O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pode perder seu mandato por participar de uma fraude de R$ 1,05 bilhão no contrato com a empresa responsável pela inspeção veicular obrigatória na cidade, segundo acusação do Ministério Público.
Segundo o MP de São Paulo, que pediu a cassação do prefeito, a fraude envolveria Kassab, o secretário do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, funcionários públicos, seis empresas - entre elas a CCR e a Controlar, empresa responsável pela inspeção - e 13 empresários.
Cassação e condenação Os promotores Roberto Antonio de Almeida Costa, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, e Marcelo Duarte Daneluzzi, da Promotoria de Justiça da Capital, redigiram uma ação de 903 páginas documentando o esquema, pedindo a suspensão imediata da inspeção veicular em São Paulo e o bloqueio dos bens, perda dos direitos políticos e condenação dos envolvidos por improbidade administrativa.
Ainda de acordo com os promotores, os contratos entre a Prefeitura de São Paulo e a Controlar foram feitos por meio de fraudes, com documentos falsos e ilegalidades tributárias e fiscais. Gilberto Kassab fundou recentemente um novo partido, o PSD, cuja criação foi envolta em polêmicas devido à suspeita de que o partido fraudou assinaturas de apoio ao seu registro eleitoral.
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