Terça-Feira | 17.06.25
O regime dos aiatolás é, em essência, o braço do próprio capeta na Terra — não há como descrevê-lo de outra forma.
Pense num Estado organizado em torno do objetivo explícito de exterminar povos inteiros.
Nas últimas décadas, Teerã canalizou quase toda a renda do petróleo para financiar terrorismo em vários cantos do planeta, ao mesmo tempo em que esmaga seu próprio povo com brutalidade.
Foram milhares de mortos em atentados que vão do Líbano à Argentina.
Em Israel, o regime treinou e armou o Hamas, que massacrou a sangue-frio mais de mil civis.
E seus porta-vozes reafirmam, sem pudor, o propósito de varrer do mapa não só Israel, mas também os Estados Unidos — bem como qualquer país islâmico que não se submeta ao seu viés xiita.
Esse projeto de terror ainda se alia a Rússia e China, formando um eixo anti-ocidental que o Brasil voltou a cortejar desde a ascensão do descondenado ao poder.
A sintonia entre o Foro de São Paulo e Teerã fica evidente na Venezuela; já em 2005, Chávez chamava Ahmadinejad de “irmão” na luta contra o “imperialismo americano”.
Agora, imagine um regime desses com armas nucleares.
Compreendo a resistência de parte da direita americana ao engajamento externo — também abomino a política intervencionista que gerou desastres como o Iraque.
Mas o Irã é um caso à parte.
Há espaço para uma ação cirúrgica que desmonte, de forma decisiva, a capacidade nuclear dos aiatolás, sem escalar para uma guerra total e a um custo humano limitado, graças à superioridade operacional israelense.
Um golpe certeiro aumentaria as chances de derrubar esse regime de terror, em benefício dos próprios iranianos e do mundo.
Cruzar os braços agora significa quase certamente lidar, em breve, com um Irã nuclear.
A escolha não poderia ser mais clara.
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