A deputada federal Carla Zambelli
rebateu as críticas feitas pelo governador de São Paulo, João Doria, sobre a
possível relação dela com a operação da Polícia Federal
A tarde desta quarta-feira (9/10) foi marcada por
uma sequência de alfinetadas à deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). A mais
forte foi feita pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que a chamou
de “mãe Diná”. Horas depois, Zambelli o rebateu dizendo que não é a vidente que
ficou famosa na década de 1990, mas que previa o futuro político de Dória
“enterrado".
“Eu não sou mãe Diná, mas prevejo sim, que o seu
destino na vida pública será enterrado, pois o povo já sabe quem é o sr”, disse
a deputada federal do PSL, em nota divulgada à imprensa. Durante a mensagem
proferida na coletiva de imprensa do governo de São Paulo, Dória também foi
taxativo na crítica sobre a relação da parlamentar com o Presidente da
República.
"Não estou a 'engraxar as botas' de ninguém,
mas reitero meu respeito ao Exército Brasileiro e ao Presidente da República,
do qual tenho a honra de defender e orgulho em lutar ao seu lado para combater
pessoas como o Senhor”, rebateu Zambelli.
No mesmo dia, a deputada também foi
alvo de ironia do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, por ter
antecipado a operação da Polícia Federal deflagrada contra governos estaduais:
"Se não houve vazamento, ela tem bola de cristal. Uma coisa ou outra",
disse, em entrevista à "Rádio Gaúcha”.
A operação da Polícia Federal da qual
os políticos se referem apura fraudes na compra de respiradores e licitações
deflagradas primeiro no Rio de Janeiro, com o governador Wilson Witzel (PSC)
sendo um dos alvos, em 26 de maio. Um dia antes, a deputada federal aliada ao
presidente Jair Bolsonaro, anunciou em entrevista à uma rádio que viria
operação da polícia contra governadores.
Nesta semana, a operação da PF chegou
ao Amazonas e à Rondônia e, nesta quarta-feira, ao Pará, com o governador
Helder Barbalho (MDB) entre um dos investigados.
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