🔥 BANCO MASTER A TEIA IMUNDA DE FIGURÕES CRIMINOSOS ENVOLVIDOS. NAS FALCATRUAS 🔥

 

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BANCO MASTER A TEIA IMUNDA DE FIGURÕES CRIMINOSOS ENVOLVIDOS.

A infecção generalizada que vazou no abcesso conhecido como Banco Master inclui todos os patógenos da vasta fauna que se desenvolve no caldo de cultura brasiliense.

 

Eis uma lista possivelmente incompleta dos que já foram identificados até este 18 de novembro da prisão de Daniel Vorcaro e seu sócio Augusto Lima pela Polícia Federal, que promete ser o primeiro teste real da capacidade de resistência da proteção por eles contratada.

 

🔴A lista é longa: 🔴

 

🔴Paulo Henrique Costa: Presidente afastado do BRB, envolvido nas negociações com o Banco Master, evidenciando a vinculação entre instituições públicas e interesses privados.

 

🔴Viviane Barci de Moraes: Advogada e esposa do ministro do STF Alexandre de Moraes. Seu escritório de advocacia, que inclui dois filhos do ministro como sócios, foi contratado para atuar em processos do Banco Master, fazendo a ligação jurídica direta entre Vorcaro e o Supremo Tribunal Federal. Em 2025, o escritório foi alvo de sanções americanas, o que impactou sua relação com o banqueiro.

 

🔴Alexandre de Moraes: Ministro do STF, com relação indireta a Vorcaro via o escritório da esposa.

 

🔴Michel Temer: Ex-presidente da República e consultor de Vorcaro, que indicou Moraes ao STF, exercendo forte influência política e articulando conexões entre o banqueiro e o alto escalão do governo federal.

 

🔴Ricardo Lewandowski: Ministro aposentado do STF que participou do comitê consultivo estratégico do Banco Master, consolidando vínculos com o Judiciário.

 

🔴Henrique Meirelles: Ex-ministro e presidente do Banco Central, parte do comitê de notáveis do Master, influenciando decisões financeiras estratégicas em favor do banco.

 

🔴Gustavo Loyola: Ex-presidente do Banco Central, associado a Vorcaro em conselhos e círculos de poder financeiro.

 

🔴Jaques Wagner: Líder do governo no Senado, aliado próximo de Augusto Lima, sócio de Vorcaro, influenciador na expansão do programa Credcesta na Bahia, que foi fundamental para o crescimento do banco.

 

🔴Davi Alcolumbre:  Presidente do Congresso, com trânsito facilitado junto a Vorcaro, viabilizando articulações políticas no Legislativo.

 

🔴Ciro Nogueira: Líder do PP na Câmara, figura central das negociações para a venda do Banco Master ao BRB, padrinho da indicação do presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, e ator político com conexões amplas que unem Vorcaro a diversos grupos de poder.

 

🔴Ibaneis Rocha: Governador do Distrito Federal, defensor da compra do Master pelo BRB, articulador político que buscava alianças para a eleição de 2026, fortalecendo laços regionais e nacionais.

 

🔴Guido Mantega: Ex-ministro da Fazenda, consultor de Vorcaro, responsável por apresentar o banqueiro ao presidente Lula, ampliando sua inserção no governo federal.

 

🔴Alexandre Silveira: Ministro de Minas e Energia ligado a Vorcaro, representando conexões com setores estratégicos da economia.

 

🔴Walfrido dos Mares Guia e Lucas Kallas: Empresários mineiros e parceiros de Vorcaro, atuando em setores-chave como educação, saúde e mineração.

 

🔴Rui Costa: Ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, amigo de Augusto Lima, ampliou o programa Credcesta, peça-chave para o Banco Master.

 

🔴Fábio Faria: Ex-ministro e interlocutor político de Bolsonaro, facilitou a aproximação de Vorcaro com diversas lideranças.

