A postura de Dilma diante do terror bárbaro do chamado "Estado Islâmico"


A postura de Dilma diante do terror bárbaro do chamado “Estado Islâmico” é uma vergonha para os brasileiros de bem

(Foto: Ballesteros/EFE)
Dilma na ONU: “dialogar” com monstros que estupram, decapitam, escravizam pessoas? Quem se habilita? (Foto: Ballesteros/EFE)
Como brasileiro, estou coberto de vergonha, uma vez mais, por outra iniciativa da política externa do lulopetismo que contraria os cidadãos de bem. Já mencionei o assunto antes, mas não basta — preciso continuar batendo na tecla de que é espantosa e inacreditável a posição expressa pela presidente Dilma Rousseff ante a reação dos principais países do Ocidente de atacar os terroristas sanguinários e decapitadores do chamado “Estado Islâmico” nas áreas do Iraque e da Síria que esses bandidos assassinos têm sob seu controle.
Em Nova York para a Assembleia Geral da ONU, como se sabe, a presidente “lamentou profundamente” a iniciativa dos Estados Unidos e uma penca de aliados de bombardear instalações, equipamentos e agrupamentos de militantes da organização de assassinos. Ontem, ela levou ao plenário da Assembleia Geral — cuja sessão anual é tradicionalmente aberta pelo Brasil — sua opinião, especialíssima, de que “o uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos”. Não mencionou os decapitadores hediondos, mas é claro, é óbvio que os tinha em mente.
Será que ela acha que Hitler poderia ser contido de outra forma, que não pela força — para ficar apenas em um exemplo?
Santo Deus, o que é que ela, do alto de sua sapiência notória, acha que pode deter esses criminosos que pregam a morte de ocidentais e a aniquilação da civilização tal como a conhecemos, que espalham o terror e a morte nas áreas que ocupam, que submetem meninas a estupros punitivos a menos que se convertam à sua versão delirante do Islã, que vendem como gado as jovens convertidas a seus “soldados”, que degolam até crianças de famílias que julgam “infiéis”?
De criminosos insanos que já provocaram a fuga de 1,5 milhão de pessoas e executando, extorquindo ou escravizando as que ficaram para trás?
Dilma propôs, na catastrófica entrevista que concedeu antes de falar ao plenário da ONU, que a “melhor forma” de enfrentar esse terror medieval seria “o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”.
Diálogo? Acordo? Com criminosos fanáticos que, diante das câmeras e com divulgação para todo o planeta, vêm degolando a sangue frio pessoas inteiramente alheia a qualquer conflito — dois jornalistas, um voluntário que fazia trabalho humanitário, um turista pai de família?
Diálogo? Será que ela se habilita?
Quem disse tudo, em uma frase, foi o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama:
– A única linguagem entendida por esses assassinos é a força.
É claro, é óbvio que a presidente quis aplicar uma canelada a mais nos Estados Unidos.
(Foto: Reprodução/YouTube)
O jornalista norte-americano James Foley, o primeiro a ser decapitado, com uma faca, em vídeo que os monstros criminosos postaram na internet (Foto: Reprodução YouTube)
E justamente no dia em que o Conselho de Segurança da ONU, por iniciativa de Washington, e por unanimidade — o que incluiu até a Rússia, que é contrária aos bombardeios ao território de sua aliada Síria –, aprovou uma resolução que obriga os Estados-membros da organização a garantir, em suas legislações internas, que seja considerada crime a associação de seus cidadãos a grupos terroristas internacionais, inclusive para aqueles que viajem a outros países com o propósito de “cometer, planejar, preparar ou participar de atos terroristas” ou ainda “oferecer ou receber treinamento terrorista”.
É evidente que, pelo antiamericanismo primitivo, há quem apoie essa pouca vergonha de nossa política externa — como vêm sendo outras atitudes do lulopetismo, tais quais a intimidade indecorosa com a ditadura de Cuba, o passar a mão na cabeça da Venezuela, o tapete vermelho estendido ao regime pária do Irã, a cumplicidade com o tirano russo Vladimir Putin, as sucessivas omissões, desde o lulalato, diante de decisões da ONU contra países violadores de direitos humanos –m e por aí vai.
Há quem apoie, até quem ostenta reputação de “maturidade” e “sensatez”, coisas que nem sempre a idade traz. O colunista pró-PT e pró-Dilma Janio de Freitas, da Folha de S. Paulo, por exemplo, acha (e escreveu) que as falas de Dilma contra os ataques dos EUA e aliados aos ninhos terroristas é “a política externa de afirmação da soberania brasileira”.
Tem gosto para tudo. Quando até a pacífica, idílica Holanda manda caças de sua Real Força Aérea investir contra os meliantes, quando o presidente socialista francês François Hollande garante que a gloriosa França “vai continuar a combater terroristas em todo lugar” e que “as operações contra o Estado Islâmico vão continuar”, há quem ache uma maravilha termos uma presidente pusilânime e frouxa, que transige e desconversa, que faz demagogia e jogo de cena diante da maior ameaça existente, hoje, à segurança mundial: o terror islâmico.

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