O
desembargador e juiz eleitoral aposentado Ilton Dellandréa afirmou, ao analisar a segurança do
sistema eleitoral brasileiro, que o ato de modificar o endereço do voto
registrado em uma urna eletrônica pode ser feito com mais facilidade que a
inoculação de um vírus em um computador.
Ele
diz: "Um computador, por mais
protegido que esteja, é potencialmente vulnerável a vírus e invasões cujos
métodos se aperfeiçoam na mesma proporção dos aplicativos protetores.
Desconfio
que algumas empresas proprietárias de antivírus mantêm um setor específico para
criar os que elas próprias, depois, vão eficientemente combater.
É a melhor
explicação que encontro para a propagação dessa praga cibernética - -
A urna
eletrônica usada nas eleições do Brasil é semelhante a um micro. É programada
por seres humanos e seu software é alterável de acordo com as peculiaridades de
cada pleito.
Por ser programável pode sofrer a ação de maliciosos que queiram
alterar resultados em seus interesses e modificar o endereço do voto com mais
facilidade do que se inocula um vírus no seu micro via Internet.
Além disto,
pode desvendar nosso voto, pois o número do título é gravado na urna na mesma
ocasião e fica a ela associado.
Há várias formas de se fazer isto.
Por exemplo:
é possível introduzir um comando que a cada cinco votos desvie um para
determinado candidato mesmo que o eleitor tenha teclado o número de
outro".",Leia mais.
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