 

🔴Antônio Rueda: Presidente do União Brasil, aliado em projetos políticos conjuntos, participando da aliança que apoia a candidatura de Ibaneis ao governo do DF.

 

🔴Alexandre Cordeiro: Indicado por Ciro Nogueira para o Cade, que aprovou a controversa compra do Banco Master pelo BRB.

 

🔴Lulinha , tem com Vocaro várias fazendas no Pará e Tocantins , atuou como ligação política com o PT

 

🔴Meia Brasília está na folha de pagamentos do Banco Master🔴 

https://vespeiro.com/2025/11/18/meia-brasilia-esta-na-folha-de-pagamentos-do-banco-master/

 

🔴*SE GRITAR PEGA LADRÃO, NÃO FICA UM MEU IRMÃO!* 🔴

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O 'PL' DA ANISTIA E O SILÊNCIO" DA IMPRENSA DIANTE DOS DESMANDOS DO JUDICIÁRIO.

 

O PL da Anistia e o silêncio da imprensa diante dos desmandos do Judiciário estão entre os destaques desta edição

 


"Desde que o Supremo Tribunal Federal passou a legislar e reduziu o Congresso a um Poder sem poderes, a Constituição virou alvo de interpretações, no mínimo, curiosas. 


Entre elas estão a censura com prazo de validade, o golpe de Estado sem armas nem comando e a devolução do produto do roubo a criminosos confessos. 


Agora, os ministros da Suprema Corte instituíram a versão brasileira da pena de morte. 

 

Num país em que a expectativa de vida mal chega a 77 anos, Jair Bolsonaro, hoje com 70, foi condenado a mais de 27 de cadeia em regime fechado — por um crime que não existiu, como demonstrou Luiz Fux no voto cuja leitura consumiu 14 horas. 

Mesmo que o ato criminoso fosse verdadeiro, a lei determina julgamento na primeira instância. Foi o que ocorreu com Lula depois das descobertas da Operação Lava Jato. 

 

Essa é uma das numerosas discrepâncias que separam os casos envolvendo o atual presidente e seu antecessor, como mostra a reportagem de capa desta edição, assinada por Augusto Nunes e Cristyan Costa


Lula teve direito a ampla defesa e ao devido processo legal. 


 O outro foi condenado antes mesmo de a sentença ser lida. 


Em companhia de Bolsonaro, também pegou prisão perpétua o general Augusto Heleno. 


 Hoje com 78 anos, foi condenado a 21. 

 

Mais uma prova de que o Legislativo respira na UTI foi oferecida por Hugo Motta, presidente da Câmara, que ignorou as regras da Casa para obedecer às ordens vindas do outro lado da Praça dos Três Poderes. 


 Mesmo depois de aprovada a urgência, o parlamentar se recusa a colocar em votação o projeto de Anistia — única forma de libertar os acusados do 8 de janeiro e abrandar o calvário de Bolsonaro, além da multidão de condenados inocentes. 

 

“O que impede Hugo Motta de entrar para a História, decolar na política e resgatar presos políticos?”, pergunta Silvio Navarro


 Ele evoca uma frase recente do parlamentar Marcel van Hattem, que expressa o sentimento compartilhado por milhões de brasileiros decentes: “Eu me sinto enrolado, senhor presidente”.

 

Previsivelmente, isso tudo acontece sob o silêncio da velha imprensa. 


Conforme Guilherme Fiuza, “desde a Antiguidade, uma imprensa amiga é o coração de qualquer democracia. 


Ainda mais se o regime é baseado no amor”. Atenção: é uma ironia. 

 

É muito mais que ironia ver Sérgio Cabral, condenado a mais de 400 anos de cadeia, livre, leve e solto, brincando de influencer


 E, como recorda Rodrigo Constantino, “José Dirceu voltou a dar entrevistas, fazer comentários e análises nas redes sociais e articular sua pré-campanha para deputado federal”

 

Frente a tantos absurdos, o povo — que pode e deve fiscalizar todos os Poderes — parece cada vez mais exausto e, justificadamente, com medo. 


