FINALMENTE! Justiça proíbe UEM de fazer experiências com cães

Uma UNIVERSIDADE maltratando animais! E a justiça só se mexeu depois de abaixo assinados e denúncias por mais de um ano na internet!VERGONHA!

Após denúncias de maus tratos, Justiça proíbe UEM de fazer experiências com cães


 
Cães da raça beagle, como este da foto acima, eram usados na universidade para procedimentos do curso de odontologia
A Justiça proibiu a UEM (Universidade Estadual de Maringá), no Paraná, de continuar a usar cães em experimentos do curso de odontologia. Havia denúncias de maus tratos, que foram anexadas em uma ação movida pelo MPE (Ministério Público Estadual), que conseguiu uma liminar para parar os ensaios. Os animais envolvidos são cães da raça beagle.

A assessoria jurídica da UEM informou que ainda "não foi notificada da decisão" e disse que a direção da instituição é contrária a qualquer atitude que possa resultar em sofrimentos a animais que fazem parte de aulas práticas na instituição. Um comitê de ética aprova os procedimentos, segundo a instituição. A universidade ainda pode recorrer.

A denúncia foi encaminha à 5ª Vara Cível de Maringá pelo pelo promotor do Meio Ambiente José Lafaieti Barbosa Tourinho. Ele acatou uma denúncia encaminhada no ano passado. Um abaixo assinado com cerca de 6.000 adesões foi apresentado ao promotor pedindo providências.

Em vistorias, foram constatadas as irregularidades, segundo o MPE. O promotor se baseou em um laudo do Conselho Regional de Medicina Veterinária, que verificou sofrimento nos cães em casos de eutanásia e procedimentos cirúrgicos que causavam dor.

"A situação de maus tratos aos animais é evidente, eis que o biotério não apresenta as condições satisfatórias de higienização, os cães estão vulneráveis a questões climáticas (frio) e submetidos a uma superfície dura e áspera; há medicamentos vencidos (alguns com quase 10 anos), reutilização de agulhas e seringas contaminadas, potencialmente causadoras de abcessos e dor; sofrem intenso estresse, com alterações comportamentais e físicas; o protocolo de eutanásia em ao menos um dos procedimentos se mostrou absolutamente inadequado, além da eutanásia geral ser realizada por leigo, (...) podendo os animais sentirem dor", diz a denúncia do MP a que o UOL Notícias teve acesso.

Os beagles eram usados nas experiências por terem partes da mandíbula, como tecidos onde eram centralizados os experimentos, semelhantes aos de humanos.
 

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