Vestuário proporciona os mesmos sentidos e sintomas de uma pessoa de idade. Objetivo é planejar cidades do futuro para esse tipo de público | |
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Como você se imagina aos 60, 70 anos? Ou, se você já alcançou essa faixa etária, quais são as principais dificuldades enfrentadas com a perda da virilidade, energia e vigor, vistos no auge da sua juventude?
Para dar esse tipo de sensação aos mais jovens, pesquisadores do MIT criaram uma roupa que proporciona ao usuário os mesmos sentidos e sintomas de uma pessoa com 70 anos de idade, justamente para entender os problemas que muitos idosos estão sujeitos, todos os dias.
Intitulado AGNES, o aparelho foi desenvolvido e calibrado para se aproximar ao máximo das condições motoras, visuais, de flexibilidade, destreza e força de um indivíduo acima dos 70 anos. Até o momento, o vestuário eletrônico é utilizado em pessoas que serão responsáveis pelo planejamento das cidades no futuro - como arquitetos, engenheiros e designers -, para que se possa ver de perto a estrutura oferecida pelos municípios a pessoas da terceira idade.
A roupa já foi testada em lojas, transportes públicos, casas, bairros, carros, ambientes de trabalho e outros lugares. Tudo para aumentar a experiência de como um idoso se comporta diante das dificuldades. Para recriar essa dinâmica, os pesquisadores utilizaram cintos e braçadeiras que limitam a mobilidade dos joelhos e cotovelos. Nos braços, cintos foram conectados ao calcanhar, impossibilitando o movimento dos ombros.
Além disso, tiras de tecido foram colocadas no cinto e nos sapatos para diminuir a flexibilidade e encurtar o passo do indivíduo. Já o capacete simula a medula espinhal, dando ao usuário uma sensação de curva na coluna vertebral, que geralmente ocorre com o envelhecimento.
Para dar esse tipo de sensação aos mais jovens, pesquisadores do MIT criaram uma roupa que proporciona ao usuário os mesmos sentidos e sintomas de uma pessoa com 70 anos de idade, justamente para entender os problemas que muitos idosos estão sujeitos, todos os dias.
Intitulado AGNES, o aparelho foi desenvolvido e calibrado para se aproximar ao máximo das condições motoras, visuais, de flexibilidade, destreza e força de um indivíduo acima dos 70 anos. Até o momento, o vestuário eletrônico é utilizado em pessoas que serão responsáveis pelo planejamento das cidades no futuro - como arquitetos, engenheiros e designers -, para que se possa ver de perto a estrutura oferecida pelos municípios a pessoas da terceira idade.
A roupa já foi testada em lojas, transportes públicos, casas, bairros, carros, ambientes de trabalho e outros lugares. Tudo para aumentar a experiência de como um idoso se comporta diante das dificuldades. Para recriar essa dinâmica, os pesquisadores utilizaram cintos e braçadeiras que limitam a mobilidade dos joelhos e cotovelos. Nos braços, cintos foram conectados ao calcanhar, impossibilitando o movimento dos ombros.
Além disso, tiras de tecido foram colocadas no cinto e nos sapatos para diminuir a flexibilidade e encurtar o passo do indivíduo. Já o capacete simula a medula espinhal, dando ao usuário uma sensação de curva na coluna vertebral, que geralmente ocorre com o envelhecimento.
Havia também um colar cervical, que reduziu a rotação e extensão da espinha. Óculos amarelos simularam as dificuldades de visão que surgem com a idade, e tampões de ouvido foram os responsáveis pelos problemas de audição. Por fim, os sapatos foram desenvolvidos para reduzir o equilíbrio, também muito comum com o passar dos anos.
Assista abaixo um vídeo que mostra os testes feitos com o AGNES:
Esse talvez seja o primeiro projeto que poderá ir muito além de como reproduzir as dificuldades enfrentadas pelos idosos, possibilitando um campo de compreensão muito maior. A população mundial está se tornando mais velha, devido ao aumento na expectativa de vida e a baixas taxas de natalidade. Contudo, o mundo ainda não está preparado para suportar a grande quantidade de pessoas na terceira idade, que possuem diversos problemas de mobilidade e visibilidade.
Esse talvez seja o primeiro projeto que poderá ir muito além de como reproduzir as dificuldades enfrentadas pelos idosos, possibilitando um campo de compreensão muito maior. A população mundial está se tornando mais velha, devido ao aumento na expectativa de vida e a baixas taxas de natalidade. Contudo, o mundo ainda não está preparado para suportar a grande quantidade de pessoas na terceira idade, que possuem diversos problemas de mobilidade e visibilidade.
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