Por Marcelo Ribeiro,
em 3.09.2021
Em um novo estudo recente, cogumelos contendo psilocibina trataram com sucesso sintomas de depressão e Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
Um estudo conduzido na Yale School of Medicine (EUA) no qual os pesquisadores analisaram o ingrediente psicoativo encontrado nos cogumelos mágicos psicoativos Psilocybe cubensis, usando camundongos como parte do estudo.
Quando administrado nos animais, os pesquisadores descobriram que a psilocibina faz com que o tamanho e a densidade dos nêutrons no córtex frontal do cérebro aumentem em 10% – o que poderia levar a uma “remodelação estrutural” com efeitos positivos no cérebro.
“A psilocibina é fascinante porque tem uma meia-vida incrivelmente curta, o que significa que sai do corpo rapidamente e ainda tem efeitos comportamentais de longa duração”, disse o professor de psiquiatria e neurociência Alex Kwan em comunicado a imprensa.
“Vimos que a psilocibina pode ser eficaz no tratamento da depressão e outros distúrbios neuropsiquiátricos. Neste estudo, queríamos investigar este mistério, observando as conexões individuais no cérebro de camundongos.”
Outro estudo recente revelou que os cogumelos mágicos podem ser “4x mais eficazes” que os antidepressivos comumente receitados por médicos, oferecendo uma “alternativa promissora” aos medicamentos produzidos quimicamente.
“Vimos que a psilocibina pode ser eficaz no tratamento da depressão e outros distúrbios neuropsiquiátricos. Neste estudo, queríamos investigar este mistério, observando as conexões individuais no cérebro de camundongos.”
Outro estudo recente revelou que os cogumelos mágicos podem ser “4x mais eficazes” que os antidepressivos comumente receitados por médicos, oferecendo uma “alternativa promissora” aos medicamentos produzidos quimicamente.
A psilocibina estimula os receptores de serotonina no cérebro de maneira muito parecida com o LSD e outros psicodélicos, e freqüentemente causa “experiências espirituais” quando ingerida em doses maiores. Eles também levam uma taxa altíssima de fumantes de longa data a pararem de fumar.
“Fui inspirado pelo Dr. Ronald Duman, que estudou o efeito da cetamina na densidade da coluna [espinhal]”, disse Kwan sobre o novo estudo.
“No entanto, escolhemos usar a psilocibina porque ela é muito bem estudada clinicamente. Atualmente, há um grande ensaio clínico de fase dois investigando os efeitos da psilocibina no transtorno depressivo maior.”
A pesquisa com psicodélicos foi interrompida na década de 1970 após a Guerra às Drogas nos EUA, e agora está sendo lentamente revivida conforme a pesquisa positiva vem do estudo de drogas como psilocibina, LSD, mescalina, MDMA e outras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário