Um acidente com cara de presságio: o palanque ambulante caiu na Bahia
Foto: Margarida Neide/Ag. A Tarde/Folhapress
ATUALIZADO ÀS 16H40
Licenciado do emprego de camelô de empreiteiro para caprichar no papel de animador de comício, Lula aproveitou a escala em Salvador, nesta quarta-feira, para engordar o monumental acervo de bravatas, bazófias, vigarices e tapeações eleitoreiras.
Primeiro, o Exterminador do Plural contou que escolheu Dilma Rousseff, em 2010, porque só o neurônio solitário conseguiria enfrentar a marolinha a que se referiu na Bahia como "uma crise econômica sem precedente na história mundial".
Em seguida, canonizou a sucessora pela consumação de dois milagres: "manter os emprego e estabilizar a inflação".
"Ninguém está crescendo mais que o Brasil, a não ser quatro países e que pertencem ao G20″", mentiu o fabricante de postes antes de recomeçar a guerra do eu contra eles.
"Tudo que eles têm medo é saber que, a Dilma eleita, eles fica dizendo: 'Dilma vai ser reeleita para ficar mais quatro ano e depois vem um tal de Lula e vai ficar mais quatro?' Uma coisa eu digo para vocês: em 2018, eu vou estar com 72 anos.
Enquanto eu tiver força para brigar por esse país, eu não vou permitir que aqueles que não fizeram nada pelo Brasil em 500 anos voltem".
Zanzando pelo palco, ocorreu-lhe a má ideia de cumprimentar a turma na fila do gargarejo. Acabou caindo do palanque, como sugere a foto.
Ou caindo no palanque, como mostra o vídeo abaixo. Tanto faz.
A crescente repulsa ao PT, captada por todas as pesquisas eleitorais, avisa que a queda de Lula foi mais que um acidente.
Foi um presságio.
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