Henry Schmitt é um piloto e coleccionador de automóveis, que
nutre uma grande paixão pela BMW, mais especificamente por modelos de
competição ou desportivos. A marca de Munique sempre teve grande êxito nas
pistas, criando mesmo a divisão M, para o desenvolvimento de automóveis de
competição e de estrada de alta performance. Agora, Schmitt, através da Stratas
Auctions, irá levar sete modelos da sua colecção a leilão, que terá início no
próximo dia 19 de Janeiro.
Começamos pelo BMW 2002 Ti Rallye de 1968, que foi convertido para competir em
ralis logo após a sua venda. Está actualmente com a decoração da Atlantic
Mineralölwerk e uma carroçaria idêntica às da Alpina. O motor de dois litros de
cilindrada tem várias alterações, como a injeção Alpina A4. O motor está
acoplado a uma caixa de relações curtas C/R, de cinco velocidades. Toda a
carroçaria foi reforçada, assim como a suspensão e travagem melhorada.
Continuando nos 2002, o exemplar de 1969, transformado para provas de
velocidade de clássicos em 2011 pela Racecraft, equipado com o motor M10 de
dois litros de cilindrada, com as mesmas especificações utilizadas em 1968,
incluindo os carburadores Weber 48 DCOE. O motor está acoplado a uma caixa do
BMW 320i de cinco velocidades.
Passando para as máquinas mais potentes,
encontramos um 3.5 CSL IMSA de 1974, desenvolvido para participar nas provas de
resistência norte-americanas, inserido na categoria GTO. Este mesmo exemplar
venceu as 12 Horas de Sebring de 1975. Esteve 20 anos guardado, até Schmitt o
ter adquirido e continuou a competir até 2016, quando ele soube que este era o
mesmo automóvel vencedor das 12 Horas de Sebring. Após isso, restaurou-o por
completo e deixou de participar activamente em corridas. Está equipado com o
motor M49 de 3,5 litros de cilindrada, acoplado a uma caixa manual de cinco
velocidades.
Continuando nos 3.5 CSL, Schmitt construiu um de
raiz, designando-o de 3.5 CSL Continuation, com base numa carroçaria BMW
Motorsport de 1975, que nunca competiu. Foi pintado de preto, com a decoração
típica da Alpina, estando equipado com o motor de 3,5 litros original com
cabeça do motor S38 de quatro válvulas por cilindro, com aproximadamente 500cv.
O motor tem apenas 14 horas de trabalho, efectuadas em testes. O peso é de
apenas 816 kg.
Para terminar os automóveis de competição, o mais
recente de todos é o BMW M6 GT3, de 2018, com o chassis número 1621, que
terminou as 24 Horas de Spa de 2018 em segundo lugar. Este automóvel está
equipado com o motor S63 V8 de 4,4 litros e sistema TwinPower Turbo,
desenvolvendo 585cv. Acoplado ao motor está uma caixa Ricardo de seis
velocidades sequenciais.
Neste leilão estão ainda presentes dois
automóveis de estrada, mas ainda assim, com pedigree de
competição. O mais raro é o BMW Z1 Alpina RLE de 1991, o exemplar 28 de apenas
66 produzidos. Metade desses exemplares foram para o Japão e este foi um deles,
tendo chegado aos E.U.A em 2014. Como curiosidade, RLE significa Roadster
Limited Edition. Esta versão conta com um motor de seis cilindros em linha e
2,7 litros de cilindrada, desenvolvendo 200cv, o mesmo que equipava o Alpina
B3. Este exemplar conta com apenas 34.908 km percorridos.
Para terminar, o BMW 850 CSi de 1995, equipado
com o motor S70 V12 de 5,6 litros de cilindrada, a desenvolver 380cv e acoplado
a uma caixa manual de seis velocidades. Este exemplar teve apenas dois
proprietários e conta com apenas 60.903 km percorridos.
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