A Lava Jato juntou de novo o pecuarista que planta navio-sonda, o senador que lidera uma gaiola e o comerciante de letras
Em abril de 2009, a revista Dinheiro Rural informou em primeira mão que José Carlos Bumlai atingira um status bem superior ao de mero amigo do peito de Lula.
Ele também se tornara O CONSELHEIRO RURAL DO PRESIDENTE, foi avisando já no título a reportagem concebida para festejar os triunfos da sumidade sul-matogrossense que hospedou o candidato do PT na campanha de 2002.
Na fotomontagem que ilustrou a página de abertura, Bumlai sorria para a posteridade à frente de parte do seu vasto rebanho.
A suspeita de que se leria um texto escrito de joelhos vira certeza quando se topa com o nome do autor: Leonardo Attuch.
Ele mesmo.
O ex-jornalista que virou comerciante de letras.
Amigo do presidente Lula, José Carlos Bumlai é um grande confinador de gado e um dos responsáveis pelo sucesso dos biocombustíveis, garantiu no subtítulo o negociante de vogais e consoantes que, homiziado num certo Brasil 247 (pode chamar de 171 que ele atende), enriquece louvando delinquentes e difamando gente honrada que se opõe ao lulopetismo,
Confira alguns momentos da aula de como ganhar pixulecos com poucos parágrafos. Volto depois das pérolas de jornalismo dependente.
1. Na campanha presidencial, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi apresentado a um dos maiores pecuaristas do Brasil.
Era José Carlos Bumlai, um engenheiro nascido em Corumbá, no Pantanal, que trabalhou durante 30 anos na construção pesada e que, em paralelo, desenvolveu uma atividade rural modelo em Mato Grosso do Sul: a Agropecuária JB.
A empatia entre o candidato e o fazendeiro foi imediata. Lula passou quatro dias na fazenda e gravou ali, nas proximidades de Campo Grande, os programas sobre agronegócio que foram usados na campanha.
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