Ciência sem complexos: as curiosidades dos antigos descobridores

Conhecido como Plínio, o Velho, Caio Plinio, autor de "História Natural", foi um dos cientistas mais importantes do mundo antigo. Este completo e curioso personagem propôs teorias tão descabeladas como que a melhor cura para os piolhos era se banhar em caldo de víboras.

Sua ambição pelo conhecimento o levou a protagonizar uma morte trágica quando o Vesúvio entrou em erupção no ano 79 d.C. e ele ordenou que um navio o levasse até Pompeia, atravessando a chuva constante de cinza quente e de pedras-pomes que caíam por causa da erupção.

Plinio foi rodeado por densas nuvens que o impediram de se levantar. O cientista obrigou seus acompanhantes a o abandonarem e seu corpo foi achado dois dias depois sem sinal algum, já que uma doença cardíaca o matou antes que o gás e o pó de rocha o intoxicassem.

Dez anos depois, o poeta romano Marcial se serviu dos animais para suas teorias e, em seus "Epigramas" declarou que os pombos freiam e entropecem os poderes varonis e que por isso era melhor não comê-los se alguém quisesse ser um grande "amante".

As cabeleireiras romanas, por outro lado, utilizavam este animal, ou melhor seus excrementos, misturados com cinza, para desbotar o cabelo de suas clientes.

A gravidade de ser o cúmulo da distração

Sir Isaac Newton foi um físico e matemático inglês do final do século XVII e começo do XVIII que deixou sua marca na história quando descobriu a lei da Gravidade ao ver uma maçã cair em seu jardim.

Mas apesar de uma vida dedicada à ciência ele se ocupou de outras coisas, e também predisse que o mundo acabaria em 2060, tomando para isso como base o que achava que eram mensagens secretas na Bíblia.

Newton era distraído em sua vida pessoal. Conta o poeta Thomas Moore que, uma vez, sua empregada entrou na cozinha e o encontrou na frente do fogareiro, contemplando pensativamente um ovo, que estava em suas mãos, enquanto seu relógio estava dentro do tacho de água, fervendo.

Estes são apenas alguns exemplos, mas a história da ciência é repleta de curiosidades e experiências extravagantes, como quando Santório de Pádua, durante os primeiros anos da revolução científica, pesava meticulosamente seus próprios excrementos, ou como quando Richard Lower fez transfusão do sangue de uma cabra para um homem.

Apesar disso, graças a estes aventureiros curiosos, elementos foram descobertos, doenças foram curadas e até a viagem ao espaço se tornou possível.

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