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Não tem jeito, mesmo: o governo lulopetista só consegue fechar as contas

Não tem jeito, mesmo: o governo lulopetista só consegue fechar as contas com a chamada “contabilidade criativa” — malandragens com os números, em suma

(Foto: Reprodução/Ceará Agora)

Novamente, o governo não consegue fechar suas contas sem apelar para fontes como o Fundo Soberano (Foto: Reprodução/Ceará Agora)

SOBERANO FRACASSO

Editorial publicado no jornal O Estado de S. Paulo

Atropelado pelo próprio fracasso, o governo foi obrigado a cortar pela metade – de 1,8% para 0,9% – sua previsão de crescimento econômico para este ano. Economias com baixo nível de atividade, quase parando, têm normalmente inflação baixa ou em queda, mas o caso do Brasil é diferente.

A inflação projetada para 2014 foi mantida em 6,2%, um resultado “compatível”, segundo a avaliação oficial, “com a meta estipulada para fins de política monetária”. Isso é falso. A meta é de 4,5%, mas a presidente Dilma Rousseff e sua trupe incluem na meta qualquer número até 6,5%, limite de tolerância adotado para acomodar problemas excepcionais.

O único problema excepcional tem sido o próprio governo, mais uma vez incapaz, neste ano, de fechar suas contas sem recorrer a receitas extraordinárias, a atrasos de desembolsos – manobras conhecidas internacionalmente como ações de contabilidade criativa. A criatividade incluirá, neste ano, um saque de R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano para anabolizar a arrecadação federal.

As novas projeções, truques e estimativas fiscais aparecem na revisão de receitas e despesas federais do quarto bimestre. O quadro piorou sensivelmente desde o relatório anterior, quando os economistas do Ministério do Planejamento ainda se permitiam projetar um crescimento econômico de 1,8%.

Segundo as novas contas, a receita líquida do ano – depois das transferências a Estados e municípios – será R$ 10,54 bilhões menor que a estimada na revisão do terceiro bimestre. Como consequência da estagnação econômica e da manutenção de benefícios fiscais a setores selecionados, a arrecadação dos principais impostos e contribuições ficará abaixo dos valores estimados até o relatório anterior. Até o Imposto de Importação cairá, porque as compras de bens estrangeiros também foi afetada pela paralisia progressiva da atividade interna.

Para compensar, o governo incluiu no relatório o corte de algumas despesas – em muitos casos, atrasos de pagamentos, ou pedaladas, no jargão do mercado financeiro. Não há outra forma, além do atraso, de reduzir gastos com precatórios. Além disso, economistas que acompanham as finanças públicas criticam as novas estimativas do déficit da Previdência e das despesas com subsídios – incompatíveis com os números conhecidos até agora.

Para tornar as contas mais apresentáveis, o pessoal do Planejamento aumentou as projeções de receitas especiais, além de incluir nos cálculos a transferência de R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano. A previsão de dividendos foi elevada de R$ 23,9 bilhões para R$ 25,4 bilhões. Em 2013, os dividendos pagos pelas estatais ficaram em R$ 17,1 bilhões. Houve um aumento de R$ 9,54 bilhões na previsão de recursos extraordinários, incluídos mais R$ 3 bilhões de receita de tributos parcelados (novo Refis).

O saque de R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano foi classificado imediatamente como mais um truque para o fechamento das contas. A presidente Dilma Rousseff reagiu. Escutar essas críticas, segundo ela, é “estarrecedor”, porque o Fundo, argumentou, “tem uma característica contracíclica”. Em outras palavras, acumula recursos nos períodos bons para atenuar os problemas nas fases difíceis.

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26/09/2014

 às 14:00 \ Política & Cia

No mundo encantado de Dilma, é possível negociar com terroristas assassinos e hediondos

(Foto: Agência Brasil)

Na cabeça de Dilma, é normal propor absurdos como um diálogo com terroristas decapitadores, e por isso nossa diplomacia é ínfima (Foto: Agência Brasil)

O MUNDO ENCANTADO DE DILMA

Editorial publicado no jornal O Estado de S. Paulo

Um turista francês de 55 anos, chamado Hervé Goudel, foi decapitado na Argélia por um grupo extremista que disse estar sob as ordens do Estado Islâmico (EI), a organização terrorista que controla atualmente parte da Síria e do Iraque e lá estabeleceu o que chama de “califado”.

Um vídeo que mostra a decapitação de Goudel foi divulgado ontem, para servir como peça de propaganda do EI – cujos militantes já decapitaram em frente às câmeras dois jornalistas americanos e um agente humanitário britânico e estarreceram o mundo ao fazer circular as imagens de sua desumanidade.

Pois é com essa gente que a presidente Dilma Rousseff disse que é preciso “dialogar”.

A petista deu essa inacreditável declaração a propósito da ofensiva militar deflagrada pelos Estados Unidos contra o EI na Síria. Numa entrevista coletiva em Nova York, na véspera de seu discurso na abertura da Assembleia-Geral da ONU, Dilma afirmou lamentar “enormemente” os ataques americanos contra os terroristas.

“O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”, disse a presidente – partindo do princípio, absolutamente equivocado, de que o EI tem alguma legitimidade para que se lhe ofereça alguma forma de “acordo”.

É urgente que algum dos assessores diplomáticos de Dilma a informe sobre o que é o EI, pois sua fala revela profunda ignorância a respeito do assunto, descredenciando-a como estadista capaz de portar a mensagem do Brasil sobre temas tão importantes quanto este.

O EI surgiu no Iraque em 2006 por iniciativa da Al-Qaeda, para defender a minoria sunita contra os xiitas que chegaram ao poder depois da invasão americana. Sua brutalidade inaudita fez com que até mesmo a Al-Qaeda renegasse o grupo, que acabou expulso do Iraque pelos sunitas.

A partir de 2011, o EI passou a lutar na Síria contra o regime de Bashar al-Assad. Mas os jihadistas sírios que estão na órbita da Al-Qaeda também rejeitaram o grupo, dando início a um conflito que já matou mais de 6 mil pessoas.

Com grande velocidade, o EI ganhou territórios na Síria e, no início deste ano, ocupou parte do Iraque, ameaçando a própria integridade do país. No caminho dessas conquistas, o EI deixou um rastro de terror. Além de decapitar ocidentais para fins de propaganda, seus métodos incluem crucificações, estupros, flagelações e apedrejamento de mulheres.

“A brutalidade dos terroristas na Síria e no Iraque nos força a olhar para o coração das trevas”, discursou o presidente americano, Barack Obama, na Assembleia-Geral da ONU, ao justificar a ação dos Estados Unidos contra o EI – tomada sem o aval do Conselho de Segurança da ONU. Em busca de apoio internacional mais amplo – na coalizão liderada por Washington se destacam cinco países árabes que se dispuseram a ajudar diretamente na operação -, Obama fez um apelo para que “o mundo se some a esse empenho”, pois “a única linguagem que os assassinos entendem é a força”.

Pode-se questionar se a estratégia de Obama vai ou não funcionar, ou então se a ação atual é uma forma de tentar remendar os erros do governo americano no Iraque e na Síria. Pode-se mesmo indagar se a operação militar, em si, carece de legitimidade. Mas o fato incontornável é que falar em “diálogo” com o EI, como sugeriu Dilma, é insultar a inteligência alheia – e, como tem sido habitual na gestão petista, fazer a diplomacia brasileira apequenar-se.

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