: mesmo sem saber o que fazer diante de tudo isso. Resta-nos agora a resistência. Hermes Rodrigues Nery é Coordenador do Movimento Legislação e Vida.

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