Como Marina Silva não respondeu até agora de onde vai tirar dinheiro para aumentar os gastos do governo federal em saúde de 7% para 10% do PIB, os economistas que entendem do riscado começaram a fazer suas próprias contas. Vários deles chegaram, por meios diferentes, à mesma conclusão.
Como os gastos públicos são bastante engessados e a economia que a melhora na eficiência da máquina pública pode gerar é lenta e ainda difícil de medir, a solução, pelo menos num primeiro momento, é ressuscitar a Cide (0,4% do PIB), a CPMF (1,5% do PIB) e rever as desonerações fiscais (1%do PIB).
Pode ser apenas coincidência, mas a soma dá exatamente os 3% do PIB que Marina precisa ganhar para cumprir sua promessa.
Por Lauro Jardim
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