Jaguar E-Type 1973:

Jaguar E-Type 1973: Aerodinâmica e voracidade fizeram de um carro uma lenda

O design pode parecer desequilibrado. Mas é justamente sob o longo capô que está escondido um arisco propulsor

A Jaguar já não participava de competições, mesmo depois de ganhar Le Mans por 5 anos com os avôs do E-Type (C-Type em 1951 e 53, D-Type em 1955, 56 e 57). Porém aplicou no modelo boa parte do que aprendeu. Principalmente em termos de design, pois o especialista em aerodinâmica Malcom Sayer dizia ser este o primeiro carro produzido em série projetado "matematicamente". Antes de ser contratado pela marca inglesa, o projetista trabalhou na indústria aeronáutica. Nada por acaso.

Foram essas linhas suaves e longínquas que encantaram público e crítica desde o primeiro momento. A traseira curta encerra o assunto. Uma composição que influenciou diversos profissionais mundo a fora nos anos seguintes, nos mais diversos segmentos, tanto que até o MoMA, Museu de Arte Moderna de Nova York, tem um em seu acervo desde 1996.

Ao longo dos anos este clássico carro antigo passou por aprimoramentos. "Os finos para-choques acentuam o bom gosto inglês, mesmo que as lanternas mudem conforme a série do modelo", pesquisadora :Antigo Motors. Painel completo e estofamento refinado completam o tom elegante do automóvel. Embora o ronco do motor e suas quatro saídas de escapamento saltem aos sentidos dos motoristas que tiverem o privilégio de guiar um desses.

Fabricado até 1975, estima-se que mais de 7 mil unidades foram produzidas e mais da metade exportadas, especialmente para os Estados Unidos (onde é conhecido como XK-E). Oficialmente o Brasil não recebeu nenhum exemplar na época, mas hoje existem alguns desfilando por aqui, como este fotografado num evento em São Paulo.

 

Para baixar mais fotos exclusivas deste incrível exemplar, acesse a página do Antigo Motors:antigomotors.com.br.

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Certeiro como um bote felino, Sir William Lyons lançou em março de 1961, durante a Feira Automobilística de Genebra, o jaguar E-Type. Considerado por muitos "o carro mais bonito de todos os tempos", tem razões estéticas e mecânicas para o mérito.

Ao primeiro olhar, o design pode parecer desequilibrado. Mas é justamente sob o longo capô, com entradas de ar estratégicas, que está escondido um arisco propulsor. 

No caso das fotos, um V12. "Conforme revistas de época, este carro antigo ultrapassava com vigor 230km/h. Alguns especialistas o citam como de "desempenho sensacional e excepcional relação custo x benefício". Chegou a custar metade de uma Ferrari, por exemplo", indica pesquisadora :Antigo Motors.