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BOA NOTÍCIA: trecho "morto" do Rio Tietê, em SP, encolheu 70%

 

BOA NOTÍCIA: trecho “morto” do Rio Tietê, em SP, encolheu 70% em quatro anos

(Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress)

Rio Tietê, ainda um esgoto a céu aberto na cidade de São Paulo: a situação continua não sendo boa, mas já foi muito pior. Melhoraram também as condições de pequenos rios e córregos na Grande São Paulo (Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress)

De 2010 para cá, a extensão onde não há vida por falta de oxigênio na água caiu de 243 para 71 quilômetros

De VEJA.com

O trecho considerado “morto” do Rio Tietê foi reduzido em 70,8% nos últimos quatro anos, aponta relatório da Fundação SOS Mata Atlântica sobre a despoluição da água do principal rio paulista. Segundo o levantamento, a extensão do rio onde não há vida porque o nível de oxigênio dissolvido na água é praticamente nulo encolheu de 243 em 2010 para 71 quilômetros, entre Guarulhos e Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo.

Há quatro anos, quando o governo do Estado finalizou a segunda etapa do Projeto Tietê, o trecho “morto” começava em Suzano, mais perto da nascente, em Salesópolis (109 quilômetros a leste da capital), e se estendia até Porto Feliz, a cerca de 100 quilômetros a oeste da capital. No início do projeto de despoluição, em 1993 a mancha anaeróbica – sem oxigênio -, onde a qualidade da água oscila entre ruim e péssima, era de 530 quilômetros, entre Mogi das Cruzes e Barra Bonita, a cerca de 230 quilômetros da capital.

“Sem dúvida, esse resultado é muito positivo, principalmente para quem olha o rio como um todo”, afirmou Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica. “Mas não queremos passar a falsa ideia de que está tudo legal. Para que o Tietê se recupere em São Paulo da forma que a população espera, vai demandar muitos esforços de aprimoramento da legislação e da fiscalização do lançamento de efluentes industriais e domésticos”.

O relatório é resultado do monitoramento da qualidade da água do Tietê e de outros 58 outros corpos hídricos ligados ao rio, como lagos e córregos, em uma bacia que abrange 68 cidades. Ao todo, são 82 pontos de monitoramento analisados entre setembro de 2013 e este mês, dos quais dezessete instalados no curso do rio, ao longo de 576 quilômetros, entre a nascente e Barra Bonita.

Segundo o relatório, a seca que castiga os mananciais da região desde o início do ano impactaram a qualidade da água do Tietê, especialmente no trecho de 38 quilômetros entre Guarulhos, passando pelas duas Marginais na capital paulista, até o limite com Osasco.

“Nós observamos que nesses pontos a qualidade da água regrediu aos índices do início da década passada. Nossas expedições identificaram que o rio ainda recebe muito lançamento de esgoto clandestino, de caminhões que fazem coleta em indústrias e despejam os resíduos à noite no rio”, disse Malu. Segundo ela, a proteção das áreas de conservação no Alto Tietê impediram a queda na qualidade da água entre Salesópolis e Biritiba-Mirim mesmo com a crise hídrica.

Os investimentos em saneamento básico realizados na Grande São Paulo possibilitaram que dezoito pontos de coleta distribuídos em córregos e pequenos rios da capital deixassem uma condição péssima – de rios completamente mortos – e passassem para índices ruins, regulares e bons. Em toda região monitorada, os pontos de coleta com índices de qualidade péssima caíram de sete para três.

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