Nova versão do esportivo alemão perdeu as "asas de gaivota" do cupê, mas ganhou o charme de ser conversível
11-11-11) – Personalidade marcante é um atributo comum aos automóveis da Mercedes-Benz. E o novo SLS AMG Roadster – conversível – não foge à regra. Os mesmos atributos do modelo cupê estão lá, agora, mais atraentes graças ao inefável encanto da versão conversível.Primeiras impressões: caráter distintoApesar de o SLS AMG Roadster herdar a generalidade dos componentes da versão cupê, isso não significa que o modelo não tenha seu próprio caráter. Prova disso, foi a "instalação" da nova suspensão AMG Ride Control e seus três níveis de amortecimento. Infelizmente, é opcional.
Ao que tudo indica, essa foi a solução ideal para conquistar o consumidor que pretende adquirir um automóvel que seja capaz de se adaptar, ou queira dirigir de diversos modos de condução. É bem diferente da suspensão que o modelo traz de série, que não facilita em nada a vida a bordo.
Outro destaque é o fator de que mesmo com a capota aberta, até a uma velocidade de 150 km/h, é possível uma conversa entre o motorista e sua companhia. Nesse quesito, ponto para o pequeno vidro montado entre os encostos de cabeça, com a função de defletor de vento.
A sonoridade do motor V8, quando levado ao seu limite, é impressionante. Já a transmissão de sete velocidades, mesmo com o intervalo de 100 milésimos para troca de marcha, revela alguma lentidão na resposta às solicitações do motorista nas condições mais exigentes, mesmo no modo manual. Já o sistema de frenagem é bastante eficaz. O conjunto foi beneficiado pela adoção dos também opcionais discos cerâmicos, que são bem mais resistentes à fadiga do que os de série.
Por fim, pela forma como se adapta, com a mesma facilidade, seja em velocidade de cruzeiro ou mais esportiva, ou com capota recolhida ou "colocada", o Roadster se mostra como o melhor e mais interessante membro da classe SLS AMG.
Ao que tudo indica, essa foi a solução ideal para conquistar o consumidor que pretende adquirir um automóvel que seja capaz de se adaptar, ou queira dirigir de diversos modos de condução. É bem diferente da suspensão que o modelo traz de série, que não facilita em nada a vida a bordo.
Outro destaque é o fator de que mesmo com a capota aberta, até a uma velocidade de 150 km/h, é possível uma conversa entre o motorista e sua companhia. Nesse quesito, ponto para o pequeno vidro montado entre os encostos de cabeça, com a função de defletor de vento.
A sonoridade do motor V8, quando levado ao seu limite, é impressionante. Já a transmissão de sete velocidades, mesmo com o intervalo de 100 milésimos para troca de marcha, revela alguma lentidão na resposta às solicitações do motorista nas condições mais exigentes, mesmo no modo manual. Já o sistema de frenagem é bastante eficaz. O conjunto foi beneficiado pela adoção dos também opcionais discos cerâmicos, que são bem mais resistentes à fadiga do que os de série.
Por fim, pela forma como se adapta, com a mesma facilidade, seja em velocidade de cruzeiro ou mais esportiva, ou com capota recolhida ou "colocada", o Roadster se mostra como o melhor e mais interessante membro da classe SLS AMG.
Uma das sensações no Salão de Frankfurt desse ano, o modelo já está à venda na Europa. Por lá, o carro chegou em outubro, com preço na faixa dos 195 mil euros, cerca de R$ 470 mil. No Brasil, onde já é vendida a versão cupê por 311 mil dólares, o equivalente a R$ 525 mil, o modelo Roadster só deve desembarcar em 2012.
Como concorrentes, o novo lançamento da marca da estrela de três pontas encontra pesos pesados. Entre eles, estão a recém-lançada Ferrari 458 Spider e Audi R8 Spyder, único dos três já disponível no mercado nacional. O representante das quatro argolas conta com motor 5,2L V10 de 525 cv e tem na etiqueta europeia o preço de 159.200 euros. No Brasil, é vendido a R$ 775 mil. Já o modelo de Maranello, o mais caro dos três, com seu teto retrátil rígido que leva 14 segundos para ser rebatido e o V8 4.5 de 570 cv, tem seu preço na casa dos 226 mil euros, cerca de R$ 534 mil. Porém no Brasil a variante "fechada" tem valor de R$ 1,6 milhão.
Se, na versão cupê, as tradicionais portas em formato de "asas de gaivota" são o charme da versão, no SLS AMG Roadster, a capota de tecido produzida em três camadas e com disponibilidade de três cores – preta, vermelha ou bege – também não deixa a desejar. Até fechada esbanja estilo. Sua abertura completa é realizada em apenas 11 segundos e pode ser feita em velocidade até 50 km/h.
Para manter o nível de eficácia do cupê, o carro recebeu mudanças em sua estrutura. O quadro ficou mais robusto e o painel frontal conta com elementos adicionais para a ligação à moldura do para-brisas e ao túnel central. O eixo traseiro também foi reforçado através de uma armação existente entre a capota e o tanque de combustível.
Já o interior, inspirado no design dos aviões, ganhou uma nova combinação de cores. Os dois tons de castanho dividem o gosto do consumidor com o preto e o branco. Na lista de itens de série, o novo SLS traz sistema de navegação, Parktronick, volante multifuncional AMG revestido em alcântara, keyless, rodas de liga leve de 19 polegadas na frente e 20 polegadas atrás e oito airbags.
Para incrementar ainda mais o conversível, o inventário de opcionais, inclui a suspensão esportiva AMG Ride Control, que possui os níveis Comfort, Sport e Sport Plus de amortecimento, selecionáveis pelo condutor, e o imodesto kit sonoro Bang&Olufsen, com 1.000 Watts de potência e onze alto-falantes.
O conjunto mecânico continuou o mesmo do modelo cupê. O motor V8 de 6,3 litros com 571 cv e 66 kgfm de torque máximo é acoplado a uma transmissão de sete velocidades e dupla embreagem que "carrega" os 1.660 kg do carro de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos. A velocidade foi limitada eletronicamente a 317 km/h.
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