O MAIS SOMBRIO 7 DE SETEMBRO DE NOSSAS VIDAS,

 

Veja mais comentários sobre o assunto assistindo ao vídeo abaixo:



Difícil pensar num 7 de setembro que poderia ser mais sombrio do que este, de 2023.

O Brasil, hoje, é um país completamente corrompido e a única comemoração que podemos ver é dos bandidos e de seus defensores pelo brado de independência contra a própria justiça.

O que mais marca nesse 7 de setembro é justamente a AUSÊNCIA de povo, marcando o dia com uma demonstração da “democracia sem povo” dos socialistas no Brasil.

Mas eles não se importam com isso!

Para eles o que importa é terem nas mãos os meios de poder sem se importar se 99,9% do povo é contra.

Se eles tiverem os meios de poder, estão satisfeitos, como acontece em qualquer regime autoritário de cunho marxista.

Essa mesma satisfação podemos ver, por exemplo, na capa do jornal O Globo de hoje. Veja o destaque:

O Globo é uma espécie de porta-voz do governo hoje em dia, um órgão de propaganda muito bem pago para isso e coloca na capa “Desfile protocolar e presença de chefes de poderes marca volta a normalidade”.

É preciso ser muito CÍNICO para falar em “normalidade” um dia depois da decisão que anulou completamente a Lava-Jato, e que coloca o descondenado como uma “vítima” do sistema de justiça e, inclusive, dirige procuradores, juízes e as pessoas que participaram da operação para a punição na inversão COMPLETA do senso de justiça.

Eis a “normalidade” comemorada pelo O Globo: o velho establishment podre dando as cartas enquanto nós perdemos as nossas liberdades com a possibilidade de ser censurado, perseguido por simplesmente fazer críticas.

Eles chamam isso de “plena democracia”, enquanto nos anos anteriores tínhamos centenas de MILHARES de pessoas nas ruas para comemorar de fato o 7 de setembro.

Relembre vendo as imagens abaixo:

Veja a íntegra do discurso de Jair Bolsonaro no 7 de setembro em Brasília -  Notícias Agrícolas
Brasília, 2022
Bolsonaro usa 7 de Setembro no Rio de Janeiro para pedir votos | Rio de  Janeiro | G1
Rio de janeiro, 2022

Hoje, tudo o que nos restou:

Imagem
Desfile cívico-militar -

 Brasília, 2023

Ora, nem com uma ordem nos Ministérios para alguns servidores irem - especialmente os de cargos comissionados - é possível comparar com o que tivemos nas comemorações anteriores.

Neste ano, tivemos até a “onça conservadora”, Soraya Thronicke, dizendo que “finalmente tivemos um 7 de setembro sem medo de um golpe”, como se o golpe não tivesse sido dado justamente nesse estado de coisas…

Soraya Trhonicke

Outro militante de redação, desta vez do

 Globo News, enfatiza:

 “Estamos vivendo um novo momento. Esperemos que fique para trás aquele momento em que no Brasil havia um risco para a nossa democracia. 

Por que resistimos? 

Porque nossas instituições estavam fortes”.

Essas são as mesmas “fortes instituições” que basicamente descondenaram Lula e o alçaram à presidência novamente.

Se observarmos as imagens do desfile, veremos que de fato não há povo. 

O que há é um descondeando dando “tchauzinho” para o vento e a primeira-dama, no dia da independência do Brasil, vestida de vermelho, a cor de seu partido, não da bandeira de sua pátria.

O ministro da propaganda do governo, extremista de esquerda, Paulo Pimenta afirmou logo mais cedo que “hoje é um dia de devolver o 7 de setembro para o povo brasileiro”.

Imagem

Só faltou combinar com o povo que não apareceu para a manifestação dos socialistas.

Para finalizar, chegou até mim, pelas mãos do grande escritor Flavio Gordon, um discurso de Carlos Lacerda, onde percebemos o quanto a história é cíclica, e serve para todos nós como uma mensagem de esperança que tanto precisamos neste momento:

“A crise moral e a crise material em que a nação se debate não são as únicas forças com que ela conta. 

Esta mesma hora, em muitos lugares do Brasil, há quem reze, há quem pense, há quem fale, há quem trabalhe com a cabeça, com os braços, por um progresso ao qual não faltará sentido na medida em que não nos separemos, não nos percamos, não nos deixemos vencer pelo cansaço.

Cada qual no seu lugar, por mais modesto que lhe pareça, tem algo a fazer pela terra em que vive, na qual nascem os que vão suceder ao seu esforço e hão de julgá-lo. 

Cada qual pode fazer alguma coisa, e todos querem fazê-la, para que o Brasil invés de afundar na ignomínia, ressurja.

Para que a liberdade não pereça. 

Para que a honra prevaleça e o bem estar do povo, afinal, surja do trabalho e da inteligência do próprio povo.

Neste momento do mundo, de apreensões e de perspectivas que vão desde a da destruição a deslumbrante visão de uma humanidade redimida, o Brasil depende mais do que nunca do amor de seus filhos. 

Não continuamos a ser os cidadãos conformados de uma nação na qual quem rouba é quem manda mais e quem mais manda mais rouba. 

Não sejamos o paraíso do tolo e a delícia do esperto. Façamos deste país uma nação consciente.

Confiante nas perspectivas do poder, serena em face das dificuldades a vencer, mas decidida a enfrentá-las e realizar na América uma civilização democrática, na qual, em feliz união, liberdade e autoridade se combinem.

Ao povo que acreditou em nós, some-se o outro: o que foi intrigado conosco, o que acreditou na calúnia, e pensando que se libertava, serviu ao que há de mais tenebroso no pântano: os batráquios que pedem rei, os corruptos que se medem pela fortuna que amontoam a custa da miséria alheia, os mandarins da República, os donos de todos os privilégios, os príncipes da corte maldita, os plebeus de um pátio de ambições horríveis, os cúpidos, os vorazes, os que dominam o Brasil há vinte e tantos anos e se habituaram a ter este país como uma estância sua e este povo como seus meros colonos."

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