Parece uma armadura, mas o conceito do eLEGs vai além disso. O aparelho dotado de inteligência artificial desenvolvido pela Berkeley Bionics é um exoesqueleto robótico que ajuda paralíticos a andar. Feito de titânio e fibras de carbono, ele pesa 45 quilos e é alimentado por baterias que duram até seis horas.
Amanda Boxtel sofreu um acidente de esqui há 18 anos. Veja o vídeo (em inglês) que a mostra levantando e andando após quase duas décadas.
Várias características diferenciam o eLEGs das outras próteses biônicas disponíveis no mercado, como a capacidade de dobrar melhor os joelhos, caminhar por terrenos irregulares e atingir a velocidade de 4,8 km/h. Para vestir o exoesqueleto, basta conectar algumas travas, velcros e apoios de ombros; o usuário pode fazer tudo isso sozinho. O aparelho pode ser ajustado para pessoas com altura de 1,58m a 1,95m.
Inicialmente, o eLEGs será oferecido a centros de reabilitação para testes supervisionados
A Berkeley Bionics anunciou que pretende lançar um produto com design mais elegante e mais leve em 2013. Um dos objetivos é que ele seja tão compacto a ponto de ser usado por baixo da roupa.
O fabricante estima que o custo do eLEGs seja, inicialmente, de US$ 100 mil. O valor é similar a de uma cadeira de rodas topo de linha.
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