Fusca movido a energia elétrica

Fusca em versão elétrica

Estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) transformaram o famoso Fusca movido por combustível em um carro elétrico. Além de totalmente ecológica, a versão também é mais econômica. Com um custo de R$ 0,07 por quilômetro rodado, a velocidade pode chegar a 60 km/h - um carro comum abastecido com gasolina gasta em média R$ 0,26 por quilômetro.

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O projeto original havia sido desenvolvido há 30 anos por um antigo engenheiro elétrico da universidade, mas só agora, após investimentos de empresários de Londrina, foi finalizado. O veículo foi apresentado na Semana Nacional de Ciências, em Cornélio Procópio, norte do estado paranaense.

Google confirma mudanças no Gmail

Google confirma mudanças no Gmail para os próximos meses
Trocas de emails ficarão mais parecidas com conversas no Gtalk e serviço se adaptará melhor ao tamanho da tela do usuário
Um video que vazou no YouTube mostra como será a nova interface do Gmail. O serviço de emails da Google, que desde junho ganhou um visual mais parecido com o Google+, deve receber novas mudanças em breve, de acordo com informações do site Cnet.

O porta-voz do Google, Andrea Freund, confirmou que a companhia vai compartilhar mais informações sobre o novo visual do Gmail nas próximas semanas. Ele ainda comentou que o serviço ficará mais limpo, simples e intuitivo.

O vídeo mostra que o Gmail adicionará as fotos do perfil a todos os emails para "tornar as conversas mais reais".
Assim, as trocas de emails ficarão mais parecidas com as conversas do Gtalk.
Além disso, a barra da esquerda vai poder se ajustar de acordo com o tamanho da tela do usuário, assim como a área destinada aos filtros, que poderá diminuir ou aumentar.

A barra de busca também será customizável. Agora, ao clicar na parte de busca, o usuário terá a opção de procurar por assunto, remetente, destinatário, entre outras opções.

O Gmail também ganhará novos temas com imagens de fundo como pedras, gramados ou o pôr do sol.
Algumas novidades no serviço de email podem ser vistas no vídeo abaixo.

Alimentos contra a enxaqueca!

 Alimentos contra enxaqueca

A enxaqueca costuma ser causada por alguns fatores como cansaço, estresse e até uma má alimentação.
Quem sofre com a doença deve procurar um médico para fazer o melhor tratamento. No entanto, alguns hábitos alimentares podem reduzir as crises.

A escritora Wendy Green, em seu livro "50 Coisas que você deve fazer para lidar com a Enxaqueca", ressalta a importância de hábitos saudáveis que previnam o mal estar, muitos deles ligados à alimentação.

Ela descreve, por exemplo, levar em consideração os seguintes hábitos: o que você comeu nas últimas 24 horas que antecederam a crise de enxaqueca? Você tomou vinho, sucos industrializados, chá ou café?

É necessário anotar os detalhes do que foi ingerido no dia a dia, para diagnosticar o que pode ter causado as crises.

Wendy ainda sugere os melhores alimentos que combatem a dor.

Arroz, frutas, nozes, queijos, iogurtes, verduras, pães integrais, grãos e cereais, leite desnatado e carnes e peixes magros são alimentos que proporcionam bem estar, porque são fontes de carboidratos e triptofano, substâncias que estimulam a produção de serotonina, promovendo bem estar.

Dos embutidos e em conserva, porém, você deve passar longe. E nunca fique mais de quatro horas sem comer, pois pular refeições baixa os níveis de açúcar, provocando a dor.

Aveia, feijão, batata, ervilha, verduras, sementes e purê de tomate, alimentos ricos em magnésio que são aliados contra a dor. Evite o excesso de bebida alcoólica, que afeta a absorção do nutriente.

Além disso, beber bastante água também ajuda a amenizar as crises. Se você não toma chá, café ou refrigerante à base de cola, uma xícara ou copo ajuda a cortar a enxaqueca.

É que a cafeína contrai as veias dilatadas ao redor do cérebro e aumenta a eficácia dos analgésicos. Já quem tem o hábito de ingerir essas bebidas e para, sofrerá, porque os vasos sanguíneos tendem a dilatar. O ideal é controlar o consumo da substância, não ultrapassando três xícaras de café por dia.

