O ministro certamente se sentiu
panaca...21/04/2018
O ex-governador Sérgio Cabral, homem que usou
e abusou das farras com o dinheiro público e que tem enorme responsabilidade
pela atual situação do Rio de Janeiro, mesmo na condição de presidiário,
conseguia um tratamento extremamente diferenciado, em Benfica.
O juiz Marcelo Bretas tentou acabar com essas
regalias, determinando a sua transferência para o presídio federal de Campo
Grande (MS).
O ministro Gilmar Mendes não permitiu e acatou
recurso da defesa de Cabral, mantendo-o no aconchegante presídio de Benfica.
Algum tempo passado e com a continuação das
denúncias sobre as benesses de Cabral, como ele é réu também em Curitiba, o
juiz Sérgio Moro determinou a sua transferência para a capital paranaense.
Na época, Gilmar estava de férias e não teve
quem socorresse o ex-governador, que acabou sendo transferido.
Tão
logo retornou das ‘merecidas’ férias, Gilmar já tinha em sua mesa um novo
recurso de Cabral, pedindo o seu retorno para o Rio.
Prestativo, novamente Gilmar deferiu.
Todavia, como a nova decisão não explicitava o
presídio, Bretas deu a volta em Gilmar e mandou Cabral para Bangu 8.
Na nova morada, Cabral não tem qualquer regalia
e é tratado como preso comum, em condições bem mais duras do que em Curitiba.
Só sai da cela por duas horas diárias.
Em Benfica, por exemplo, as celas abriam às 8h,
fechavam às 18h e ele circulava pelo presídio o dia inteiro.
Se deu mal...
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