Publicado em 22 de ago de 2017
O operador Lúcio Funaro assinou nesta terça-feira (22) o acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República.
Ligado ao PMDB e ao ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que também está preso, Funaro promete revelar novos detalhes de esquemas de corrupção envolvendo o presidente Michel Temer e políticos com foro privilegiado – a maioria do PMDB.
O operador chegou a cogitar a delação no inicío do ano, mas as negociações não avançaram e ele trocou de advogados algumas vezes.
Em maio, quando a irmã dele Roberta Funaro foi presa na operação Patmos, deflagrada a partir da delação de executivos da JBS, Funaro decidiu fazer delação e se concentrou nas tratativas, trocando novamente de advogado para começar a rascunhar os anexos – fatos e personagens que ele pretendia entregar.
Funaro contratou o mesmo escritório que defende o também doleiro Alberto Youssef. O jurista Antônio Figueiredo Basto é especialista em delações premiadas.
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