Por Jessica Moraes

Pela primeira vez em 10 anos, saem mais imigrantes do que entram na Espanha

Pela primeira vez em 10 anos, saem mais imigrantes do que entram na Espanha
O que as leis migratórias não conseguiram, a crise econômica está fazendo: provocar um êxodo de estrangeiros na Espanha. Pela primeira vez em dez anos, o número de imigrantes que deixam o país é maior do que os que chegam.   O Instituto Nacional de Estatística (INE) comprovou que, nos nove primeiros meses de 2011, o saldo migratório foi negativo. Entraram 317.419 pessoas e 359.692 voltaram aos seus países de origem.

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O informe do INE, Estimativas da População Atual, indica as perspectivas a médio prazo. O governo calcula que em uma década o país perderá meio milhão de habitantes com o êxodo de imigrantes, a queda da taxa de natalidade e os falecimentos.
A virada é significativa. No boom da imigração, antes da crise, entraram em média por ano 750 mil pessoas, saindo 220 mil.
"Aparentemente é um reflexo direto da falta de recursos. Os imigrantes desempregados, sem alternativas de apoio, esgotaram suas fontes econômicas. Mas é mais profundo do que isso: acreditam que a crise vai ser longa", disse à BBC Brasil Vicente Rodríguez, professor de Investigação Econômica e Geográfica do Conselho Superior de Investigações Científicas.
"Muitos imigrantes vêm resistindo na economia informal à espera de que a crise termine. Mas está se estendendo o conceito de que a situação não vai melhorar tão cedo e que seus países de origem estão melhor do que a Espanha neste momento", completou.
Nacionalidades
"Os imigrantes desempregados, sem alternativas de apoio, esgotaram suas fontes econômicas. Mas é mais profundo do que isso: acreditam que a crise vai ser longa"
Vicente Rodríguez, professor de Investigação Econômica e Geográfica do Conselho Superior de Investigações Científicas
O perfil dos que retornam é de homens (72%), entre 30 e 39 anos, ilegais (84%), que estiveram em média três anos na Espanha e de origem sul-americana.
Os brasileiros são a terceira nacionalidade com mais regressos, depois de bolivianos e argentinos.
Segundo o Observatório Permanente para Imigração, em setembro a população de brasileiros diminuiu 12,98%, enquanto os argentinos caíram 16,45% e os bolivianos 23,53%.
O êxodo de imigrantes cumpre em parte um programa do governo. Quando apresentou em 2008 o plano de retorno voluntário, oferecendo ajudas a quem quisesse regressar, o Ministério do Trabalho estimou a saída de 100 mil pessoas.
Mas a crise criou duas circunstâncias não previstas: que os fundos para financiamento dos retornos acabassem antes da hora (a fila de espera supera as 5 mil pessoas) e que grande parte dos emigrantes sejam ilegais.
É o caso da maioria dos brasileiros. Pessoas sem documentação têm mais dificuldades para tentar a vida em outros países europeus e não têm acesso às ajudas sociais da Espanha.
O plano de retorno voluntário financia basicamente os estrangeiros em situação legal, que aceitem receber 40% do seguro desemprego na Espanha e os 60% restantes nos seus países de origem. Três de cada quatro retornados estão neste grupo.
Caridade e inadimplência
Para os ilegais que querem voltar, mas não tem dinheiro para as passagens, a solução virou a caridade das associações de imigrantes e ONGs.
Muitos imigrantes acabam deixando dívidas quando abandonam o país
"A demanda é tanta que tivemos que fazer um filtro para atender só a casos de especial vulnerabilidade. Doentes, mães solteiras, famílias com muitos filhos ou com parentes deficientes... Gente que não tem saída mesmo", explicou à BBC Brasil o diretor de área de imigração da Cruz Vermelha, José Javier Espinosa.
"Damos a eles as passagens aéreas e um pequeno auxílio para o momento do desembarque", disse ele, afirmando também que os brasileiros estão em segundo lugar entre as nacionalidades com mais pedidos de ajuda, depois dos argentinos.
O êxodo dos imigrantes que não só fogem da crise, mas também das dívidas assumidas na Espanha, provocou um aumento histórico da taxa de inadimplência: 266% em um ano.
Segundo o Banco Central, as dívidas, principalmente pelos créditos imobiliários - as subprimes locais -, levaram o país ao maior índice de calotes dos últimos 16 anos. E os imigrantes tem taxas de inadimplência dez vezes mais altas do que os espanhóis.
Esse panorama despertou o interesse dos bancos latino-americanos, que estão comprando dívidas de imigrantes.
O banco equatoriano Pichincha comprou o espanhol Bankia R$ 15 bilhões de créditos de financiamento de alto risco (empréstimos que superam os 90% do valor do bem adquirido). Com esse acordo os equatorianos, que deixaram dívidas na Espanha passam a ter que pagá-las no seu país ao banco local, com o risco de sofrer embargos ali.
Já há negociações também com bancos de Colômbia, Bolívia e Peru.

