‘Existem razões de sobra para Dirceu ficar na
prisão’, diz Lava Jato.
Procurador da República Deltan Dallagnol entregou nesta terça-feira, 2, a terceira denúncia criminal contra ex-ministro e afirma que a manutenção do petista atrás das grades 'é extremamente necessária'.
O procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta terça-feira, 2, que o Ministério Público Federal não pediu nova prisão preventiva do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) na nova denúncia apresentada contra o petista. Segundo Dallagnol, existem ‘razões de sobra’ para Dirceu, capturado pela Lava Jato em 3 de agosto de 2015, continuar detido.
Procurador da República Deltan Dallagnol entregou nesta terça-feira, 2, a terceira denúncia criminal contra ex-ministro e afirma que a manutenção do petista atrás das grades 'é extremamente necessária'.
O procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta terça-feira, 2, que o Ministério Público Federal não pediu nova prisão preventiva do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) na nova denúncia apresentada contra o petista. Segundo Dallagnol, existem ‘razões de sobra’ para Dirceu, capturado pela Lava Jato em 3 de agosto de 2015, continuar detido.
“Para não dar margem a qualquer interpretação equivocada, nós decidimos nesse momento não realizar um novo pedido de prisão, nesse momento, nesse caso.
Entendendo, evidentemente, que existe aí razões de sobra para a
manutenção da prisão de José Dirceu, que ela é extremamente necessária e
manifestando nossa plena convicção de que o Supremo Tribunal Federal manterá
essa prisão hoje”, afirmou.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar na tarde desta terça um pedido de habeas corpus para José Dirceu.
Na semana passada, a Corte
máxima colocou na rua dois condenados da Lava Jato: o pecuarista José Carlos
Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-assessor do PP
João Cláudio Genu.
“Não existe novo pedido de prisão em relação a José Dirceu, embora exista alguns fatos novos, porque já existe uma ordem de prisão bastante consistente com fundamentos muito sólidos e porque nós temos apresentado alguma cautela no tocante a novos pedidos de prisão quando já existem pedidos de prisão decretados anteriormente em apreciação nos tribunais superiores.
Nós não
queremos passar a impressão equivocada, muitas vezes, de que nós poderíamos
estar buscando burlar a apreciação de um decreto de prisão exarado por parte de
um tribunal superior.
Se houvesse uma nova decretação de prisão, essa nova
decretação poderia substituir a prisão anterior e o réu teria que galgar grau a
grau de revisão, Tribunal Regional Federal, Superior Tribunal de Justiça e
Supremo Tribunal Federal novamente”, afirmou.
A acusação apresentada pela força-tarefa da Lava Jato é a terceira contra José Dirceu no esquema de corrupção instalado na Petrobrás.
As
duas denúncias anteriores já resultaram em condenações que somaram mais de 32
anos de prisão.
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