Na eleição da Venezuela, a política externa brasileira faz
água e não consegue segurar os ímpetos ditatoriais de Nicolas Maduro.
A
radicalização do chavista e a ascensão de Mauricio Macri na Argentina colocam o
Brasil em situação delicada, afastando a possibilidade de “proteger” o ditador
Maduro e esconder a monumental fraude que prevêem os observadores da Unasul
prevista na eleição parlamentar da Venezuela em 06 de dezembro.
Rodrigo Turrer
da Época faz traz uma radiografia acurada do “circo” montado por Nicolas Maduro
que poderá desencadear uma sangrenta guerra interna com milhares de morte
e a dizimação física da oposição, aos moldes do Castrismo nos anos 60 em
Cuba.
Aparentemente não há espaço para isso, mas de um “LOUCO DE TODO O GÊNERO”
pode se esperar tudo.
Desde que as eleições
legislativas na Venezuela foram confirmadas, em maio deste
ano, o presidente do país, Nicolás Maduro, faz de
tudo para obter “a mais importante vitória em 16 anos”, como ele mesmo
classifica.
No seu caso, fazer de tudo é relativamente fácil. Sem as amarras da
lei, já que o chavismo controla todo o sistema judicial e eleitoral do país, a
farra é generalizada.
A campanha eleitoral venezuelana tem candidatos
governistas com tempo de sobra na TV estatal e nenhum espaço para os da oposição,
uso de recursos públicos e inauguração de obras públicas com a presença dos
candidatos do governo, entrega de eletrodomésticos, casas e comida, cassação e,
se preciso, até prisão de candidatos da oposição.
Coisas assim
são comuns na Venezuela,
um país destruído pela amalucada ditadura chavista.
Mesmo com tantos abusos de poder e vantagens comparativas, às vésperas do
pleito do dia 6, pesquisas mostravam que as coisas estão ruins para Maduro e
sua turma de seguidores de Hugo Chávez.
Pela
primeira vez em 16 anos, a oposição representada pela Mesa da Unidade
Democrática (MUD) poderia assumir o controle do Parlamento, com 58% das
intenções de voto, em comparação a 32% do governismo.
O ápice da escalada
repressora eleitoral aconteceu em um ato em Guárico, no centro do país.
Luis
Manuel Díaz, secretário-geral da Ação Democrática (AD), foi morto a tiros
enquanto discursava, por um homem que passava em um carro.
Maduro e o número
dois do chavismo, Diosdado Cabelo, disseram que o assassinato era resultado de
um “acerto de contas entre bandidos”.
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