Tucano afirmou que discutirá planos por meio das redes sociais a partir desta segunda: 'Não adianta apresentar um calhamaço de papel que não será lido'.
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Bruna Fasano, de São Bernardo do Campo
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves durante campanha neste domingo (28), em São João del-Rei, Minas Gerais (Ivan Pacheco/VEJA.com)
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta segunda-feira que vai apresentar os pontos de seu programa de governo por meio das redes sociais. O tucano havia prometido apresentar o plano nesta segunda, mas afirmou nesta tarde que "não adianta apresentar um calhamaço de papel que não será lido". Em agenda em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, Aécio disse que a maior parte das propostas já foi discutida durante a campanha e frisou que as ações para o Nordeste são alguns dos pontos principais do programa.
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A partir das 21 horas desta segunda, haverá um bate-papo virtual pelo Facebook para abordar o capítulo sustentabilidade do plano de governo, a cargo coordenador da área, o ex-deputado Fábio Feldmann. Já na terça-feira, também pelo Facebook, será debatido o tema Estado, coordenado pelo candidato tucano ao Senado por Minas Gerais, Antônio Anastasia. Na quarta e quinta-feira serão apresentadas propostas para cidadania. Na sexta-feira, o economista Armínio Fraga debaterá com usuários das redes sociais propostas para economia.
Ao citar o plano elaborado por Fábio Feldmann, Aécio cometeu uma gafe ao confundi-lo com Walter Feldman, coordenador da campanha da adversária Marina Silva (PSB). Walter, que militou durante 25 anos no PSDB, deixou o ninho tucano há três anos após inúmeros desentendimentos com membros do partido. Corrigido pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que o acompanhava na agenda, Aécio emendou: "Esse é o nosso Feldmann".
Subsídios - Questionado se seu plano de governo incluiria acabar com os subsídios para as montadoras de carros, que têm em São Bernardo um de seus principais polos, Aécio afirmou que vai "discutir todos os subsídios" e só manterá os que "tiverem efeito e forem positivos para a vida do trabalhador". "Da forma como é feito hoje, alguns amigos do poder são beneficiados, enquanto o trabalhador é penalizado", afirmou.
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