☼BMW 1M é diversão em embalagem compacta☼



BMW 1M é diversão em embalagem compacta 
Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliarClique na imagem para ampliarClique na imagem para ampliar
Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliarClique na imagem para ampliarClique na imagem para ampliar
Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliarClique na imagem para ampliarClique na imagem para ampliar

Caso veja a letra M em qualquer BMW, saiba que ali mora um motor mais nervoso.
A letra vem de MotorSport, divisão esportiva da marca bávara, e faltava para a Série 1. Ao contrário do que manda o padrão da marca, o modelo não seria o M1, nome usado em um protótipo de 1979, então a solução foi inverter e criar o 1M.
O esportivo é feito sobre o Série 1 Coupé, carro prestes a ganhar a segunda geração (a do hatch já foi apresentada), e não decepciona para quem espera um visual agressivo que a letra M promete. O cupê tem enormes entradas de ar no para-choque dianteiro, rodas de 19 polegadas e pneus 245/35 na frente e 265/35 atrás. A traseira tem um discreto aerofólio na tampa traseira. As opções de cores também são reduzidas, assim, quem pagar R$ 268.600 pelo carro só poderá escolher entre o preto, o branco e o laranja das fotos. O interior, no Brasil, só preto.

 
Hora de acelerar e é preciso estar em forma para ser abraçado pelo banco em forma de concha com avançados apoios laterais. O volante tem pegada esportiva e, pequeno, é um convite para fazer curvas. Tudo está à mão, inclusive a alavanca do câmbio manual de seis marchas com engates que abusam do direito de serem precisos.

Na rápida avaliação feita em uma pista fechada, o 1M visitou alguns limites e não deu sinal de precisar de todos os controles de estabilidade presentes. Apenas o de tração trabalhou nas arrancadas e saídas de curva. Ele tem bloqueio variável do diferencial, que freia a roda que estiver perdendo tração e aumenta a estabilidade.

 
Chegar aos 100 km/h é tarefa rápida. Leva apenas 4,9 segundos e a velocidade não passa dos 250 km/h porque é limitado eletronicamente. Toda força vem do bloco de seis cilindros em linha com 3,0 litros e chega aos 340 cv de potência com ajuda de dois turbos e injeção direta de gasolina. O torque máximo aparece dos 1.500 aos 4.500 giros com força de 45 kgfm e passa aos 50 kgfm com overboost.

As entradas de ar do para-choque dianteiro não estão lá à toa. O sistema de refrigeração é um dos pontos altos do carro. São dois radiadores trabalhando em separado e com fluxo de ar específico. Além de refrigerar, as aletas dianteiras formam uma cortina de ar sobre as rodas, melhorando também a aerodinâmica do esportivo. Para isso, até os retrovisores externos foram pensados para direcionar o ar da melhor forma possível.

 
Quem acelera precisa frear no final da reta e isso o 1M também faz bem. São discos de 360 mm de diâmetro na frente e 350 mm atrás, todos ventilados e perfurados. Além disso, todos os materiais do freio visam menor peso e isso contribui para a boa performance do cupê. Existe ainda a assistência para frenagens em curvas, sistema de compensação de fadiga e uma função que seca pastilhas e discos em caso de chuva.

Chama a atenção também a precisão da direção na hora de tangenciar, obedecendo ao motorista na hora e atendendo nas pequenas correções que a tração traseira impõe ao condutor. Ela tem assistência hidráulica Servotronic.

Do pocket ao monster

Depois de experimentar o leve Série 1M, foi a vez de algumas voltas com o X6M, versão esportiva do "utilitário cupê" da BMW. Com um V8 de 4,4 litros, o grandalhão despeja 555 cv de potência e conta com câmbio automático de seis marchas com trocas seqüenciais por borboletas atrás do volante.

Com um ronco delicioso para os ouvidos de quem gosta de carro, o X6M acelera com vigor e chega aos 100 km/h em 4,7 segundos e a velocidade também é limitada a 250 km/h. A força também vem de dois turbos e a estabilidade, além de todos os controles auxiliares, vem da tração integral.

No mesmo circuito da avaliação do Série 1M, o X6M mostrou o que se pode esperar de um utilitários esportivo. É forte nas arrancadas e retomadas, mas grandalhão demais para a pista. A frenagem é boa, mas é mais lenta do que dos automóveis que dividiam a pista, no caso o 1M e dois M3, um cupê e um sedã. Outro SUV, o X5M, tem o mesmo conjunto mecânico e parecia se comportar da mesma forma no circuito.

O câmbio dá total autonomia pro condutor, só trocando de marcha quando acionadas as borboletas atrás do volante. Faz sozinho o punta-taco nas reduções e sobe as velocidades com uma rapidez invejável aos câmbios automáticos tradicionais. Faz curva sobre trilhos, mesmo com a altura elevada do solo e o tamanho da carroceria. Faz jus à letra M do nome.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

EM DESTAQUE

O CONCORDE BRASILEIRO.

  Da era de ouro dos automóveis fora-de-série brasileiros, na década de 1970, restaram algumas obras-primas quase desconhecidas até mesmo en...

POSTAGENS MAIS ACESSADAS