Os pré-candidatos do PSDB à prefeitura de São Paulo e seus respectivos militantes partem para a ofensiva diante da divulgação de que a cúpula tucana pretende por uma pá de cal nas prévias do partido em benefício da candidatura de José Serra, que negou por mais de uma vez, e de forma enfática, que seria candidato.
Agora, às vésperas do processo eleitoral, os militantes do PSDB convocam um “ato contra o golpe das prévias”.
José Aníbal, Ricardo Trípoli e Andrea Matarazzo mantêm seus nomes no páreo e bancam as prévias, apesar do apelo da bancada do partido em prol da candidatura de José Serra, numa operação de desmonte.
Serra, um desagregador nato, embora seja a opção mais forte dos tucanos, não conseguiu construir isso politicamente, sem evitar o racha.
O PSDB rachou logo no início, em São Paulo.
Não seria desta forma, se Serra assumisse a candidatura há muito mais tempo.
Desmontar as propagandeadas prévias agora é uma bofetada nos pré-candidatos do partido.
E o mais provável que ocorra.
Serra é um fenômeno.
Ele produziu uma inovação conceitual: a reunião que separa.
O PSDB paulista rachou.
Por Charles Carmo
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