ONU pede investigação sobre a morte de Khadafi



O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pediu, nesta sexta-feira, uma ampla investigação sobre o momento da captura do ex-líder líbio Muamar Khadafi.
Segundo Rupert Colville, porta-voz do órgão da ONU, ''há muita incerteza sobre o quê aconteceu exatamente. Parece haver quatro ou cinco versões sobre o que ocorreu''.

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Ele afirmou ainda, que ''se você assiste aos dois vídeos (que mostram Khadafi em posse dos combatentes) juntos, eles são bem perturbadores, porque você pode ver alguém que foi capturado vivo e depois (vê) a mesma pessoa morta''.
Colville disse ainda que ''não estamos em posição, neste momento, de dizer exatamente o que aconteceu''.
O coronel Muamar Khadafi, que governou a Líbia por 42 anos, mas foi deposto em uma guerra civil, teria sido morto em decorrência de ferimentos a bala, quando tentava fugir de um grupo de combatentes do Conselho Nacional de Transição da Líbia (CNT).
Fuga
No entanto, as circunstâncias exatas de sua morte permanecem nebulosas e estão circulando diferentes versões sobre a captura do ex-líder.
Após o avanço dos militantes anti-Khadafi em agosto e a tomada da capital do país, Trípoli, por eles, Sirte passou a ser um dos últimos bolsões de resistência dos combatentes leais a Khadafi, em especial o distrito 2, no noroeste da cidade.
Nas primeiras horas da quinta-feira, Khadafi, juntamente com alguns correligionários, teria decidido fugir do Distrito 2 acompanhado de um comboio de veículos, ao perceber o avanço das tropas do governo interino.
O comboio incluía o chefe do Exército, Abu Bakr Younis Jabr, e Mutassim, um dos filhos do coronel. Khadafi e sua comitiva teriam tentado atravessar uma região controlada pelo Conselho Nacional de Transição.
Ataque aéreo
Por volta das 8h30 do horário local, o comboio teria sido alvo de um ataque aéreo de jatos franceses da Otan.
A agência de notícias Reuters entrevistou fontes ligadas aos combatentes pró-governo, que disseram que 15 veículos teriam sido destruídos no ataque.
Líbios foram às ruas celebrar a morte do líder deposto
O coronel e possivelmente dois correligionários teriam conseguido escapar e se esconder dentro de um cano de drenagem cheio de lixo.
Os milicianos pró-governo foram se aproximando do local do esconderijo improvisado. O combatente Salem Bakeer disse à agência de notícias Reuters: ''Nós começamos atirando contra eles com canhões anti-artilharia, mas não adiantou''.
''Depois, fomos a pé. Um dos homens de Khadafi saiu agitando o seu rifle no ar...assim que ele viu meu rosto, começou a atirar contra mim.''
''Creio que Khadafi deve ter dado ordens para que eles parassem. 'Meu mestre está aqui, meu mestre está aqui', ele disse. 'Muamar Khadafi está aqui e ele está ferido''', relatou.
Khadafi capturado
O coronel foi capturado, com ferimentos graves, por volta do meio-dia.
Imagens exibidas pela TV Al-Jazeera mostram Khadafi atordoado e confuso gesticulando enquanto está sendo conduzido pelos rebeldes.
A sequência de eventos a seguir é que não é clara.
Ferimentos à bala
Mahmoud Jibril, o primeiro-ministro do governo interino líbio, disse, em entrevista coletiva, que a partir do ''exame pós-mortem'' concluiu-se que Khadafi havia morrido em decorrência de ferimentos à bala.
Jibril disse que forças do governo capturaram o coronel, que não opôs resistência. Em seguida, eles teriam transportado Khadafi em um dos veículos do comboio das forças ligadas ao CNT.
Rebelde diz que Khadafi estaria portando uma de suas armas de ouro
''Quando o carro estava em movimento, ele foi pego no fogo cruzado entre os revolucionários e as forças de Khadafi e foi atingido por uma bala na cabeça'', afirmou Jibril, citando o exame.
Mas o premiê acrescentou que ''o legista não soube me dizer se o tiro veio dos revolucionários ou das forças de Khadafi''.
De acordo com Jibril, o coronel morreu apenas alguns minutos depois em um hospital.
Últimas horas
Salem Bakeer disse à Reuters: ''Nós entramos e trouxemos Khadafi. Ele estava dizendo: 'O que há de errado? O que há de errado? O que está acontecendo?' Então, nós o levamos e o colocamos em um carro.
Um homem que disse ter testemunhado o momento da captura afirmou que Khadafi levou um tiro de uma pistola 9 milímetros na região do abdômen, por volta das 12h30 do horário local.
Um representante do CNT, Abdel Majid Mlegta, disse à Reuters que Khadafi havia sido ferido nas duas pernas. ''Ele também foi ferido na cabeça. Houve muitos disparos contra o grup em que ele se encontrava e ele morreu''.
Às 16h30, Jibril confirmou que Khadafi havia morrido, dizendo ''estamos esperando por este momento há muito tempo. Muamar Khadafi foi morto.''
Uma das enviadas da BBC a Trípoli, Caroine Hawley, afirmou nesta sexta-feira que os combatentes líbios que capturaram Khadafi estariam se recusando a entregar o corpo do ex-líder da Líbia ao Conselho Nacional de Transição.