De qualquer modo, a vontade popular é e sempre será a única força capaz de devolver o país à liberdade e à democracia.


A GRANDE FRAUDE DOS VEICULOS ELÉTRICOS.

 


A Grande Fraude dos Veículos Elétricos: Será que os Motoristas de Veículos Elétricos Foram Enganados com uma Promessa Falsa?

 

Os primeiros compradores de carros elétricos estão cada vez mais questionando se foram enganados. Andrew Moore, proprietário de um Nissan Leaf, diz que comprou seu veículo elétrico em 2020 após ser convencido de que era a escolha responsável, que salvaria o planeta e economizaria dinheiro. 

Impostos baixos, incentivos governamentais e promessas políticas fizeram com que a mudança parecesse não apenas virtuosa, mas também financeiramente inteligente.

Agora, essas promessas estão se desfazendo. 


A proposta do Partido Trabalhista de cobrar um imposto por quilômetro rodado, juntamente com os planos de eliminar as isenções para veículos elétricos do imposto sobre veículos e da taxa de congestionamento de Londres, deixou muitos motoristas com a sensação de terem sido atraídos por falsas promessas. 


Moore diz que se sente "traído" com o desaparecimento dos incentivos e o surgimento de novos custos, apesar de ter feito exatamente o que os governos incentivaram o público a fazer.


Os críticos argumentam que a mudança de incentivos nesse ritmo mina a confiança nas políticas ambientais. 


Os motoristas foram informados de que os carros elétricos seriam mais baratos de manter a longo prazo, com suporte estável enquanto o país fazia a transição para longe da gasolina e do diesel. 


Em vez disso, as regras mudaram quase da noite para o dia, criando a sensação de que os proprietários de veículos elétricos só eram úteis até que o Tesouro precisasse de novas receitas.


Moore, que antes estava ansioso para trocar seu carro por um modelo elétrico mais novo, agora faz uma pergunta que muitos outros compartilham: se as regras continuam mudando, por que acreditar na próxima promessa?

 

MAIS DE 100 MEDICAMENTOS COMUNS ESTÃO LIGADOS A ALTERAÇÕES PREJUDICIAIS NA MICROBIOTA INTESTINAL, REVELA ESTUDO.

 

Mais de 100 medicamentos comuns estão ligados a alterações prejudiciais na microbiota intestinal, revela estudo.

 

Cientistas da Universidade de Stanford identificaram mais de 140 medicamentos que podem perturbar significativamente o microbioma intestinal, aumentando potencialmente o risco de câncer colorretal a longo prazo. 


A pesquisa mostra que medicamentos que variam de antibióticos e agentes quimioterápicos a antifúngicos e certos antipsicóticos podem eliminar espécies bacterianas essenciais e remodelar o ambiente nutricional do intestino.

Quando as bactérias benéficas morrem, os nutrientes que antes consumiam ficam disponíveis para cepas mais resistentes a medicamentos. 


Esses micróbios sobreviventes podem se proliferar rapidamente, criando um ambiente inflamatório nos intestinos. 


A inflamação crônica e o desequilíbrio microbiano — conhecido como disbiose — estão ambos ligados a danos no DNA das células do cólon e ao desenvolvimento de câncer.


Usando comunidades intestinais cultivadas a partir de amostras fecais humanas, a equipe testou 707 medicamentos e descobriu que 141 eram capazes de alterar permanentemente os ecossistemas microbianos. 


Um exemplo mostrou que um medicamento antifúngico eliminou as bactérias responsáveis ​​pela produção de heme, um nutriente necessário para outras espécies benéficas. 


Uma vez privadas de heme, essas espécies tornaram-se vulneráveis ​​e foram dominadas por cepas nocivas.


