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LinkedIn abre escritório no Brasil e está em busca de profissionais

Subsidiária de São Paulo servirá como sede regional para cerca de 14 milhões de usuários localizados na América Latina
Stephanie Kohn 
O LinkedIn anunciou nesta quarta-feira (30/11) a abertura de seu primeiro escritório no Brasil. A unidade de São Paulo servirá como sede regional para cerca de 14 milhões de usuários localizados na América Latina. O líder da subsidiária brasileira é Osvaldo Barbosa de Oliveira, ex- diretor geral de consumo e online da Microsoft. O executivo chega ao LinkedIn após 22 anos na Microsoft Brasil e Estados Unidos, onde liderou o desenvolvimento do mercado online da empresa e gerenciou o marketing de produtos para usuários finais do Windows 7 e Windows Phone.  
O novo diretor geral contou, durante apresentação, que saiu da antiga empresa quando soube que o LinkedIn viria para o Brasil. "Eu sou usuário assíduo, portanto, procurei minhas conexões e descobri que conhecia alguém ligado ao CEO da rede. Essa pessoa me colocou em contato com o Jeff Weiner e eu me tornei a prova viva que o LinkedIn funciona", lembra Osvaldo. 
De acordo com o executivo, o Brasil é o quarto maior mercado do LinkedIn, perdendo apenas para Estados Unidos, Índia e Reino Unido. Por isso, aqui há uma enorme oportunidade de crescimento para a rede. Desde o lançamento da versão em português, em abril de 2010, o número de usuários cresceu 6 vezes, saltando de 1 milhão de usuários para 6 milhões. "O Brasil é muito importante para o LinkedIn e estamos em um momento em que a busca de talento no país está se tornando muito relevante", diz.  
A meta para o primeiro ano de operação ainda não envolve números. Osvaldo comenta que primeiro a companhia quer estabelecer uma boa infraestrtura no país para atender os clientes e usuários de maneira eficaz. Somente depois de fortalecer a base por aqui que o LinkedIn deverá ter metas mais agressivas. Porém, ele revela que a ideia é tornar o Brasil o terceiro maior mercado da rede neste início de operação. A geração Y, segundo ele, é um dos perfis de maior interesse para a rede. A ideia é que jovens brasileiros recém-formados já criem seus perfis no LinkedIn e passem a contar com a rede desde seu primeiro emprego.
Para quem se interessa em fazer parte da equipe brasileira da rede profissional, o executivo alerta que na própria rede já existem cinco vagas abertas para profissionais brasileiros que queiram fazer parte do time. As vagas são nas áreas de vendas, marketing e finanças. "Vamos começar pequenos, mas a ideia é crescer bastante ao longo do ano. Este escritório em São Paulo vai servir como um centro regional na América Latina, mas o intuito é focar 100% no Brasil, antes de iniciar a expansão", completa. 
Receita
A receita do último trimestre do LinkedIn chegou a US$ 139 milhões, sendo que 50% desse faturamento era proveniente de soluções de recrutamento, um das fontes de receita da empresa. O executivo comenta que esta será uma das áreas de negócios mais atrativa para o Brasil. As soluções de recrutamento servem como um banco de talentos para empresas. Segundo o diretor geral, 75% das companhias que compõem a Fortune 100 já usam este recurso. "Também oferecemos soluções de marketing para que as empresas promovam marcas e produtos dentro da rede e as assinaturas premium, que dão um valor adicional para as pessoas que querem melhorar suas conexões", finaliza.

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