Governo não comenta decisão do STF sobre IPI


Governo não comenta decisão do STF sobre IPI
Os Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) decidiram não comentar a decisão tomada hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF) suspendendo até 15 de dezembro o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados ou montados no Brasil com peças importadas. A decisão do STF tem efeito retroativo.
O aumento da alíquota do IPI estava em vigor desde o dia 16 de setembro, mas a cobrança ainda não foi iniciada. Isso porque o governo fixou um prazo de 45 dias para que o MDIC defina as empresas que serão oneradas com a medida. O recolhimento do imposto com alíquota maior, em 30 pontos porcentuais, seria iniciada em 1 de novembro de forma retroativa.
O governo já havia perdido ações judiciais na primeira instância que questionavam a cobrança imediata do IPI mais elevado. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) estava recorrendo das liminares obtidas pelas empresas. A decisão do STF confirma as decisões dos juízes determinando que a cobrança seja iniciada a partir de 15 de dezembro, 90 dias após a publicação do decreto que fixou as novas alíquotas.
Quinze empresas pediram habilitação ao novo regime. Para escapar da elevação do IPI, a montadora tem que fabricar veículos com, no mínimo, 65% de conteúdo regional médio; investir pelo menos 0,5% da receita bruta total de venda de bens e serviços em atividades de inovação, de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico de produto no País; e desenvolver seis de 11 etapas em pelo menos 80% de sua produção de veículos no Brasil.
As exceções são os carros fabricados no México, Argentina e Uruguai, países com os quais o Brasil tem acordo automotivo. As novas regras de cobrança de IPI valem até 31 de dezembro de 2012.
O imposto para as empresas não habilitadas no regime automotivo ficará entre 37% e 55% para automóveis, 30% para caminhões e 34% para caminhonetes e comerciais leves. Atualmente, o IPI para automóveis varia de 7% a 25%, enquanto caminhões são isentos e caminhonetes e comerciais leves têm tributação de 4%.
O objetivo da medida é proteger a indústria nacional da concorrência de carros coreanos e chineses, muito mais competitivos. As importações de carros cresceram muito este ano em função da cotação favorável do dólar.
A indústria nacional pediu socorro ao governo. A ideia original era definir um novo regime automotivo para o País que privilegiasse a inovação e a eficiência energética. Mas a dificuldade em fechar um acordo com as montadoras fez com que o governo optasse por uma medida temporária.

Sete alimentos que roubam seu cálcio

Sete alimentos que roubam seu cálcio
Neste Dia Mundial da Osteoporose garanta que seu organismo absorva todo o cálcio necessário para prevenir e controlar a doença. Café, chocolate e outros alimentos quase passam por vilões quando o assunto é garantir ossos fortes e saudáveis: diminuem a capacidade do organismo de absorver cálcio. A solução, entretanto, não é bani-los da dieta, já que muitos deles - como os grãos integrais - possuem outros nutrientes essenciais à saúde.