Os pesquisadores afirmam que seu trabalho pode ajudar os m
édicos a prever como os medicamentos afetam o ecossistema intestinal e a desenvolver estratégias como dietas específicas ou probióticos para proteger os pacientes durante o tratamento, especialmente porque as taxas de câncer colorretal de início precoce continuam a aumentar nos EUA.


ATUALIZAÇÃO ECONÔMICA EXPLOSIVA: ►► AVISO TIER 4B EMITIDO PARA O WELLS FARGO.

 

20 de novembro de 2025 - Medea Greere

ATUALIZAÇÃO ECONÔMICA EXPLOSIVA: AVISO TIER 4B EMITIDO PARA O WELLS FARGO   – Janela de reavaliação do IQD se aproxima rapidamente!

OBAMA E A FRAUDE ELEITORAL EUAs

 

FRAUDE ELEITORAL EUAs

ATENÇÃO ISSO FOI NOTICIADO NESSE CANAL HÁ 3 ANOS

DOCUMENTO AUTÊNTICO PROVA que Barack nasceu na Colônia do Quênia – carimbado como SÚDIGO BRITÂNICO! Não americano. 

NUNCA nascido nos EUA. A “certidão de nascimento” de 2008? FALSIFICAÇÃO COMPLETA COMPROVADA FORENSEMENTE – fabricação deliberada do Estado Profundo para instalar seu fantoche globalista!

 

CONSTITUIÇÃO VIOLADA ÀS CLARAS!

 

O Artigo II exige cidadania nata: nascido em solo americano, filho de DOIS pais cidadãos americanos. 

O pai de Obama? Súdito britânico queniano. 

Isso faz de Barack um ESTRANGEIRO por nascimento, por sangue, por lei.  

A Suprema Corte de 1875 deixou bem claro: para ser considerado cidadão nato, ambos os pais precisam ser cidadãos. 

Ele nunca foi elegível. Todos os atos que ele assinou? Nulos e sem efeito!

 

A "FAMÍLIA" OBAMA – PURA PRODUÇÃO TEATRAL DA CIA!

 

O avô foi escolhido a dedo pelas redes da CIA (com ligações diretas com Bush pai). 

Um agente formado em Harvard/Yale. 

Michelle? A operação de inversão definitiva – Joan Rivers revelou dias antes de ser silenciada: 

"Ela é trans". Zero fotos de gravidez verificadas. 

"Filhos"? Adereços emprestados, com rastros apagados da noite para o dia.

 https://t.me/gesaramundial

 

CRISE DO MASTER VAI “COMER” 1/3 DO FUNDO DESTINADO PROTEGER CLIENTES DO SITEMA FINANCEIRO.

 

Diante da crise de liquidez do Banco Master, Banco Central decretou liquidação extrajudicial que irá afetar Fundo Garantidor de Crédito (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

Crise do Master vai “comer” um terço de fundo destinado a proteger clientes do sistema financeiro

Por Roberta Ribeiro

  • 18/11/2025 

Diante de crise de liquidez do Banco Master, Banco Central decretou liquidação extrajudicial que irá afetar Fundo Garantidor de Crédito (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

O Banco Central decretou nesta terça-feira (18) a liquidação do Banco Master após identificar indícios de emissão fraudulenta de títulos — operação que deve custar até R$ 50 bilhões ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC), cerca de um terço de todo o fundo que protege depositantes e investidores do sistema financeiro. 

É o maior resgate da história do FGC e fragiliza a proteção para eventuais crises futuras.

Embora especialistas avaliem como baixo o risco de crise sistêmica que atinja todo o mercado financeiro, a liquidação enfraquece a confiança em bancos de médio porte e levanta dúvidas sobre a capacidade do FGC de absorver impactos futuros de magnitude similar.

O conglomerado Master detém 0,57% do ativo total e 0,55% das captações totais do Sistema Financeiro Nacional (SFN), segundo o Banco Central — porte que, embora limitado, não elimina riscos de contágio para bancos médios.

