O Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de nível laranja (perigo)
para uma onda de calor que deve atingir o Brasil até o dia 22 de setembro.
Os locais mais afetados devem ser:
- Mato Grosso do Sul,
- São Paulo,
- Mato Grosso,
- norte do Paraná,
- oeste de Goiás,
- sudoeste de Tocantins
- e a região do Triângulo
Mineiro.
É possível
ver uma lista completa dos municípios inclusos no aviso de onda de calor aqui.
Área do aviso de onda de calor válido entre os dias 18 e 22 de setembro. / Inmet
Segundo os
protocolos internacionais seguidos pelo Inmet, o aviso meteorológico é emitido
quando as temperaturas, neste caso as máximas, ficam pelo menos 5 °C acima da
média histórica do período.
A previsão
é de que as temperaturas passem dos 40 °C em áreas das regiões Centro-Oeste e
Norte, e no interior de São Paulo.
Junto com a
onda de calor, há previsão de baixos índices de umidade relativa do ar para a
área de abrangência do aviso.
Os avisos
podem ser amarelos (perigo potencial), laranjas (perigo) ou vermelhos (grande
perigo) e a intensidade está relacionada ao número de dias consecutivos do
fenômeno.
O aviso de
onda de calor foi emitido às 11h de segunda e deve permanecer até as 18h da
sexta-feira (22).
No entanto,
o Inmet aponta uma possível piora da situação a partir de sábado (23). Por
isso, o aviso será reavaliado diariamente ao longo da semana.
Previsão para as temperaturas máximas de segunda-feira (18) até sábado (23). / Inmet
O que é uma onda de calor?
Segundo o Inmet, uma onda de calor é promovida por condições de tempo predominantemente seco, com aumento da insolação.
O fenômeno é favorecido pela subsidência
atmosférica – quando a pressão atmosférica entre os níveis médios e a
superfície aumenta, gerando um aumento na temperatura da massa de ar.
Esse padrão
de subsidência atmosférica, junto ao escoamento dos ventos níveis superiores da
atmosfera, faz com que a onda de calor persista.
Conforme explicou a meteorologista da MetSul, Estael Sias, à CNN: “[O calor] cria o mecanismo de feedback, em que o ar seco esquenta mais a atmosfera e a atmosfera acaba deixando o ar mais seco.
Ele forma uma verdadeira cúpula de calor.
A
gente tem que imaginar como se fosse uma tampa de panela segurando esse calor
em superfície e a cada dia que passa mantendo esse ar seco”.
Apesar da
prevalência de tempo seco, dentro da onda de calor também podem ocorrer chuvas
intensas localizadas.
CNN Brasil
FONTE: terrabrasilnoticias.com
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