Segundo a nutricionista Juliana Stein, é preciso saber balancear bem: "Para quem já tem doenças nos ossos, como osteoporose, pedimos para não misturar os alimentos fontes de cálcio com os que atrapalham a sua absorção". A clássica combinação de café com leite, por exemplo, deve ser evitada. Conheça esses alimentos e saiba como consumi-los com segurança para os ossos. 

 

 
Encontrado no sal, o sódio aumenta a excreção de cálcio pela urina. A nutricionista Juliana Stein, de São Paulo, recomenda que pessoas com osteopenia ou osteoporose eliminem o chamado sal de adição, aquele que acrescentamos à salada e a outros alimentos. Dica: use como tempero limão, azeite e especiarias. 
Sal

Projeto da assinatura básica lidera ranking de atendimento ao cidadão

20/10/2011 09:00
Projeto da assinatura básica lidera ranking de atendimento ao cidadão
Mais de 2 milhões de pessoas já acessaram os serviços de participação popular da Câmara para manifestar apoio ao projeto de lei que proíbe a cobrança da assinatura básica na telefonia fixa (PL 5476/01), desde 2001. No último mês de setembro, 38.460 ligações (72,6%) de um total de 53.374 consultas ao Disque-Câmara (0800 619 619) se referiam à proposta.
Ao longo dos anos, o projeto tem sido o campeão no ranking de acessos ao serviço. Das ligações do mês passado relacionadas à proposta, apenas uma é contrária a sua aprovação.

Em 13 anos de existência, os serviços de atendimento prestados pela Câmara aos cidadãos já atingiram mais de 5 milhões de consultas. Para valorizar o crescimento da participação popular, a Secretaria de Comunicação da Câmara (Secom) inaugura, com esta reportagem, um espaço nos canais de comunicação da Casa para mostrar o que pensa o cidadão que utiliza esses instrumentos de interação.
Votação demorada
A escolha da proposta que acaba com a assinatura básica na telefonia fixa (PL 5476/01), do ex-deputado Marcelo Teixeira, como o primeiro tema a ser abordado neste novo espaço se deve ao expressivo volume de manifestações registradas, sobretudo, para questionar a demora na votação.
O consumidor Valdeci Marques de Amorim, de Lajinha, em Minas Gerais, é um dos cidadãos que procuraram os serviços de atendimento da Câmara para criticar a cobrança da assinatura básica. "Já pagamos pelas ligações, sendo assim não concordo em pagar indefinidamente pela assinatura básica do telefone", afirmou.
Mesmo favoráveis à proposta, grande parte dos deputados justifica a lentidão na tramitação do projeto pelo fato de existirem outros temas igualmente importantes e também pelo lobby praticado pelas operadoras de telefonia.
"Acho difícil conseguirmos votar em Plenário ainda neste ano", afirma o deputado Dimas Ramalho (PPS-SP), integrante da Comissão de Defesa do Consumidor, a única até o momento a ter analisado a proposta. Para ele, outros temas como a distribuição dos royalties do petróleo devem ter preferência na pauta neste ano.

Vontade popular

O presidente da comissão, deputado Roberto Santiago (PV-SP), concorda que outras propostas consideradas prioritárias devem dominar a pauta nos últimos meses deste ano, no entanto ele reconhece que é preciso dar mais atenção para as demandas que chegam por meio dos sistemas de interação com a sociedade. "O parlamento precisa olhar com mais celeridade e sensibilidade para essas manifestações de vontade da população", disse.
O coordenador do grupo de trabalho destinado à sistematização de instrumentos de participação popular da Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), defende a criação de mecanismos que permitam uma influência mais efetiva dos cidadãos na pauta do Legislativo. Ele critica o fato de um projeto com grande apelo popular, como o PL 5476/01, ainda não ter sido votado.
"Esse volume de apoiamento popular precisa se refletir em uma coisa concreta, até para que esse tipo de mecanismo não cair no descrédito", afirmou. Pimenta é favorável a utilizar as demandas do cidadão como subsídio para que o presidente da Câmara e o Colégio de líderes definam a pauta de votações do Plenário.
No médio prazo, segundo ele, é possível pensar inclusive numa mudança no regimento interno da Câmara para permitir que uma proposta que receba um apoiamento mínimo, ainda a ser definido, possa passar a fazer parte da pauta automaticamente. "Penso numa espécie de portal em que o cidadão digital possa definir o que vai ser votado pela Casa", disse.
Continua:
Íntegra da proposta:
PL-5476/2001 Reportagem – Murilo Souza

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