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) assegura a restituição de até R$ 250 mil por CPF, por instituição, aos clientes que têm depósitos e investimentos no Master. 

Estão cobertos CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), poupança, Letras de Câmbio e depósitos à vista e contas-salário.

Cálculos preliminares de analistas do mercado financeiro indicam que a captação total do FGC é de cerca de R$ 120 bilhões, enquanto os custos com a liquidação do Master podem variar de R$ 40 a R$ 50 bilhões — cerca de um terço de todo o fundo. 

Ainda não há dados oficiais sobre esses valores, que possivelmente só serão finalizados após a liquidação total do conglomerado.

O Banco Central (BC) anunciou nesta terça-feira (18) a liquidação extrajudicial — processo que encerra administrativamente as atividades da instituição — de quatro empresas do conglomerado Master: Banco Master S/A, Banco Master de Investimento S/A, Banco Letsbank S/A e Master S/A Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários.

Uma quinta empresa, o Banco Master Múltiplo S/A, entrou em Regime Especial de Administração Temporária (RAET). 

O regime diferenciado visa preservar o funcionamento de sua controlada, a Will Financeira, diante do interesse de compradores no Will Bank.

O BC designou a EFB Regimes Especiais de Empresas como liquidante. 

Com a liquidação, o BC determinou a indisponibilidade dos bens de duas empresas, três controladores e oito ex-administradores.

A crise do Master escalou ao longo dos últimos meses:

  • Março: BRB anuncia compra de parte dos ativos

  • Maio: Master recorre a R$ 4 bi do FGC

  • Segunda-feira (17): Fictor anuncia compra

  • Terça-feira (18): BC decreta liquidação; Fictor cancela 
  • negócio

A liquidação extrajudicial é decretada pelo Banco Central quando as instituições apresentam dificuldades irreconciliáveis para honrar seus compromissos ou quando violam gravemente as normas. 

No caso do Master, o BC identificou indícios de emissão fraudulenta de títulos.

Após a decisão do BC, o Grupo Fictor cancelou a compra do Master, que havia sido anunciada na segunda-feira (17), em parceria com um fundo dos Emirados Árabes Unidos.

Especialistas veem risco sistêmico limitado

Cristina Helena Pinto de Mello, professora de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(PUC-SP), afirma que é baixo o risco de crise sistêmica atrelada à liquidação do Master. 

"Me parece que não há uma ligação que possa passar para frente, que possa alastrar, como ocorreu, por exemplo, no caso dos Estados Unidos, com a falência do banco Lehman Brothers em 2008", disse. 

A quebra do banco americano gerou um efeito cascata em todo o sistema e teve reflexos no mundo inteiro com a maior crise global em 80 anos.

Da mesma forma, Jorge Ferreira dos Santos, professor de Administração na ESPM, afirma que o porte limitado do Master no Sistema Financeiro Nacional reduz o risco de uma crise sistêmica.

No entanto, o docente alerta para o risco de haver uma corrida aos bancos médios, como o Master. 

Santos chama atenção para um possível efeito contágio para as demais instituições financeiras de médio porte. 

Nesse caso, por conta da liquidação do Master, a confiança dos clientes nessas instituições cairia e eles passariam a buscar os grandes bancos.

"Isso pode provocar uma corrida aos bancos de médio porte e trazer um agravamento da situação, porque o efeito contágio costuma afetar bastante o ecossistema em que a instituição financeira está inserida", comentou.

Interconexão do sistema pode gerar efeito contágio

Apesar da baixa possibilidade de que a crise se alastre de forma generalizada, Marília Milani, head de contencioso do CBA Advogados, avalia que o risco sempre existe, devido à interconexão do sistema financeiro.

"As operações no sistema financeiro são interligadas, e operações financeiras geralmente são realizadas com base na confiança. 

Porém, dentro do Sistema Financeiro Nacional existem estruturas e ferramentas para minimizar eventuais impactos quando é decretada uma intervenção pelo Banco Central, como ocorreu com o Master", disse.

