🔴 MORO REAGE E ARREBENTA COM MANOBRA DO "STF" PARA TIRAR LULA DA CADEIA.

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 A Lava Jato reagiu nesta quinta-feira, às acusações do ministro Gilmar Mendes, do Supremo, que no Plenário da Corte, quarta, 11, afirmou que ‘a corrupção chegou ao Ministério Público Federal’. 


Gilmar citou o ex-procurador Marcelo Miller, envolvido no caso JBS, e também Diogo Castor, que integra a força-tarefa da Lava Jato no Paraná. 


+ ‘Esse sujeito fala com Deus?’, diz Gilmar sobre Moro Em nota, a Lava Jato do Ministério Público Federal se disse ‘surpreendida’ e atribuiu a Gilmar ‘absoluta falta de seriedade’. 


+ Gilmar aponta ‘um tipo de perversão em cada um de nós’ “Lançou contra o procurador da República Diogo Castor de Mattos notícias antigas e falsas a respeito do comportamento deste na Operação Lava Jato”, diz o texto. 


+ ‘É como se o diabo tivesse nos preparado um coquetel’, diz Gilmar “A fala do ministro Gilmar Mendes desbordou o equilíbrio e responsabilidade exigidos pelo seu cargo”, afirmam os procuradores da Lava Jato. 


Eles alegam que o ministro faz ‘não só acusações genéricas e sem provas contra a atuação do Ministério Público Federal, mas especialmente imputações falsas contra o procurador da República Diogo Castor de Mattos com base em notícias antigas e em suposto ‘ouvir dizer’ de desconhecidos advogados, mentiras já devidamente rechaçadas em nota pela força-tarefa Lava Jato em Curitiba em 12 de maio de 2017′. 


A nota esclarece o caso do procurador Diogo Castor. 


“A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal em Curitiba informa que o procurador da República Diogo Castor de Mattos não atuou e não atua em nenhum dos casos ou processos envolvendo o empresário João Santana de Cerqueira Filho.” 


João Santana foi marqueteiro do PT. 


Ele e a mulher Mônica Moura foram presos na Operação Acarajé, desdobramento da Lava Jato. 


Os procuradores observam que o acordo de delação de João Santana ‘foi celebrado com a Procuradoria Geral da República em 8 de março de 2017, antes do escritório Delivar de Mattos e Castor Advogados (que tem como um dos sócios Rodrigo Castor de Mattos, irmão do procurador) assumir a defesa do empresário em 17 de abril de 2017’. 


O procurador atua na operação Lava Jato desde abril de 2014. O escritório ingressou na representação de Santana em abril de 2017. 


“Acrescenta-se que Rodrigo Castor de Mattos, embora permaneça como sócio do escritório citado, deixou a defesa de Santana em maio do ano passado.” 


A Lava Jato dá o troco e faz menção a um polêmico capítulo do ministro – sua proximidade com o empresário Jacob Barata Filho, o ‘Rei do Ônibus’, alvo da Lava Jato no Rio. 


“Como se pode ver, o procurador da República Diogo Castor de Mattos na força-tarefa Lava Jato não atuou na investigação de João Santana por decisão própria, indo além das exigências éticas e legais da magistratura, comportamento esse que o próprio ministro Gilmar Mendes não observou quanto ao seu impedimento em medidas judiciais relativas ao investigado Jacob Barata Filho.” 


“A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná presta estes esclarecimentos à população para não ficar indefesa diante do reiterado sentimento negativo do ministro Gilmar Mendes com o sucesso da Operação Lava Jato em desbaratar organizações criminosas que atuavam no poder público federal e com as mudanças positivas que o combate à corrupção trazem para a Justiça brasileira, bem como para mostrar sua indignação com o destemperado uso de falsas notícias e supostas intrigas de advogados desconhecidos em relação ao procurador da República Diogo Castor de Mattos.”

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