Já o especialista em direito empresarial Henrique Arake entende que a liquidação extrajudicial de qualquer instituição financeira, mesmo de porte menor, como o Master, não pode ser tratada como evento totalmente isolado dentro da teia complexa do Sistema Financeiro Nacional.

"A interconexão é uma realidade estrutural: é improvável que outras instituições e fundos de investimento não possuam títulos de dívida, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), de emissão do Banco Master, ou que tenham exposição a outras operações vinculadas ao Master", afirma.

Fundos de previdência estaduais devem ser afetados

Na mesma linha, Hugo Garbe, professor de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, comenta que há uma exposição relevante de fundos de previdência a títulos emitidos pelo Banco Master, o que amplia o impacto da liquidação e evidencia o papel do efeito multiplicador na economia.

Ele explica que diversos fundos de previdência de servidores estaduais e municipais investiram volumosamente em letras financeiras emitidas pelo Master, sem cobertura do FGC. 

"Juntos, esses fundos aplicaram aproximadamente R$ 1,7 bilhão nesses títulos. 

Em alguns casos, essas aplicações representam fatias expressivas do patrimônio das entidades", disse.

Segundo o professor, o fundo dos servidores do Rio de Janeiro, por exemplo, alocou quase R$ 1 bilhão. 

Municípios como Cajamar, São Roque, Aparecida de Goiânia, Araras e Santo Antônio de Posse também destinaram parcelas significativas de suas carteiras a papéis do conglomerado.

Garbe afirma que a previdência pública envolve um elo direto com as finanças dos municípios e dos estados. 

"Caso os fundos precisem provisionar perdas expressivas, há possibilidade de redução na capacidade de pagamento de aposentadorias, desequilíbrios atuariais e pressão adicional sobre os orçamentos públicos. 

É nesse ponto que o efeito multiplicador se manifesta de forma clara", afirma.

BC atuou rapidamente para conter impactos

Diante dos possíveis agravamentos da crise, a avaliação do mercado é de que o Banco Central agiu rapidamente para conter a situação e manter a confiança no Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Rafael Junior Soares, professor da PUCPR, comenta que, diante dos indícios de emissão fraudulenta de títulos por parte do Master, o Banco Central foi diligente e atuou rapidamente, a fim de estancar a situação antes que ela se alastrasse e pudesse causar danos maiores ao sistema.

Segundo ele, a garantia do FGC, cuja conta é suficiente para ressarcir todos os investidores lesados pela liquidação do Master, também é fundamental para manter a confiança no sistema. 

"Aqueles que ultrapassarem o teto de R$ 250 mil entram numa fila, porque tudo aquilo que for liquidado do Banco Master ficará depositado e, eventualmente, será destinado à devolução de valores para esses investidores", disse.

Investidores terão que esperar até reaver recursos

Ainda com essas garantias, o investidor não será ressarcido imediatamente. 

Jorge Santos, da ESPM, afirma que o FGC é muito usado para "propagandear" a venda de produtos de investimento, mas o resgate não é automático e precisa cumprir toda uma burocracia.

"Há um processo regulatório e um processo auditado, inclusive, no qual o FGC vai efetuar pagamentos de acordo com o cumprimento de alguns ritos burocráticos. 

Ou seja, o investidor que perdeu uma quantidade de dinheiro ou que tinha até R$ 250 mil não chega no dia seguinte e saca o dinheiro no FGC", explicou.

De acordo com o professor, após a liquidação — no caso do Master e de outras empresas do conglomerado, que ocorrerá daqui a 120 dias —, o FGC faz uma comunicação na qual, normalmente, figura a lista dos investidores afetados. 

Após a divulgação dessa lista, o prazo para resgate é de aproximadamente 20 a 60 dias úteis.

https://www.gazetadopovo.com.br/economia/liquidacao-banco-master-fgc-riscos/

 

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